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Rogê

Entrei na boca dando um tapa na cabeça do galego e recebendo outro, olhei de cara feia pro cuzão do serpente.

Serpente: bom dia meu amor- me olhou sorrindo- tu é vacilão pra caralho mané, me deixou sozinho naquela porra.

Rogê: tava te procurando ontem, tava por onde?

Galego: na casa da Karine- olhei pra trás acompanhando quem vinha correndo, guardando o celular.

Capixaba: patrão Nescau caiu lá dentro, ele tá na mira, um passo da morte mermo- falou ofegante. Fiquei em silêncio pensando em que eu ia fazer.

Rogê: como descobriu?- andei em passos largos até a minha sala- ele falou por algum celular?

Capixaba: ele falou pela linha nove, tava quase sem voz, falou que já tinha sido ameaçado e espancado como aviso. E disse que foi a mando de comandante.

Rogê: filha da puta- estendi a mão pra ele me dar o radinho dele. Coloquei no fio pra tentar rastrear, bagulho que ia demorar mais meia hora- Eu quero sagaz, cafofo e guto na minha contenção. Galego tu fica comunicando aonde ele tá.

Galego: e você vai aonde cara?

Rogê: me colocar como isca- tirei minha blusa colocando colete- prometi pra esse muleque que ele não ia morrer, não vou descomprimir não.

Serpente: a reunião da vk caralho.. Tu faltando é colocando o seu na reta.

Rogê: Tu resolve essa serpente, confio pra caralho em você, tu consegue resolver essa pra mim- bati no peito dele.

Maldita hora que eu deixei Isabella ir na praia naquele dia, olha a caralhada de coisa que aconteceu por bobeira. Coloquei a porra do meu comando na reta, por um bagulho que eu poderia ter evitado.

Entrei no polo cinza indo pro banco de trás, e proucurando sinal dele.

Rogê: Para na principal- falei com ele que parou de frente rápido- quero que recolham de todos os pontos, eu preciso de um milhão, duzentos em cada mala.- corri entrando na parte de trás pegando o armamento que eu precisava.

Guto: localizamos ele pra lá de Niterói, caiu em um balcão dele lá. Patrão tu tá ligado que pode ser armadilha, tão só te esperando..

Rogê; se tão me esperando pra que eu me esconder? Mexeu com um dos meus, a mando meu!- falei alto colocando tudo na parte de baixo do banco.

Cafofo: com todo respeito rogê, vamo passar pela ponte de bobeira? Vai dar bom não cara..

Rogê: eu tô ligado.. Relaxa- entrei no banco passageiro.- fazer tudo isso antes das duas.

_____

Rogê: tu tá a mando de quem?- ele deu risada e eu dei mais um soco.

O que era pra ser armadilha acabou sendo mais pegadinha, tão me fazendo de bobo, mas só me fazem de bobo uma vez.

- tu sabe de quem. Ele falou que agora foi um dos seus, depois vai ser sua irmã - cuspiu sangue de lado.

No amor & na dor.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora