Capítulo 9

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Pov Helena

Eu nem acredito que estive em um carro com o Henrico e acredito menos ainda nas circunstâncias que levaram a isso , já é a segunda vez que acontece isso comigo na minha primeira semana eu me pergunto por que não aconteceu nada parecido com a Mel , eu não sei que azar é esse que eu tenho .

Ao chegar em casa entro discretamente sem fazer barulho mais a Luz se acende e eu já sei que é a minha mãe .

- De quem era aquele carro ? O que você estava fazendo ? - Ela me pergunta gritando e me olhando como se fosse melhor do que eu - Vamos responda .

- Era só um amigo me dando uma carona do trabalho .

- Amigo - ela rir de forma bem falsa e me olha com deboche - você não tem amigos .

- Tenho sim a Mel e o Marcos por exemplo - digo contrariada .

- Hora aquela idiota só fica no seu pé porque tem pena de você e aquele primo dela - ela anda parando na minha frente me olha de cima a baixo - ele só quer entrar nas suas causas .

- Isso não é verdade .

- Claro que é tenho certeza de que no momento em que ele conseguir te comer vai te jogar fora e nunca mais olhar na sua cara .

- Você não sabe de nada , não sabe nada dele .

- Eu conheço os homens , e você não tem nada a oferecer .

- Não , você não conhece você só conhece homens fúteis , nojentos e deploráveis como você e o seu namorado nojento - grito a plenos pulmões , acho que a rua inteira ouvi-o .

- Sua fedelha insolente - ela se aproxima de mim em puro ódio e tente me bater mais eu a impuro fazendo com que caia no chão , eu estou chocada com o que eu fiz essa é a primeira vez que revido com mais do que palavras minha mãe se é que pode se chamar assim já me bateu muitas vezes e eu nunca tive coragem de fazer nada , quando dou um passo para trás braços fortes me prendem e eu sinto um fedor horrível de bebida e cigarro e automaticamente começo a me debater sabendo quem me segura .

- Um que garotinha má - meu padrasto nojento e pervertido sussurra no meu ouvido e me aperta mais contra ele fazendo com que eu o sinta duro atrás de mim .

Olho para a Vanessa minha mãe e a encontro caída no chão no mesmo lugar a onde eu a empurrei não vejo sangue mais parece que ela bateu a cabeça na parede quando caio , Milton um rato já tentou me estuprar antes .

ele começou a namorar a minha mãe quando eu tinha 14 anos e um mês depois de começar a morar com a gente na primeira vez que ela saio pra trabalhar como prostituta ele entrou no meu quarto e tentou me pegar a força mais eu mordi sua mão e sai pela janela , passei a noite toda na rua e quando voltei de manhã ele me ameaçou e disse que se eu conta-se o que aconteceu pra alguém ele iria desmentir e todos acreditariam nele por que eu era só uma piralha encrenqueira , eu sabia que ele estava certo por isso não contei pra ninguém a única pessoa que sabia dessa e das outras vezes que ele tentou é a Melanie e justamente por isso pode-se dizer que eu moro na casa dela , eu só vim aqui hoje para arrumar o resto das minhas coisas e me mudar em definitivo .

- Hoje você não me escapa - ele aperta um dos meus seios por cima da roupa - um dos meus amigos disse que te viu na Boate Reali , tá dando lá agora né vadia .

- Não , me solte seu nojento eu já disse que nunca vou ficar com um ser asqueroso como você .

- Fica quietinha - ele disse apertando o meu pulso a ponto de doer eu grito e me debato na esperança de alguém que esteja passando ou um vizinho escute e chame a polícia ou venha ajudar .

Milton me joga no sofá e sobe em cima de mim segura minhas mãos com uma das dele e começa a levantar a minha saia , ele rasga a minha calcinha e logo abre a causa e vejo seu membro nojento pular para fora .

Fecho meus olhos me preparando para oque estava por vir quando repentinamente o peso que me esmagava desapareceu e eu ouso um baque de alguma coisa pesada caindo , quando olho me surpreendo pois vejo Henrico acima do corpo caído de Milton .

Henrico da vários soco seguidos e Milton tenta revidar mais não consegue apesar de ser grande não só em sentido de altura mais também de gordura está bêbado , olho a tudo apavorada e chorando quando minha mãe se levanta e agarra o braço de Henrico gritando .

- Para , para - Henrico a olha com nojo e logo se afasta deles e se aproxima de mim - sai da minha casa .

- Você está bem ? - ele me olha em desespero avaliando o meu corpo - ele te tocou ? .

- Me tire daqui por favor - imploro em prantos .

Ele me pegou nos braços e quando se virava para ir em direção a porta escutamos os gritos da minha mãe .

- Onde pensa que vai ? , volte já aqui Helena .

- Vou levá-la para longe desse ninho de ratos - Henrico fala e posso ver o ódio queimando a baixo da superfície de gelo que ele estava novamente exibindo .

- Se você sair por essa porta não volte mais aqui esta me entendendo Helena , não volte mais aqui - ela grita histérica e posso ver que está falando sério.

- Helena ? - Henrico olha pra mim esperando por uma resposta .

- Você nunca foi minha mãe - digo olhando nos olhos dela e completo olhando no lindo rosto do meu gatinho malvado - vamos embora .

Vejo ele dar um sorriso e seguir rumo ao seu carro estacionado na frente da casa.

- Cuidado com ela essa vadia vai tentar te roubar e tirar tudo de você - Vanessa grita para Henrico da soleira da porta .

- Acho que você está nos confundindo eu não sou como você .

Com isso Henrico me põe no banco do passageiro e logo da a volta no carro entrando e dando partida e assim deixávamos a casa onde morei por anos e a única família de sangue que já tive , horrível mais Vanessa foi a única pessoa da minha família biológica que já conheci .

Série Mafiosos : O Ceifeiro Livro IIWhere stories live. Discover now