capítulo 24

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Pov Henrico

Depois de um bom tempo falando com o Drago eu já estava cansado . Nas palavras da Helena : esses negócios do crime são muito chatos , ainda me lembro muito bem de quando ela disse isso uns três dias atrás quando ela entrou no meu escritório sentou no meu colo e ficou me olhando trabalhar .

- Henrico - volto minha atenção ao Drago - eu não vou perguntar da mulher por que você é adulto e sabe o que faz , mais espero que ela seja só mais um dos seus casos .

- Por que primo ? , Tá com medo que eu desencalhe e você fique sozinho ? .

- Não longe disso , só não quero que isso prejudique o trabalho .
 
- Nada nunca me atrapalhou no trabalho , não é agora que vou começar. 

- Ótimo - ele olha para o relógio e volta seus olhos pra mim - já vou tenho trabalho me esperando em casa .

- Até a próxima priminho. 

- Cala a boca piralho .

- Fala sério velhote .

- Eu tenho 30 anos não sou velho .

- Diga isso para os seus cabelos brancos .

- Culpa dos problemas que você me dá .

- Você não estava indo ? .

Ele sai e eu volto para o meu escritório e passo um tempo organizando uns papéis quando olho já fazia umas duas horas desde que eu tinha deixado a Helena na piscina e resolvo ir ver como ela está , saio do escritório e ao chegar na área da piscina me deparo com uma cena que eu preferia que nunca acontece-se , um dos meus empregados olhando pros peitos desnudos da Helena enquanto ela está deitada na espreguiçadeira com as mãos cobrindo os olhos .

Não penso muito e dou um soco no nariz do desgraçado que está olhando a minha mulher , me aproximo dela que agora olha pra mim .

- O que você acha que está fazendo nua assim com todos os meus empregados podendo ver ? 

- Acho que dormi - ela me fala como se fosse normal dormir nua aonde qualquer um possa ver , o que só me deixa mais bravo .

- E porque está sem a parte de cima ? 

- Não queria que ficasse marca, e por que você bateu nele? 

- Porque você acha ?, ele estava olhando o que é meu 

- Bem já vou entra - Essa mulher ainda vai me matar , será que ela fez isso de propósito só pra me provocar ? , por que se foi consegui-o .

- Você não vai me dizer mais nada ? 

- O que você quer ? Que eu peça desculpa? 

- Seria bom. 

- Pois vai ficar querendo porque eu não fiz nada de errado já que eu sou solteira eu faço o que eu quiser. 

- É assim mesmo ? - eu sei que não temos nada oficial mais achei que tínhamos alguma coisa afinal estamos nos conhecendo , ficando ou coisa assim afinal amigos não enfiam a boca nas partes íntimas do outro .

- É assim mesmo, quer exclusividade ? Coloque um anel nesse dedo - ela aponta pro dedo anelar , será que ela quer um pedido de namoro ? Estou cheio de dúvidas para as quais eu não tenho a resposta pois só ela às tem e eu não vou perguntar .

- Você é inacreditável Helena.

- E você é bem previsível, se me da licença, eu tenho coisas a fazer. 

Ela me dá as costas e entra em casa como se nada do que acabou de acontecer fosse realmente relevante o que me deixa puto mais não posso perder a oportunidade de zoar da cara dela. 

- Vagabunda.

- Pau pequeno.

Por essa resposta eu não estava esperando fale da minha índole , fale dos meus defeitos , fale até da minha família mais não fale do meu pau .

Então em casa e escuto ela bater a porta do quarto que eu havia separado para ela no andar de cima , eu vou me vingar . Helena que me aguarde .

Volto pro escritório e continuo a trabalhar até olhar no relógio e perceber que já está tarde , nem vi o tempo passar .

Saio do escritório e vou ao meu quarto tomar banho visto uma causa de moletom me enfio na cama , ligo a TV e começo a assistir velozes e furiosos , depois de um tempo acho a casa muito quieta e começo a  estranhar a Helena ainda não ter vindo falar comigo ou feito barulho , por que ó mulher pra gostar de barulho .

Me levanto da cama e a procuro em todo lugar mais não encontro olho no relógio são nove horas , aonde essa garota se meteu ? , saio de casa e chamo um dos seguranças que logo se aproxima .

- Como o posso ajudá-lo senhor ? .

- Sabe aonde a Helena está ? .

- Ela saio senhor . 

- Como assim saio ? Pra onde ? Quando ? .

- Desculpe mais o senhor não disse para mantê-la aqui , as 7:40 ela pegou um táxi e foi embora toda arrumada mais não sei pra onde . 

- Pois trate de descobrir pra onde foi e me avise na hora .

Volto pra dentro e me troco o mais rápido possível vestindo um dos meus ternos e indo pra garagem entrando em um dos meus carros e dando partida , primeiro vou na casa da amiga dela talvez tenha ido pra la se ela não estiver rodo por aí até ter informações ou quem sabe encontra-la na rua .Quando estava próximo da casa da Melanie meu celular toca e era o segurança que mandei encontrar a Helena e eu atendo .

- Encontrou ? .
 
- Sim senhor um dos nossos a viu entrar na boate Roses as 8 com a amiga .

Desligo e dou meia volta com o carro indo a toda velocidade para o outro lado da cidade fazendo uma viagem de trinta minutos em quinze passando sinais vermelhos e indo bem além do limite de velocidade .

Ao chegar paro o carro do outro lado da rua em frente à boate e desço indo a passos rápidos a entrada e quando os seguranças me veem me dão passagem com meros comprimentos aos quais ignoro .

Então no ambiente com luzes estroboscópicas cercado de pessoas dançando e se esfregando umas nas outras alguns bêbados outros drogados em sua maioria jovens , procuro a Helena com o olhar mais não a vejo então me aproximo do bar .

- Você viu essa garota ? - perguntou ao barmen que me olha meio preocupado e da pra ver na cara dele que vai mentir - se você mentir pra mim eu vou saber e acabo com você .

- Ela está lá atrás com o filho do dono .

Ele apontou para uma porta que dava pros fundos que eu sei levar ao escritório pois já vim aqui outras vezes , sigo naquela direção passo com tudo pela porta seguindo pelo corredor com pouca iluminação e vejo dois homens parados na frente da porta do escritório .

Eles tentam me parar mais bato nos dois os levando apagados pro chão , abro a porta , entro e o que vejo me faz ver tudo em vermelho e desejar sangue quente escorrendo das minhas mãos .

Série Mafiosos : O Ceifeiro Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora