Pov Helna
- Bonito em ? - escutei uma voz estrondosa falando e acordei morrendo de dor na cabeça e com o estômago embrulhado assustada olhando a volta vejo que estou nua na praia , nua na praia ? que merda tá acontecendo ? .
- Mas oque ? - pego uma camisa branca que estava ao meu lado na areia e cubro o meu corpo pra ter coragem de encarar a pessoa que me acordou .
- Que merda de barulho de manhã - escuto uma voz arrastada falar e vejo o Henrico deitado nu ao meu lado em cima do meu vestido .
- Bonito em maninho passo a noite inteira te procurando , você não se despediu dos noivos e agora eu te encontro aqui praticando nudismo na praia - o Henrique falou com um sorriso que era pura diversão no rosto - bom dia Helena .
- Oque aconteceu ? - perguntei horrorizada por ver a situação deplorável em que eu estou e com quem , tento lembrar mais é tudo branco , sinto uma leve ardência em minha intimidade e discretamente por baixo da camisa que escondia minha nudez passei a mão e a senti molhada ao olha-la vejo que está melada de algo branco - que merda é essa ? .
- Isso é o leitinho do meu mano querida - o sarcasmo do Henrique só piorou o meu estado .
- Seu , seu - eu olhei pro Henrico e não pude acreditar que ele fosse tão baixo ao ponto de me embebedar pra me levar pra cama ou nem isso já que foi no chão - eu te odeio .
Me levantei e puxei o meu vestido com raiva tirando a camisa e a jogando na cara dele antes que ele diga qualquer coisa e começo a vestir meu vestido cheio de areia mais isso pouco me importa .
- Helena eu não fiz nada - Henrico dizia me olhando todo chocado , nem imagino por que eu é que fui estuprada .
- Vai se foder seu merda - passei pelo Henrique que agora me olhava sério sem nem um pingo de brincadeira .
- O meu irmão nunca faria nada que você não quisesse .
- Mais fez , não quero ver mais a cara de vocês .
Lhes dou as costas e sigo andando até encontrar o local aonde tinha sido a festa de casamento da Luz e de lá me viro pra voltar pra casa descalça já que os meus saltos ficaram na praia e de qualquer jeito eu não andaria neles , só o vestido já esta chamando atenção o bastante .
Não acredito que isso aconteceu estou em plenas cinco horas da manhã andando pelas desertas ruas da Itália , a pior parte é que eu não me lembro de nada que aconteceu ontem anoite depois que começamos a comer juntos e ele falar do irmão dele .
Depois de um tempo andando escuto um barulho de briga de cachorro e gato no beco ao lado sem parar pra prensar corro indo pra dentro do beco e vejo um cachorro de rua encurralando um gatinho todo sujo no canto da parede o bichinho parecia já estar machucado , peguei um cabo de vassoura velho que estava jogado pelo chão e bati no cachorro não coloquei muita força pois só desejava afastá-lo e não machucar .
Quando sentiu o impacto o cachorro se virou e veio atrás de mim corri e pulei para cima de uma caçamba de lixo que estava contra a parede mais não fui rápida o bastante .
- Merda - digo com os olhos molhados de lágrimas pela dor no meu calcanhar - cachorro idiota .
O cachorro late pra mim e para espanta-lo mesmo que meu coração doa por fazer com o meu pé bom lhe dou um chute no focinho , ele geme e vai embora , desço da lata de lixo colocando o peso no pé bom e me apoiando na parede para inspecionar o machucado . A mordida sangra e provavelmente foi funda dói tanto que eu nem tenho coragem de apoiar o pé no chão , deixo as lágrimas de dor escorrem pelo meu rosto e olho para o fundo do beco aonde o gatinho ainda se mantém escolhido .
Pego o cabo de vassoura que antes batia no cachorro e uso para me apoiar claudicante me aproximo do bichinho que me olha com os olhinhos cheios de medo .
Calma meu amor eu não vou te machucar - digo caindo de joelhos a sua frente - vem cá lindinho .
Aproximo minhas mãos dele bem devagar e faço carinho no seu pelo até que ele se acalme então o pego no colo com um braço por ele ser pequenininho e bem desnutrido , me apoio na parede e vou andando devagarzinho até em casa .
Ao chegar na porta da frente dou um suspiro aliviado e a abro .
- Bem vindo a sua nova casa Mingal - escolhi um nome pro gatinho por ele ser branco e como não sei o sexo dele o nome parece se adequar bem .
- Mais que merda é essa ? - escuto a voz de um dos gêmeos e a ignoro .
- estávamos te procurando menina - me viro para Henrique que estava sentado no sofá - que bola de pelos é essa ? .
- Um gatinho - digo e sigo em direção as escadas .
- O que aconteceu com o seu pé ? - Henrico segura meu pulso não me deixando seguir o meu caminho , Mingal rosna e pula encima dele arranhando o pescoço até ser jogado no chão.
- Seu desgraçado - pego meu gato e tento me levantar mais ao apoiar meu peso no pé machucado caio - será que dá pra me ajuda ?
Henrico se aproxima estendendo os braços para mim e eu bato na mão dele.
- Você não o outro - digo indignada que aquele ser sem ética ainda tenha a coragem se tentar me tocar - é pra hoje ? .
- Então como isso aconteceu cobrinha ? - o Henrique me pergunta me sentando no sofá e olhando meu pé - parece uma mordida de cachorro.
- Não é mordida de rato - digo irônica e ele se afasta com as mãos levantadas .
- Só queria ajudar .
- Não preciso da sua ajuda .
- Helena .
- Não Henrico eu não quero saber e bem menos te ouvir , eu queria nunca ter te conhecido - digo gritando fazendo o gatinho no meu colo se assustar - Calma Mingal tá tudo bem .
- O nome do gato é Mingal ? - pergunta o Henrique rindo .
- É sim , e o que você tem haver com isso ? .
Muito brava subo a escada com dificuldade e me segurando para não chorar novamente , chego ao meu quarto e me jogo na cama toda suja com um gatinho mais sujo ainda .
- Tudo bem querido eu vou cuidar de você - falo em quanto acaricio seu sujo pelo branco e olho nos seus olhinhos verdes - vai ser bom ter um amiguinho felino pra me fazer companhia .
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Série Mafiosos : O Ceifeiro Livro II
RomanceUm assassino que adora sujar as mãos e se divertir com suas vítimas, uma garota que só quer seus sonhos realizar . Ambos se unem em busca de desvendar o sentimento mais desconhecido a eles o amor . pessoas de mundos diferentes unidos pelo destino . ...