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Rogê

Olhava pra ela toda de oncinha, parecendo uma tigresa mesmo, papo reto, tava gata demais irmão, dava nem pra disfarçar, todo mundo ali tava na intenção dela, e a desgraçada sabe que é gata.

Hanna: me seca menos- falou perto do meu ouvido com a respiração ofegante, fechei os olhos por um segundo imaginando ela na minha cama.

Rogê: você tá linda- ela concordou com a cabeça sorrindo e desviando no que o Gabriel falava, ele puxou ela pra dentro e eu levei minha bebida na boca encarando os passos dela até sumir da minha vista.

Serpente: qual é do papo da baixinha de onça?

Rogê: papo de que?

Serpente: eu tô na intenção, tá no teu nome?- neguei com a cabeça.

Rogê: ainda não.- ele concordou entendendo e deu risada- tem idade pra ser pai dela filha da puta.

Serpente: papai cuida- dei risada negando com a cabeça, e prestando atenção no assunto  da minha frente. Tinha tudo pra ser um bagulho legal, mas tá tilt, e tilt pra caralho.

Rogê: tô achando que vou meter o pé, minha cabeça tá fervendo e pra caralho.

Serpente: fica aí bundao- ele pra ele feio- a gente marca um dez aqui e parte pra maré- neguei com a cabeça- churrasquinho suave cara- não se faz mais velhos como antigamente.

Rogê: valeu vovó.

Galego: vamo abrir a mão suas putinhas- encarei ele bolado de cima a baixo, nego mandado- fazer um girão ali.

Rogê: só me colocam pra perder, depois eu pago a porra toda, aqui pra vocês ó- apontei meu dedo e ele deu risada.

Galego: nunca vi bandido mais pão duro.

Serpente: você é um malandrinho- bateu na nuca dele me fazendo dar risada.

Galego: tá vendo como todo trio tem sua dupla?- neguei com a cabeça e o Serpente já meteu risada dando soquinho nele- tô magoado.

Serpente: vem cá seu gostoso- deu um beijo nele me fazendo dar risada.

Galego: desse jeito, tem nem como não se apaixonar- falou rindo- vem vida, meu delicia- beijou meu pescoço e eu me afastei rindo.

Rogê: viadagem do caralho- sorri e ele ainda insistiu esse filha da puta- sai porra, gostoso- terminei de falar fazendo ele me encarar sorrindo- tá muito atoa você Ricardo.

Isabella: gayzinhos que eu gosto- sentou no banco o alto e galego passou os braços em volta do pescoço dela, cruzei meus braços e ele soltou em forma de rendimento- feio e bobo né, palhaço.

Galego: Vai entrar no bolão não?- neguei com a cabeça- pão duro da porra- virei a cabeça observando a garotinha passar pela porta atrás com o natalino atrás, encarei ela apontando pra ele e ela virou me olhando e sentando na mesa em seguida.

Fechei minha cara querendo terminar a bebida pra meter o pé, tava com uma pica de coisa pra resolver e tô aqui curtindo igual um bobão.

No amor & na dor.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora