capítulo 13

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Pov Henrico

Depois de deixar a Helena na casa da amiga sigo o meu caminho e assim que cheguei na boate para organizar umas coisas sinto meu celular vibrar e vejo ser uma mensagem da Helena após conversarmos brevemente ela me informou da idiotice da mãe e do padrasto dela de ir a polícia , mal sabem eles que mais da metade da policia italiana está na folha de pagamento do meu primo .

Parecendo destino logo meu celular começa a vibrar com uma ligação dessa vez mais ao olhar a tela vejo ser o capitão do batalhão de policia .

- Reali .

- Olá senhor desculpe incomoda-lo mais hoje sedo uma casal veio fazer uma denúncia de agressão contra uma jovem e o namorado e depois de breve averiguação descobrimos que a jovem trabalha em sua boate .

- Sim eu sei eu já ia ligar para falar sobre isso .

- O senhor que sumamos com a garota ? - me dá um ódio só de imaginar ele e seus capachos nojentos perto da Helena que eu até preciso respirar fundo para manter o controle .

- Não , eu quero que você deixe a Helena em paz .

- E quanto ao namorado ? .

- Ela não tem namorado fui eu que bati naquele porco abusador de menor .

- Entendo , o senhor quer mais alguma coisa além de deixar a moça em paz ? .

- Não era só isso .

- considere feito .

Desligo e me volto para os papéis na minha mesa contas entre outros documentos e detalhes que precisam de minha atenção depois de mais ou menos duas horas trabalhando ouso meu celular tocando ao lado , " parece que hoje esse celular não vai parar de tocar " penso ao pega-lo de novo e vendo ser o José um bom soldado bem sério e dedicado a tudo o que é mandado fazer , gosto de empregados e soldados assim .

- Alô .

- Senhor temos um problema.

- O que aconteceu ? - problemas esse lugar vive cheio de problemas quando não é uma coisa é outra .

- Descobrimos um traidor entre nós.

- Quem ?

Só consigo falar isso por que eu estou queimando de raiva eu sou conhecido por ser bem brincalhão mais quando o assunto é trabalho eu me orgulho de ser frio e sério sempre tento ao máximo controlar meu temperamento ao invés de ser controlado por ele diferente do meu primo e grande amigo Drago ele e eu somos bem oposto mais sempre nos damos bem apesar de ele já ter me ameaçado de morte com a arma em punho várias vezes .

- Oliver Mendes

- O cara de TI ? - se me lembro bem ele foi contratado para cuidar dos nossos sistemas de computador a menos de seis meses o que será que o idiota fez ? , derrubou o nosso sistema ? Isso causaria problemas demais ou seria idiota o bastante para ter feito algo pior .

- Sim senhor ele estava tentando vender nossos dados , que descobrimos que ele roubou - é mais idiota do que eu pensei mais ele vai pagar e caro se não pelas minhas mãos mais pelas de outro .

- Ele já tinha algum comprador ? - que não sejam os russos ou os americanos , estava quase cruzando os dedos para ver se dava sorte porque problema com eles agora não seria bom .

- Pelo que sabemos ainda não, por sorte nós o paramos antes de ele fazer qualquer estrago - que bom uma preocupação a menos .

- Drago já sabe ? .

- Sim senhor, ele já foi informado mais está ocupado e disse pra contata-lo para que o senhor se encarrega-se de dar o fim a ele do seu jeito, palavras dele - Drago deve estar ocupado mesmo para dispensar se divertir com um desgraçado desse .

- Ótimo onde esse rato está ?

- No galpão

- Eu já estou indo, deixa ele pronto.

- Sim senhor.

Eu pensei que teria um dia mais calmo e tempo para planejar uma noite incrível com a Helena mais já tenho uma ideia em mente eu só espero que não apareça alguma coisa e eu preciso desmarcar , afinal desmarcar no primeiro encontro não causa uma boa impressão em lugar nenhum , saio da minha sala dando uma breve olhada no interior da boate para me certificar de que estava tudo bem e logo seguindo para o estacionamento e no caminho eu acabo encontrando a flor.

- flor - chamo e ela se vira pra mim dispensando o ficante de minuto , minuto mesmo pois ela troca de ficante mais rápido do que pisca os olhos e ela os pisca muito até parece que tem cisco neles - Pare de se agarrar com os meus funcionários em horário de trabalho e preste atenção que eu preciso falar com você.

- Desculpa senhor, do que precisa ? - fala se aproximando um pouco com cara de sedução e mordendo o lábio na intenção de me provocar coisa que não deu nada certo .

- A Helena não vira trabalha hoje, eu dei folga pra ela.

- Só pelo que aconteceu ontem ? Isso já aconteceu com outras e o senhor nunca deu folga a elas por isso.

- Não é pela confusão de ontem mais essa boate é minha, eu que mando e se eu quero dar folga para algum funcionário eu dou e nem você nem ninguém tem nada haver com isso.

- Sinto muito, mais Henrico acho que está se envolvendo demais com ela .

ela diz se aproximando de mim e querendo se esfregar mais antes que ela me toque eu me afasto, eu nunca dei liberdade a funcionários e eu sei que a Flor tem a intenção de me " fisgar " como já ouvi ela falar com algumas das prostitutas e garçonetes da boate, ela acha que eu penso com a cabeça de baixo mais está bem errado eu escolho a dedo as mulheres que vão para minha cama, mais eu não quero Helena apenas na minha cama , o que eu sinto por Helena é diferente mais eu vou explorar o sentimento em quanto eu puder pois não tenho nada a perder além de mim mesmo mais eu já me perdi a muito tempo então não tem muita importância.

- Oque eu faço da minha vida não é da sua conta e não quero ver você se agarrando com ninguém em horário de trabalho a menos que seja para isso trabalho , agora com licença .

Me viro e vou em direção ao meu carro e assim que abro a porta e me sento atrás do volante eu sinto o cheiro da Helena que ainda permanece no carro que até a pouco estava fechado, dou um pequeno sorriso virando a chave no contato e logo o meu carro ganha vida e eu dirijo para o galpão onde minha vítima me aguardar.

Série Mafiosos : O Ceifeiro Livro IIWhere stories live. Discover now