41. De Volta ao Jogo

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Oi, lobinhos! 

Desculpa a demora, estava em semana de provas e na minha faculdade dura duas semanas. Não consegui tempo para escrever novos capítulos, porém essa semana as att voltam ao normal. 

Leiam as notas finais! Aviso importante sobre o livro. 

Boa leitura!


"Você me deixou sem equilíbrio. Tudo que eu pude fazer foi cair aos seus pés."

Kristen Callihan.

HARRY EDWARD STYLES - P.O.V

Eu ainda estava pensativo acerca da discussão com Madison quando Louis terminou todos seus afazeres no complexo e aproveitamos para tomar uma ducha e trocar as roupas sujas de sangue.

Não que eu achasse que Mad estivesse errada, só que uma parte minha, bem pequena, ainda rezava para que suas palavras tenham sido inúteis e jogadas ao vento. Que toda a cerne de tudo o que inferiu, tenha sido em vão e mal calculado. Algo idiota e inverídico.

Contudo, ao fechar os olhos e lembrar de suas lágrimas, eu sabia que tinha sido verdade o que dissera. Não que eu me fizesse fingido, porém a minha base inteira tinha sido ruída. É difícil lidar com verdades absolutas quando são despejadas de forma tão abrupta. Mais difícil ainda saber que meu parceiro de alma já me via daquele jeito, mesmo que eu ignorasse.

Louis estava encostado na janela, de olhos fechados e com roupas mais confortáveis e da tonalidade azul escura. Crescia levemente um cavanhaque em si e eu não consegui não me sentir atraído por aquela imagem tão satisfatória.

Ele era lindo demais, inteligente demais, cruel demais.

— Você está muito quieto — observou Louis, inclinando o rosto em minha direção. — Incomum.

Neguei com a cabeça, pondo um sorriso falso no rosto.

— Estou bem — garanti.

— Não está, não — afirmou incisivo, sem brechas para que eu discordasse. — É por conta do sexo?

— Hã? — Balancei a cabeça, negando de novo. — Não é isso. Relaxa. Só estou pensativo.

Louis virou-se de lado em minha direção e eu o olhei de esguelha, ainda sem desviar totalmente meu olhar da estrada. Estava com um pressentimento estranho, como se a qualquer momento algo ruim fosse acontecer, e por lógica, Louis devia estar compartilhando.

— Harry — chamou com cautela, a voz mais mansa. — Conversa comigo.

— Não era você que estava me pedindo para ser o Harry do início do nosso envolvimento? O Harry que era misterioso e quieto porque não confiava o bastante em você para dizer tudo o que pensava? — brinquei sem humor.

Louis ficou em silêncio, encostando de novo no banco e eu foquei totalmente com a minha atenção na estrada. Encarei atrás para mudar de faixa, tendo em vista um sedan preto com janelas fumês seguindo o mesmo caminho.

Franzi o cenho, redobrando meus sentidos.

— Não gosto de você quieto — confessou em um rompante. — Quando eu disse aquilo, não me referi a se fechar de novo, H. Só para você ser menos expressivo em relação a amigos e mais pulso firme como era comigo no início. Se lembra quando me deixou apanhar no chão com aquele alfa sem ao menos interferir? Quando precisava que eu saísse de casa? Me refiro a aquele pulso firme. Basta você conhecer a pessoa que afrouxa as rédeas, mas se formos ser chefes juntos, você precisa entender que somos uma equipe. Não tem bom policial e mau policial aqui.

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora