Capítulo 26

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— Então olá. - Eu falei assim que o táxi nos deixou nos grandes portões da universidade.

— Você...tem noção de que não tem ninguém aqui, certo? - O Theo perguntou rindo da minha cara enquanto ajeitava a mochila nas costas.

Realmente, não tinha ninguém lá, além de nós os dois, era de noite, e provavelmente todos já estavam dormindo, a universidade estava silenciosa. O voo até que não demorou, mas teve um pouco de trânsito ao chegar aqui, a universidade estava silenciosa.

Eu sorri da cara fofa e perigosa dele por um momento, sem falar nada, eu dei dois passos em direção a ele séria, e a expressão no rosto dele também mudou. Toquei o seu rosto e semicerrei os olhos.

— Theo. - Ele olhou para mim.

— Sim?

— Você quer que a gente pare com as aulas?

— Mm? - Perguntou sem entender.

— Você quer que a gente pare de transar? - Ele corou, mas logo se recompôs.

— Por... porquê?

— Você tem noção de que aqui as coisas vão ser bem diferentes?

— Eu sei...- respondeu complacente.

— A gente não vai ter a privacidade que tínhamos lá no apartamento...- Comecei. — Vai ser bem mais difícil agora, não temos absolutamente nada a nosso favor, a gente dorme em áreas diferentes da universidade, de constar que estaremos constantemente rodeados de pessoas.

Ele me olhou em dúvida e logo olhou para baixo com uma expressão meio triste.

— Ah, você quer...a gente pare com isso?

A expressão no meu rosto, eu pagaria para ver.

— O que? Não! - Ele me olhou esperançoso.

— Mas você está falando de todos esses prós sobre a gente, então...eu achei...

— É claro que não. Nem mesmo louca eu abdicaria de você com tanta facilidade. - Ele corou, eu passei a palma da minha mão desde o peito dele até na região mais a baixo por cima da calça. — Ainda tem muito de você que eu preciso para mim. - Eu sorri e ele olhou em volta, procurando por alguém que sorrateiramente pudesse estar ouvindo a nossa conversa.

Ele tocou a minha mão por cima da calça dele e eu a tirei de lá, nós já éramos adultos o suficiente caso fôssemos apanhados, mas era bem mais fácil e menos trabalhoso se não déssemos motivos ao reitor de duvidar das nossas palavras.

— Eu só estava dizendo que a dificuldade para a gente se encontrar agora vai ser bem maior. - Dei de ombros. — Não estava sequer cogitando deixar você.

Ele riu.

— O que foi?

— Da forma que você disse, me deixar...parecia até que a gente é um casal.

Um ponto.

— Bom, tecnicamente, a gente é um casal de amantes. - Ele riu.

— Então...- Começou voltando ao assunto. — Você acha que seria melhor a gente...manter isso em segredo?

Pensei por um pouco.

— Manter em segredo nos limitaria um pouco...- eu cruzei os meus braços. — E até nem mesmo entenderia a necessidade, embora, na verdade, o proibido faça eu alcançar o êxtase com rapidez. - Eu olhei para ele. — Mas eu honestamente não vejo necessidade.

— E... o Brandon.

Ah, tem isso.

— O Brandon não é meu namorado, a gente simplesmente transa por vezes, mas ele é livre de ter um relacionamento, ou se relacionar com outras pessoas, ele não teria o porquê de ficar chateado se descobrisse que eu fico com você.

Simplesmente LascivaNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ