Capítulo 37

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Assim que entramos no trem, apaguei no ombro de Peter, coitado. Não pudemos conversar, não perguntei sobre seu dia, não fizemos planos, nada. Isso já aconteceu outras vezes comigo, quando passo por algo que me deixa muito nervosa, a primeira oportunidade que tenho,  eu meio que dou uma desligada. 

Depois de 2 horas, uma parada na viagem para trocarmos de linha, fizemos um lanche e finalmente pudemos conversar um pouco, mas não tocamos mais no assunto Jacob.

Na segunda metade da viagem, quem dorme primeiro é Peter. Ele apoiou a cabeça na minha coxa e eu fiquei acariciando seus cabelos até que pegasse no sono. Ele é feito um anjo assim, o rosto parece ter sido desenhado à mão e seu semblante é tão tranquilo. Mais alguns quilômetros e eu também acabo dormindo.

Quando chegamos na minha casa, passava de 1 hora da manhã, fizemos o mínimo de barulho para não acordar ninguém. Tomamos um banho rápido e Trina já tinha deixado  sanduíches separados para a gente. Eu não consegui  comer mais nada depois do lanche que fizemos, Peter obviamente comeu o meu e o dele.

-Ai. Estou tão cansada, que dia terrível.
Peter está sentado na minha cama encostado na cabeceira, e desliga o telefone quando me aproximo. 

-Senta aqui, deixa eu fazer massagem nas suas costas.

Olho para ele duvidosa de suas intenções, será que ele ouviu que  estou cansada? Eu só quero me jogar na cama e dormir. 

Me sento em sua frente com as pernas cruzadas, estou usando um pijama de algodão de calça comprida e meia manga, com estampa de donuts. Eu não consigo fugir muito disso.

Peter começa a massagem por meus ombros, está tão rígido que eu percebo que precisava mesmo disso. Ele me aperta com a ponta dos dedos, dói um pouco, mas é bom. Seus polegares pressionam meu pescoço e lentamente eu vou relaxando.

Só há um abajur aceso, com uma luz agradável. Ele desce sua mão até o meio das minhas costas sobre a camisa e massageia outro ponto de tensão.  A massagem é gostosa, e obviamente me desperta. Eu tenho outro meio de relaxar, ainda mais prazeroso. Pego as mãos de Peter e levo até os meus seios por baixo da camisa. Ele me envolve com aquelas mãos grandes e beija minha orelha.

- Você disse que tava cansada.
Essa voz rouca no meu ouvido me faz esquecer qualquer cansaço.

-Eu estou. Você pode me ajudar a relaxar?
 
Seguro seus cabelos por trás de mim, ele morde meu pescoço e gira meus mamilos com os dedos. Aproximo meu corpo, colando meu tronco no dele, suas mãos descem por minha barriga e afasta a barra da minha calça.

Peter pousa sua mão na minha vagina, feito uma concha, eu afasto minhas pernas ansiosa.

-Shhhhh. Vamos dormir. Amanhã a gente faz isso. 

-Amanhã uma ova!
Pego sua mão e o faço esfregar na minha fenda totalmente lubrificada. Ele ri contra o meu pescoço e então alcança meu clitóris, deslizando em movimentos circulares. Arqueio minhas costas e apoio minha cabeça em seu ombro. 

-Hummmmmm!
Dou um gemido contido. Peter cola seu rosto no meu e diz sussurrando. 

-Geme baixinho pra mim, Amor. 
Então me viro o máximo que consigo e começo a gemer em seu ouvido, mais e mais. Quando ele introduz um dedo no meu canal eu prendo o ar e não produzo mais nenhum som. Fecho os olhos e abro a boca, aproveitando a sensação, dois dedos dentro de mim, entrando e saindo no ritmo perfeito.

-Peter!
O aperto, muito próximo de um orgasmo.

-Tô aqui Amor! Goza vai.

Ele capricha ainda mais nos movimentos e com a outra mão pinça o bico do meu peito. Sou tomada por um orgasmo e meu corpo se contrai. Peter chupa seus dedos sugando todo mel que colheu de mim.

Me marca, sou todo seu Parte IWhere stories live. Discover now