Hanna
Eu estava no meu quarto baseado, minha onda já estava batendo, de olhos fechados eu levantei meu celular pra ver se era o barulho dele que estava zunindo no meu ouvido, pisquei algumas vezes pra ver e engoli a saliva quando vi quem era.
Hanna: oi- tossi sentindo a falta de ar, enquanto isso tudo em silêncio.
Rogê: vitória tô aqui na frente. Não vê celular não?
Hanna: Jae tô descendo- levantei pegando a mochila que eu arrumei, peguei meu carregador apagando as luzes e jogando bom ar na casa pra Gabriel não me encher o saco.
Bati o portão trancando ele. Subi na moto agarrando na cintura dele começando a sentir meu corpo mais relaxado. Eu não sei como consegui chegar na casa dele sem que caísse.
Desci dando risada e quase caindo no chão, senti ele me puxando pelo braço praticamente me arrastando, comecei bufar baixo e me joguei no sofá.
Rogê: que caralho Hanna- me entregou alguma coisa pra beber e eu neguei.
Sentada seria e olhando pro nada, tava pensando ainda se bebia ou não o que ele me deu.
Hanna: isso vai cortar minha onda?- ele contínuava me olhando imóvel e eu seria também- caralho que sensação fodaa- gritei de olhos fechados.
Isabella: ela fumou?
Hanna: fumei, você tá precisando também- falei ainda com os olhos fechados- vai viver cara.
Isabella: porra, promete e não cumpre.
Hanna: eu não sou viciada Isabella, só preciso dessa paz, olha só- falo ouvindo o som do mar- que delícia.
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No susto eu levantei me proucurando, e tentando saber aonde eu tô. Só fui raciocinar quando percebi que o corredor se parecia com o da casa da Isa.
Entrei no quarto de novo voltando a deitar e pensando em como eu tava ontem. Proucurei meu celular com o olho pelo quarto não achando, balancei o rogê e fiquei esperando ele acordar.
Ficou me olhando de cara feia pra ver se eu falava o que queria.
Hanna: aonde tem um?- ele apertou os olhos, e deitou respirando fundo.
Rogê: olha a hora vitória, porra- me mostrou que batia umas cinco e pouca.
Hanna: é só um pouquinho, tô tensa.
Rogê: vem cá cara- bateu na parte vazia da cama e eu sentei quase me contentando que ele não iria dar- tem que parar com isso, nem eu ando fumando igual você. Me acordou pra me pedir maconha? Tô puto- dei risada e fiquei cheirando o pescocinho dele.
Hanna: eu tô precisando, por favor- ele negou com a cabeça e me deu um selinho- não me beija então.
Rogê: se tu fumasse direitinho, poderia ver um combo de maconha, mas tu é viciada porra.
Hanna: se eu quiser parar eu paro cara, que mania. Já num fiquei mó tempão? Eu quero agora.
Rogê: não vou te dar, e se ficar me aporrinhando muito eu falo pra ninguém liberar pra você.
ESTÁ A LER
No amor & na dor.
RomanceDepois de ser tirada no seu conforto a base da marra, Hanna ainda tem que lidar com os hormônios do seu coração..