Viúva Negra | L.S

49. Eu Sobre Mim Mesmo

Olá!
Capítulo dedicado para Emily, meu nenezin.

Não esqueçam de comentar e votar, pls!
Desculpa qualquer errinho, meus olhos estão ardendo de tanto escrever. Não consegui corrigir tudo bonitinho como sempre.

Leiam com Bohemian Rhapsody - Queen.
Tenham uma boa leitura, y'all.

"Sou o fogo que queima pela ponta dos dedos e incendeia o coração mais nefasto.

Sou a noite de mil dias que infesta a escuridão que habito.

Sou o gato que caminha como um andarilho em direção a uma terra prometida.

Sou o Nada disfarçado de Algo.

Sou o fruto do que se foi sem ter jamais partido.

Sou algo quebrado que nunca foi inteiro."

— Noemi Mutti, um poema de Eu sobre Mim Mesmo.

LOUIS WILLIAM TOMLINSON - P.O.V

Eu menti sobre muitas coisas.

A primeira delas é que eu odiava o Edmundo.
Na realidade, ele é meu personagem favorito de Crônicas de Nárnia.

Outra mentira: eu nunca cursei literatura.
Nunca fui um aluno de faculdade super engajado com uma vida pacata, mesmo que eu tenha tentado muito que isso fosse verdade absoluta na minha vida.

Eu nunca fui Louis Smith.

Sempre fui um conjunto perfeito e bem arquitetado de manipulação e crueldade. Pelo menos, eu fui doutrinado a passar a minha vida inteira pensando nisso. Que eu era merecedor de tal tratamento, pois eu era uma pessoa ruim por dentro, tanto por instinto quanto por gostos.

E descobrir que a minha vida foi um plano ambicioso de um sádico, foi o estopim para que minha linha inteira de raciocínio rompesse.

Fui destruído por quem mais deveria me amar.

Não estou contando essa parte porque quero sua pena, estou contando a minha história pelos meus lábios caluniosos e a minha boca usurpada de mentiras.

Eu não sou uma pessoa boa.
Eu nunca fui.

Mas durante um tempo, eu tentei ser.
Considerei sair da facção do meu pai, pois eu via minha vida inteira sendo usada para fazer ruindades sem cabimento. Ser usado como uma luva para planos cada vez mais cruéis. Nunca me questionaram de verdade porque eu saí da máfia, já que eu amo tudo o que vivo lá.

Eu saí porque tentei ser bom. Eu saí porque me venderiam para um alfa que eu ao menos conhecia. Eu saí porque, por todos os deuses, eu sempre quis ser bom.

Não durou muito.

Quando eu fui para Nova York, achei que poderia ter mantido todos meus irmãos comigo... Liam, Zayn e o meu protegido Niall. Não pude, porque estar em contato com eles, era me manter ainda refém daquele sistema que só me usava para calibrar suas engrenagens e continuar circulando.