No amor & na dor.

06

Hanna

Dormi bem mal pela noite, mas pelo menos consegui tirar um cochilo. Ainda estava de noite, mas pelo horário do celular já ia dar seis horas.

Peguei uma calça jeans e uma larga, indo em direção ao corredor pra tomar banho. Eu já estava me costumando aonde era o lugar das coisas.

Antes de tomar banho eu lavei o banheiro, tava com tempo, lavei meu cabelo com o shampoo do outro dia, e terminei com o condicionador.

Passei creme e o pente em seguida, passei a toalha nele e sai do banheiro. Me perfumei e sentei voltando a mexer no insta, me esquecendo total que estava sem internet.

Fiquei assistindo desenho enquanto tomava o café que eu tinha coado.

- Hanna- imaginei que seria o galego e levantei com toda preguiça do mundo.

Hanna: bom dia- abri o portão, entrou ele e mais um que eu não conhecia.

Galego: acordei?- neguei e sentei no sofá- Gabriel, Hanna- mirou pra mim, eu olhei pra ele novamente- ele vai te ajudar com os bagulho dos documentos- entrou na minha cozinha, esses macho acha que aqui é pensão- A internet já foi ligada?

Hanna: não sei- peguei meu celular- não- ele estendeu a mão pra pegar o celular, me entregou com ele conectado no wi-fi.

Galego: vou ganhar o meu pra não dar ruim- me entregou um bolo de dinheiro e eu olhei pra ele seria.

Hanna: pra que isso?

Galego: comprar roupa, alguma coisa que tu queira, até tu receber teu salário- neguei com a cabeça- não tô te dando Hanna, Rogê tá te emprestando.

Ele deixou o dinheiro em cima da mesa, e eu fiquei encarando até ele ir embora.

Gabriel: gata se você não quiser, eu quero.- sorri- tá com uma cara tão abatida.

Hanna: é- respirei fundo colocando o chip no meu celular- ultimamente eu ando assim.

Gabriel: a não burgesa, me recuso você ser tão gata e tão depressiva- falou com a atenção no celular dele.

Hanna: pra você ver, gostosas também sofrem- ele deu uma risada me fazendo sorrir também.

Gabriel: a vida tem dessas- levantou estendendo a mão pra mim.

Coloquei meu celular no bolso, tranquei a porta e o portão em seguida, fiquei meia assim pra entrar no carro dele.

Gabriel: bora mona- dei risada entrando- você é de onde?

Hanna: uma cidade um pouco desconhecida- prestei atenção por onde passava- não quero falar de mim- forcei um sorriso- você é daqui?

Gabriel: desde que me entendo por gente moro aqui, cresci com o Isac, Rogê- se corrigiu e eu concordei- ele era mais legal quando era criança, agora tá esse feio e bobo, botando marra por onde passa, aí ai viu.

Hanna: e a Isa?

Gabriel: você conhece ela?- concordei com a cabeça- cresci com ela também, mas ela só veio morar aqui um tempo antes da mãe deles morrer.