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Rogê

Coringão: achei que ia ter mais culhão de bater de frente só eu e você.

Rogê: até poderia, mas tô zero afim- bati com o cano da arma na cabeça dele.

Sai antes que a polícia brotasse, ia nem dar pra ficar, vão ficar na região, assim roda a tropa toda.

Sagaz: patrão tamo a caminho do hospital com a Hanna.

Rogê: qual foi do b.o?

Sagaz: a mina tá sangrando a beça.

Rogê: levou tiro?- linha ficou quieta e eu fiz todos da calar- sagaz.

Sagaz: não, é sangrando pelas pernas- falou rápido- puta que pariu patrão uma viatura.

Rogê: mantém calma, diz que sua mulher tá perdendo o bebê. Esconde os bagulhos.

A linha foi cortada, é de fuder irmão, quando o problema vem, não vem sozinho não.

Cafofo: é pra miar aonde?

Rogê: segue viajem- abri na conversa do sagaz- é pra levar a garota no upa mais próximo, vou meter o pé, tô podendo dar bobeira não.

Galego: acho mancada, na hora de trazer ela pra te ajudar ela veio.

Rogê: ela não fez nada de graça não, se tá com tanta compaixão fica aí.

Fazendo bagulho pra livrar todo mundo, e ainda tenho que escutar gracinha. Sorte dele que tô de bom humor.

°°°

Estava no posto abandonado esperando sagaz, era sete e pouca da manhã já. Não sei o que tinha dado com a menina, mas ele falou que foi um bagulho rápido.

Sagaz: deixa o carro aqui?- concordei com a cabeça e dei a mão pra Hanna entrar, ela não pegou apenas subiu. Fechei a porta de trás fazendo com que os meninos metesse o pé.

Já estávamos no rio já, fomos cortando pelas favelas, uma hora dessa ja deve tá um trânsito do crl.

Pouco mais de uma hora eu só ouvi os fogos, olhei assustado pro galego, ele fez sinal pra eu relaxar.

Galego: mercadoria chegando.

Parei na boca colocando meu brinquedinho na salinha, ia me divertir por todo tempo que esse filha da puta brincava com minha cara.

Hanna: você matou o comandante?- levei um susto da porra- ele tá vivo, eu vi.

Rogê: que comandante?.

Hanna: o que comandava a empresa..- apertei o olho começando a enteder

Rogê: não era ele que tava de frente.

Hanna: mas era ele que mandava em tudo, ele sabe que eu tô viva, agora sabe que eu ajudei uma facção..

Rogê: foi banho de sangue Hanna, se ele não morreu pelo menos a beira da morte ele tá. Mas vou ver essa meta pra você.- entreguei os trinta mil a ela, tá livre.

Ela pegou a mochila abrindo e virou as costas. Tava cansadão mermo, mas como tava geral na mesma, liberei. Fiz a contagem sozinho, recontei umas três vezes.

Rogê: bora me deixa lá em casa- bati no menor que ia ficar na ronda de la.

Ele me deixou em casa, silenciosa. Fui no que dá Isabella não vendo ela lá. Já mandei mensagem pra ela.

Tomei um banho podendo relaxar, paz terrível!

Deitei na cama de brincadeira eu dormi.

No amor & na dor.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora