Eu não tive como negar aquele pedido feito com tanto carinho e sensualidade.
Eu não voltei a ver mais o Theo naquele dia. No dia a seguir, como marcado um dia antes, era para nos encontrarmos na biblioteca para que eu começasse as explicações a ele. Quando a aula terminou e fomos dispensados, eu estava saindo da sala quando o Brandon veio rapidamente para o meu lado e tentou me agarrar, mas eu o impedi. Eu honestamente não teria muita dificuldade em o nocautear, mas eu preferia não ter mais problemas.
— Você vai me evitar até quando?
— Eu não estou te evitando, eu simplesmente não estou falando com você, é diferente.
— E porque exatamente não está falando comigo?
Não respondi.
— Você não pode me odiar para sempre Scar. - Ele revirou os olhos emburrado.
Eu olhei para ele com dúvida.
— Odiar você? - Ele ergueu uma sobrancelha e eu dei uma falsa gargalhada. — Até mesmo você devia saber que você não é tão importante assim.
Ele suspirou.
— Você diz sempre isso Scar.
— Se sabe porque insistir? - Perguntei sem entender.
— Eu sei que um dia você vai me am...
— Nunca. - Falei séria o interrompendo e ele me olhou sem nenhum espanto evidente, como se já estivesse esperando aquela resposta. — Sabe, eu não entendo você... - Eu toquei o meu queixo, curiosa. — Você sabe perfeitamente em que condições a gente começou a ficar, você sabe, que eu não estou procurando nenhum namorado, relacionamento, nada... você sabe de tudo isso, mas ainda assim prefere agir como se não soubesse, seu jeito de agir é curioso.
— Não é exatamente você quem define se você vai ou não namorar.
— Ah não? - A minha expressão espantada foi meio irónica.
— Não.
— E quem define?
— O destino. - Eu olhei incrédula para ele.
— Qual destino? - Perguntei com uma expressão um tanto quanto engraçada.
— Ah, você não acredita no destino?
— Talvez eu não esteja entendendo em que contexto você coloca o Destino nesse assunto.
— Tem coisas que só acontecem por causa do destino Scar.
— Ah, jura? - O meu sarcasmo estava passando dos limites.
— Sim. - Respondeu e eu toquei a ponta do meu nariz, pensativa.
— Você me fazer de boba a algumas semanas atrás por causa do Theo foi obra do destino também?
Ele engoliu em seco e ficou sério.
— Eu não fiz você de boba.
— Não, você não, o destino fez, certo? - Ele olhou para mim angustiado, parecia também que estava tentando pensar em alguma coisa inteligente para o tirar daquela situação, quando o homem que tem atormentado os meus sonhos chegou.
Atormentado de uma maneira deliciosa.
Quando eu o vi, me apercebi que eu não havia sonhado no dia anterior, ele estava realmente diferente. Mas não importava de que maneira ele vinha apresentado, o meu desejo por ele era sempre intenso. Ele estava com uma calça cargo castanha, uma camisa em um verde fraco aberta, enrolada até aos cotovelos e por dentro uma camiseta com apenas três linhas pretas com escrita, usava tênis normais brancos. Estava com um colar diferente naquele dia, aquele, parecia ser prata, continuava também com o brinco na orelha direita. O cabelo ainda estava em uma cortina ondulada, mas parecia que naquele dia ele tinha passado alguma coisa, talvez fosse o secador?
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Simplesmente Lasciva
RomanceScarlett Rose é titulada como " Lasciva" em todos os lugares em que vai. Principalmente na universidade onde estuda, é considerada uma das melhores alunas, sendo a primeira e é muito respeitada. Tudo nela exala erotismo, luxúria é jovem mas sabe per...