- O que aconteceu doutor? – pergunto preocupada.
- Provavelmente a coronhada que ela levou foi forte demais e ela teve uma pequena hemorragia e demos remédio pra ela pra que o sangue dela ficasse mais ‘fino’, vamos dizer assim, pra ver se próprio corpo dela resolve tudo. Se em algumas horas nós refizermos a tomografia e o corpo dela não tiver expulsado ela terá que se submeter a uma cirurgia. – ele disse e pude ver sua mãe abraçando seu pai.
- Ela corre risco? – pergunto preocupada.
- Olhe, uma batida na cabeça é sempre um problema se ela tivesse vindo antes talvez tivesse sido melhor, mas nada muito perigoso. Temos que esperar pra ver. – ele disse e senti Bruna me abraçando.
- Ela é forte e todos sabemos disso. – ela disse dando um sorriso acolhedor pra todos nós.
- Podemos ir lá vê-la? – (nome da sua mãe) perguntou.
- Claro, mas ela não esta acordada. – ele disse.
- Tudo bem. – ela respondeu e ele se virou nos mostrando o caminho que levaria até ela.
Andamos por alguns corredores onde haviam mais médicos com a mesma roupa que ele e dava pra ver entre a porta meio aberta pessoas dormindo, ou com medicamentos e até mesmo acompanhantes, depois de 3 ou 4 corredores ele parou em frente a uma porta.
- Ela está aqui, ela pode ouvir vocês não demorem ela precisa descansar. – ele disse e nós entramos no quarto. – Vou ver meus outros pacientes, se precisarem é só chamar.
- Tudo bem, muito obrigada por tudo Dr. – (nome da sua mãe) disse.
- Eu só estou fazendo meu trabalho, senhora. – ele disse e saiu do quarto.
Minha vontade naquele momento era ir até ela e acariciar seu rosto e dizer o quanto eu amava até ela acordar, dizer a ela que tudo ia ficar bem, mas eu só fiquei quieta ao lado de uma poltrona vendo seus pais e a Bruna conversarem com ela provavelmente em português porque eu não podia entender nada. De repente senti alguém me abraçado de lado e lembrei de Florence que agora estava ao meu lado e me dava um sorriso acolhedor.
- Vai ficar tudo bem. – ela sussurrou pra mim enquanto víamos (s/n) lá deitada com seus pais um de cada lado enquanto seu pai segurava sua mão sua mãe lhe acariciava o rosto.
- Hailee? – ouvi a Bruna me chamar.
- Sim? – perguntei indo pra perto dela.
- Você não vai vir aqui falar com ela? – ela me perguntou.
- Claro que eu vou, mas vocês são a família dela, fiquem ai o quanto quiserem depois eu falo com ela. – disse chegando mais perto e vendo ela deitada ali com a expressão serena assim como ela dormia sendo que bem mais arrumada e o pensamento me faz sorrir.
- O que foi, Hailee?- (nome da sua mãe) me perguntou sorrindo.
- É que ela está tão serena quanto ela fica dormindo, mas ta muito arrumada, muito quieta na cama. – disse e sorri pra sua mãe.
- É, você tem razão. – ela disse e ela sorriu assim como o (nome do seu pai).
- Eu lembro dela quando criança que ficava com medo de dormir sozinha, então ela ia pra nossa cama e eu sempre tinha que sair pra ela ficar com a mãe, porque ela me empurrava o tempo todo ou se mexia tanto que acabava ficando por cima de mim nem que fosse com uma perna só. – (nome do seu pai) disse rindo.
- É, quando ela não ia pra cama de vocês sobrava pra eu dormir com ela. – Bruna disse e sorriu, ela que agora estava ao lado de seu pai abraçada a ele.
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Who's that girl? (Hailee/You)
Fanfiction"- Bem-vindos a mansão do terror... - ele disse com uma voz muito esquisita, o que fez eu me assustar e soltar um pequeno grito quando a garota ao meu lado pulou em mim e agarrou meu braço. - Desculpa, mas posso ficar com você aqui? Meus amigos tão...