Capítulo 37

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Depois de prováveis cinco minutos comigo aguentando sem gozar. Que foram os cinco minutos mais longos da minha vida. Ela tirou o vibrador de mim e eu suspirei tirando todo o ar acumulado que estava no meu pulmão.

Quando achei que tinha terminado por um momento, ela se sentou no meu colo, o meu pau ereto sendo apertado para baixo no meio das pernas dela, e para minha surpresa, não tinha nenhum tecido impossibilitando o choque. Ela estava totalmente despida na parte de baixo.

Eu senti a respiração dela no meu rosto e com destreza ela baixou o pano que estava cobrindo a minha boca e selou os seus lábios com os meus. Era um beijo terno e meio que meigo, com o rápido passar do tempo, ela mudou por completo de terno e meigo para provocativo e necessitado, as suas mãos estavam agora uma de cada lado da minha cabeça, na medida em que ela me beijava, o corpo dela não parava de se mover por cima de mim, ela estava rebolando e fazendo os nossos pontos sensíveis se chorarem e friccionarem ainda mais.

Com a boca agora livre do aperto daquele pequeno tecido, eu podia e estava gemendo sem mais me conter, até porque, debaixo do pano eu não estava me contendo.

Ainda inclinada sobre o meu peito, ela tocou o meu pau com uma das mãos e o posicionou na sua entrada já húmida e também ansiosa por mim. Com muita facilidade, ela deixou - se penetrar até a minha base e começou a se movimentar por cima de mim.

— Ohh! Sim...eu estava...precisando...

Ela estava muito húmida, mas, na medida em que se movimentava e rebolava no meu pau eu a sentia ficar mais e mais apertada. Por cima de mim, ela aumentou a velocidade do seu quadril e até parecia que as estocadas estavam sendo bem mais profundas. Eu estava gostando e detestando ao mesmo tempo, eu queria poder tocar, poder apertar, e melhor que tudo, eu queria poder ver aquelas expressões de satisfação que ela faz quando está sendo preenchida por mim. Mas ela tinha tirado tudo isso de mim. E esse desgosto que eu estava sentindo por estar incapacitado estava me impedindo de alcançar o topo do prazer. Eu estava me sentindo perto, mas era como se estivesse faltando para que eu finalmente gozasse, e era...tocar, a tocar por completo. Quando ela falou dos sentidos eu achei que ela estava falando apenas da visão, achei que me prender fosse só mais uma fantasia, a tal dita Bondage do BDSM, mas não se tratava só daquilo, era também o tato. Eu nunca na minha vida imaginei que tocar fosse tão necessário assim, mas a necessidade que estava sentindo naquele momento, era demais.

— Scarlett...- Ela cravou uma unha no meu peito. — Milady... Milady me desamarra. - Pedi com uma voz sôfrega e suplicante.

— Soltar... você? - a voz dela também saiu em algo como um gemido.

— Sim...sim...

— Não acho que eu vá fazer isso não...vai que você ficou com raiva de mim por eu ter amarrado você e queira dar o troco.

E na verdade fiquei mesmo quando me queimou com aquela coisa grudenta. Mas não, eu estava perto demais para ainda me dar ao luxo de amarrar ela de volta. Se bem que... não... não, não.

— Eu não vou. – Controlei a minha vez para não transparecer nada.

— Certeza? - Ela apertou ainda mais as suas paredes em mim.

— Si...sim...por favor. - Me vi até implorando.

Rapidamente parou os movimentos, se inclinou para o lado me fazendo arfar, com um breve toque nas minhas pernas, as amarras se soltaram e movi as minhas pernas livremente. Ela se posicionou diretamente e se inclinou para frente fazendo o mesmo processo e as amarras nos meus pulsos se soltaram. Com ainda mais rapidez, quase que na velocidade da luz, eu tirei a venda dos meus olhos piscando freneticamente me acostumando com a luz e inverti as nossas posições, a deixando por baixo de mim. Com os braços dela inconscientemente acima da cabeça eu os prendi nas amarras e ela sorriu provavelmente já esperando que eu fosse fazer aquilo.

Simplesmente LascivaWhere stories live. Discover now