capítulo 25

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Pov Henrico 

Vejo a Helena , a minha Helena jogada em um sofá no canto da sala com uma expressão perdida e indefesa o que me dá a certeza de que ela foi drogada e sobre o seu corpo está o lixo do Felipo filho do dono dessa espelunca que chamam de boate , um filho da puta que tem a fama de drogar garotas e depois estupra-las , mais ela não , com a minha Helena não .

Rápido agarro o desgraçado pela gola da camisa o puxando de cima da Helena e desfiro vários socos na sua cara de rato perdendo o controle e naquele momento tudo em que eu conseguia pensar era em sangue , fazer o desgraçado sangrar até morrer pelas minhas mãos , bato até voltar a consciência ao ouvir um gemido que reconheço como da minha garota o que me faz olha-la preocupado que me olha de volta mais não parece realmente me ver ou se quer estar aqui .

- O que você deu pra ela ? .

- Nada de mais. 

- Fala logo - chuto na barriga e ele se encolhe no chão .

- Eu não sei é um tipo de entorpecente como um Boa noite Cinderela mais que não faz ela dormir  .

- Você nem sabe oque deu pra ela ? Seu inútil,  covarde , idiota eu vou acabar com você .

- Desculpa eu não sabia que ela era sua senhor Reali foi mal , eu juro que não sabia .

- Se não ficasse estuprando garotas indefesas por aí não estaria aqui agora .

- Por favor , não me mate eu faço qualquer coisa .

- Eu só não te mato agora por que não vou fazer isso na frente dela mesmo que ela não esteja sã , mais se eu te ver de novo ou se eu souber que mexeu com outra mulher mesmo que seja uma prostituta eu vou atrás de você e acabo com a sua miserável vida lenta e dolorosamente .

- Sim senhor,  eu sinto muito .

Eu pego a Helena nos braços que está mole e não oferece nenhuma resistência e a levo pra fora pela portas dos fundos para não ter que passar por aquele aglomerado de pessoas novamente , ao chegar no carro algumas pessoas que esperavam na fila para entrar na boate olham na minha direção por estar com uma mulher visivelmente debilitada nos braços. 

Abro a porta de trás do carro e acomodou a Helena lá o melhor que consigo dou a volta e sento no banco do motorista dando partida no carro enquanto olhava pro banco de trás pelo retrovisor .

- Pra onde vamos ? - me perguntou a Helena com uma voz arrastada e instável que me preocupa .

- Vamos pra casa .

- Não eu não tenho casa .

- Claro que tem .

- Não a minha mãe me mandou embora aí eu moro de favor na casa da minha amiga e passei os últimos dias na casa do Meu patrão gostoso , eu não tenho casa .

- Tem sim a minha casa é sua casa .

- Mais por que você é tão bonzinho comigo ? .

-Por que eu gosto de você,  você é uma menina incrível .

- Você só quer transar comigo  ? .

- Não , claro que não , de onde tirou isso ? .

- Da minha cabeça .

- Pois diga pra essa cabecinha se aquietar pois se eu só quisesse transar com você já teria feito .

Ela parece uma garotinha tão inocente e sozinha , desamparada mas não mais pois agora ela me tem e eu vou cuidar dela , paro no sinal vermelho e olho pra trás acaricio seu rosto e ela pega a minha mão. 

- Não me deixe , eu tenho medo .

- Não vou te deixar , mas medo de que minha tigresinha ? .

- De ficar sozinha .

- Você não vai ficar sozinha , eu não vou deixar .

- Você promete ? .

- Não posso fazer promessas que não posso cumprir , no meu ramo de trabalho a vida é incerta eu posso morrer amanhã .Eu prometo que sempre vou estar com você não importa onde esteja .

Chegamos em casa e paro o carro a pegando novamente em estilo noiva e entro com ela nos braços agarrada ao meu pescoço a levo pro banheiro do meu quarto e a ponho sentada na bancada de mármore da pia ligo a banheira e começo a tirar suas roupas .

- O que está fazendo ? - ela me pergunta levantando os braços sem protestos pra tirar o vestido que está usando .

- Tirando suas roupas para te dar banho .

- Eu não sou um bebê .

- É sim , hoje você é meu bebê .

- Então tá - Estou preocupado de oque quer que aquele moleque tenha dado pra ela faça mal a sua saúde mais ela está tão fofinha assim falando arrastado quase falando errado como um verdadeiro bebê , término de tirar as peças íntimas e coloco ela dentro da banheira com água quente e começo a lavar seu corpo com a esponja - Henrico ? - ela me chama com voz doce e eu a olho .

- O que? .

Ela me dá um selinho me deixando surpreso e começa a rir como uma criança e eu sorrio pra ela .

Eu nunca vi droga com esse efeito que deixa a pessoa parecendo uma criança mais talvez esse não seja o intuito talvez essa só seja a reação do corpo da Helena ou o idiota talvez tenho dado uma dose errada pra ela , término de dar banho na Helena e a ajudo a ficar em pé a enrolando na toalha ela me olha com olhinhos pidões e estende os braços pra mim .

- Que colo .

Meu Deus eu vou morrer com tanta fofura , pego ela no colo e a levo a deitando na cama e secando todo o seu corpo com a toalha depois vou ao closet e pego uma das minhas camisas e a visto .

 - Linda - Ela dá uma risadinha e agarra a barra da camisa como se estivesse constrangida - Está com fome ? .

- Não , soninho .

Ela coça os olhos e deita na cama eu a cubro com o cobertor e começo a tirar a roupa ficando só com a box , Helena me olha e me chama com a mão para me juntar a ela na cama então eu apago a luz do quarto e me deito a abraçando por trás para dormimos de conchinha .

- Boa noite tigresinha .

- Boa noite gatinho malvado .

Série Mafiosos : O Ceifeiro Livro IIDonde viven las historias. Descúbrelo ahora