37. Em conversa de malandro...

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Leiam com "Middle Of The Night - Elley Duhé"

Se tiver algum errinho, me perdoem! To sem beta hoje e morrendo de sono. Não está tão polido como usualmente.

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Alerta de gatilho: menção a violência física e abuso psicológico.

Tenham uma boa leitura, y'all.

"Gostaria que o resto das pessoas com quem dividimos o planeta correspondesse às suas expectativas. Mas elas não estão à altura. O mundo é cruel, e ninguém está disposto a estender a mão a ninguém."

— Os Sete Maridos de Evelyn Hugo.

HARRY EDWARD STYLES - P.O.V

Louis deu a última estocada antes de sair de dentro, me deixando com a respiração ofegante e as pernas tremendo.

Eu estava mortalmente cansado.

Meus olhos se fechavam, totalmente extasiados pelo sexto orgasmo do dia desde que começamos novamente após a noite toda sem pausas. Agarrei a fronha, relaxando meu corpo e sentindo o sono me abraçando aos poucos com beijos suaves e delicados, me convidando a me entregar a inconsciência.

— Ei, H, vamos tomar banho. Depois você dorme — chamou Louis, porém eu não tinha força nas pernas depois do jeito bruto que ele tinha me comido.

— Hm...

— Hmm nada. Pode parar de ser fedido e vem — ordenou mandão e eu ri fraco, sem nem me dar o trabalho de abrir os olhos.

Louis se ergueu em um dos braços, delineando meu rosto e em seguida parou em minha boca, deixando um selar breve.

— Está tudo bem? — perguntou preocupado.

— Sim.

— Te machuquei?

— Nada que eu não quisesse e fosse fora dos padrões da nossa foda — dei de ombros, agarrando o travesseiro e fazendo uma careta pelo cheiro de sexo. — Precisamos trocar os lençóis.

— Eu troco. Vai lá tomar banho.

Eu nem tentei questioná-lo sobre a doçura tão estranha a sua pessoa e caminhei mancando até o banheiro, tomando uma ducha rápida e quase dormindo no box mesmo. Meu lobo tinha esgotado todas as energias suprindo as necessidades de Louis que parecia três vezes pior que da maioria dos ômegas.

Coloquei uma calça de moletom e nada mais, escovando meus dentes e me sentindo mais sonolento ainda, voltando ao quarto com os lençóis já trocados e limpos. Louis devia estar tomando banho no banheiro de hóspedes, então sem esperar, me deitei e agarrei os lençóis gelados e me enrolei.

Antes de apagar, lembro-me vagamente de um sussurrar bem lento no pé do meu ouvido:

Me desculpe, H. Me desculpe.

***

Os toques eram suaves como pluma, dedilhando desde a minha sobrancelha até a ponta do meu nariz, me arrancando uma risada.

— Bom dia, amor — saudou com doçura, os olhos repletos de uma leveza que me fez sentir acolhido e amado.

— Bom dia, lobinho — respondi no mesmo tom, abraçando a cintura do ômega que se encolheu contra os meus braços.

Ele tinha um cheiro tão envolvente que me peguei com o coração na boca, acelerado daquele jeito que só Louis deixava quando era o namorado mais incrível do mundo.

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora