Capítulo 8

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Pov Henrico 

As coisas pareciam calmas até que vejo o idiota americano se aproximar pelas costas da Helena e quando ela se vira ele a puxa para ele e a beija eu a vejo lutar contra ele e me dirijo em sua direção tomado por ódio até que ela faz um movimento surpreendente pisar em seu pé , dar um soco em seu olho e dar uma joelhada em seu saco , desconfio que a joelhada e o soco foram por acidente mais estou feliz pela iniciativa dela e por saber que não é uma garotinha indefesa e sim uma tigresa .

Antes de ela cair eu a pego e puxo contra meu peito

- Você está bem ? - perguntou preocupado de que ela tenha se machucado de alguma forma  .

- Sim senhor , obrigada por não me deixar cair - ela me olha e parece bem a vontade nos meus braços , interessante .

- De nada 

- Essa vadia mordeu a minha língua - eu olho para Jake que estava com a boca escorrendo sangue , parece que a tigresa nos meus braços é mais perigosa do que eu imaginei .

- Isso não é nem a metade do que você merece ela devia ter arrancado sua língua fora .

- Vagabunda . 

ele fala se recuperando dos golpes da Helena e levanta a mão para bater nela mais antes que eu faça alguma coisa Alan o segurança que eu havia designado para vigiar a tigresa se aproxima e o pega levando o para os fundos , logo seus amigos se aproximam .

- Que merda é essa , manda o seu gorila soltar o Jake - um deles fala em ódio. 

- Ele agarrou e beijou a força uma das minhas funcionárias - falo em puro ódio me segurando para não matar todos ali mesmo .

- O que importa é só uma qualquer - outro fala enquanto tenta puxar o amigo que se debate no agarre do Alan .

- Ela é uma pessoa - digo isso para não dizer outra coisa como perfeita , linda e outros adjetivos que melhor se enquadram a ela .

- É só uma vadia qualquer , tenho certeza de que por cinquenta dólares ela dá pra nós quatro de uma vez .

Nessa hora perco a paciência e outros seguranças da boate se aproximam e tangem os homens como galinhas no galinheiro e eu não precisei dizer uma palavra para eles saberem que era para o porão .

Oque me faz queimar em ódio é não poder matar os desgraçados por que Drago quer o acordo com os americanos , e durante toda aquela discussão Helena continuou aconchegada nos meus braços como se não quisesse sair dê-la mais quando eles são levados embora volto a direcionar toda a minha atenção para ela que me olha de volta com os seus lindos olhos azuis .

- Tudo bem mesmo ? .

- Sim eu estou bem - então a vejo olhar para baixo e praguejar em voz baixa .

- O que foi ? - perguntou preocupado .

- Cazzo ( porra ) meu sapato - ela se abaixa e volta com o sapato na mão que agora está com o salto de dez centímetros quebrado - eu gostava desse sapato .

Não consigo me conter e acabo rindo depois de tudo isso ela só se importa com o sapato ela e inacreditável .

- Por que está rindo ? - ela me pergunta fazendo cara de inocente .

- Você é agarrada e beijada a força e só se importa com o seu sapato - falo balançando a cabeça ainda com um sorriso no rosto - você não existe .

- Mais o sapato era tão bonito - ela diz se lamentando - bem acho melhor voltar ao trabalho .

- Como ? pulando de um pé só - digo levantando uma sobrancelha divertido - como pretende servir mesas descalça? .

- Não tinha pensado nisso  - ela fala coçando a cabeça .

- Você pode ir pra casa tire o testo da noite de folga pelo que aconteceu .

 - obrigada mais eu vou pra casa com o Marcos - ela fala apontando para o bar - acho que a Mel tem um par de sapatos no armário dela , vou perguntar se ela me empresta .

- Eu posso levar você pra casa .

- Não, não precisa se incomodar .

- Não é incômodo afinal eu já estava indo embora .

Ela parece evitar por um momento mais alguma coisa que ela vê nos meus olhos a faz aceitar .

- Está bem so vou buscar meu casaco .

- Eu espero .

Ela se vai na direção dos vestiários e logo a vejo voltando e indo até o bar falar com Marcos , isso me deixou bravo ainda mais quando ele agarra o seu braço eu já estava quase indo lá quando ela da um tapa na mão que a segurava diz alguma coisa brava e logo se vira seguindo na minha direção. 

- Problema ? - perguntou quando ela para ao meu lado fechando o sobretudo sobre as roupas curtas de trabalho .

- Não nada só o Marcos sendo super protetor .

- E vocês tem alguma coisa ? - perguntou sentindo o ódio começar a se apostar de mim só de imaginar ele a tocando e estando com ela .

- Não , não temos nada ele é como um irmão mais velho .

Saímos da boate e entramos no meu carro ela me disse o endereço apesar de eu já saber mais é claro que não disse nada e seguimos caminho para a casa dela .

Série Mafiosos : O Ceifeiro Livro IIDonde viven las historias. Descúbrelo ahora