16

3.3K 194 31
                                    

Rogê

Cruzei os braços observando ela, passou por um fio da morte. Não julgo ela e muito menos a história, mas isso só vai ser mais torturante pra ela.

Ela me encarou por um tempo, olhou pra cima e engoliu a saliva. Me ajeitei chegando perto e ela me olhou de cara feia.

Rogê: tu tá doida? Isabella tá no soro- descruzei os braços- preocupação Hanna, qual foi da tua ideia aí?

Hanna: ela tá bem?

Rogê: ela tá. Quem não tá é você.

Hanna: o que você tá fazendo aqui?- respirei fundo e cheguei mais perto.

Rogê: eu prometi que ia tá aqui pra qualquer coisa.

Hanna: não foi o que me pareceu no dia que você nem quis saber como eu estava em toda situação que você me colocou.

Rogê: eu não obriguei ninguém.- observei ela, maluca toda linda, cada detalhe cara- você é linda- ela forçou um sorriso sem mostrar os dentes e eu me afastei, peguei água no filtro e dei a ela- tu vai começar a fazer aquele negócio- ela apertou os olhos e eu virei a cabeça sem paciência- psicóloga.

Hanna: por que?

Rogê: você ainda pergunta? Te quero bem, não suporto ver a Isa mal também.

Hanna: você ta aqui mais por ela- sorriu olhando pro chão.

Rogê: não Hanna, eu tô aqui porque eu quero.

Gabriel: amiga- entrou na sala- você prometeu Hanna..

Hanna: eu tô bem- sorriu.

Gabriel: eu não quero você morando mais sozinha, estou me auto convidando pra morar com você.

Rogê: a cara nem arde- cochichei e ele virou o olhar- vou ver a Isa ali.

Sai da sala enrtrando aonde eles dão essa injeção e pá, proucurei a Isabella com os olhos, ela me olhava com o olhar caído. Dei um beijo na testa dela que me olhou seria.

Rogê: sua amiga tá bem, tá falando a beça.

Isabella: que bom- olhou pro soro- parece que um caminhão passou por cima de mim.

Rogê: acabar aí tu vai pra casa, não tem nada que você pode fazer aqui. Depois tu volta, o Gabriel tá aí- ela nem cogitou em me responder.

Devo tá muito atoa pra tá aqui, por uma mina que eu mal tenho contato. É foda.

Isabella: chama e moça aí- cutuquei a mulher que me encarou, provavelmente me reconheceu.

A bonita passou pelo quarto da Hanna, e eu esperando elas conversarem, chorarem, só fazem isso.

Rogê: mando alguém de buscar depois Hanna.

Hanna: não preci- fechei a porta cortando a fala dela.

Pedi pra um menor deixar Isabella em casa, e fui resolver os últimos bagulho de hoje. Nego não, tava cansadão.

No amor & na dor.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora