30⚘️𝐋𝐢𝐯

229 41 20
                                    

I never walk about, after darkEu nunca ando por aí depois que escurece

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.

I never walk about, after dark
Eu nunca ando por aí depois que escurece

It's my point of view
É o meu ponto de vista

'Cause someone could break your neck
Porque alguém pode quebrar o seu pescoço

Coming up behind you, always coming
Vir por trás de você, constantemente

and you'd never have
e você nunca ia ter ideia

Olivia estava parada em frente a janela, enquanto avistou uma família, sentada sob um lençol quadriculado em branco e vermelho, uma cesta de palha, enquanto o homem acaricia com carinho sua pequena filha.

Antes se sentiria triste, mas agora tudo que lembre a de Andrew, lhe fazia explodir de raiva, era como por fogo na pólvora.

Desceu furiosa até o quintal verde vivo enquanto os pais e a criança a olhavam surpresos.

- Boa tarde, sinto muito em estarmos no seu jardim mas geralmente fazemos piqueniques aqui, você é a filha de Andrew? Você está linda. - A mulher disse sendo cordial como se pedisse desculpas pela petulância em usar o jardim de uma casa que não era sua.

- Olivia, não estava reconhecendo você, como está sua mãe, seu pai? E Erick, quanto tempo! - o homem se levantou sendo gentil mas nada apagava a cara brava e assustadora de Olivia, com um olhar sombrio e a expressões rígida.

- Você não sabia? Andrew morreu!

- Oh meu Deus, sinto muito. - a mulher se levantou ao ouvir tal "notícia".

- Infelizmente é mentira, caiam fora do meu jardim com essa criança bastarda! Se voltar a vê-los vão ter um grande problema! - Liv cerrou o punho.

- Quanta grosseria, vamos tirar Mary daqui, ela pode ficar traumatizada com tanta má educação! - pegou a criança no colo enquanto o homem juntava seus pertences.

- Tomara que ela morra, melhor ainda, que vocês três morram, deem o fora, vermes! - disse Olivia ignorando todas as expressões de indignação que o homem fazia.

Moon-jo riu tanto da situação que seu rosto ficou vermelho, a temporada na casa do lago foi a cartada final para que Liv se tornasse o ser mais amargurado que já vira.

- Tem que ir com calma, tem andado estressada pisando duro e matando qualquer um que a olhe torto! - disse Moon-jo bebericando do café.

- Não se mete. Deveríamos começar a planejar como faremos com Anabela. - Liv disse e de imediato Moon-jo deixou a xícara cair a mesa propositadamente olhando fixamente para Olivia e não parecia nada satisfeito com a forma grosseira dela.

Se levantou indo até Liv, que nesse altura já tinha percebido que nunca é uma boa ideia mostrar as garras ao homem.

- Veja bem Liv! - se posicionou atrás da mulher que agora sentiu uma leve tensão, apertou com firmeza os ombros da jovem, aproximando-se de seu ouvido, decorado por seu brinco de safira.

A mulher não respondeu para que Moon-jo prosseguisse o que tinha a dizer.

- Eu sou o pintor, você a tela branca, pela ordem quem pode destruir quem? - tocou no queixo da mulher sensualmente. - Você é a argila que estou moldando - deslizou o dedo pelo pescoço delicado de Olivia. - Odeio pessoas desobedientes e imprudentes, isso é definitivamente um aviso, amor.

- Hm, e o que faria comigo? - Olivia deu um sorriso.

- O que faço com as pinturas que não me agradam mais... - pegou com cuidado o queixo de Olivia, virando seu rosto para que a mesma o visse - Eu me desfaço delas!

Liv engoliu seco, não por medo, mas sentiu dor só de pensar em seguir sem ele. Fez de Moon-jo sua obsessão e a cada dia que passava mais obcecada se sentia, isso a consumia até os ossos.

- Não aja por minhas costas, não suporto isso. Não me responda dessa forma novamente! - focou nos olhos marejados e grandes de Olivia - Seja boazinha, amor.

Deu um sorriso forçado o que aliviou Olivia, no seu íntimo se sentia anestesiada por Moon-jo não estar definitivamente chateado com ela.

Ele saiu da sala de jantar, onde bebiam do café, e mesmo que Olivia sentisse que deveria ir atrás dele, permaneceu sentada na cadeira estática, outra vez pegou-se pensando em que momento Moon-Jo mudou ou se a mesma que inventou o que não existia sobre ele.

Algumas horas se passaram e mulher continuou estática, não conseguia pensar de forma clara, queria apenas estar sentada naquele lugar, observando o rio, e pensando no que faria quando a polícia por fim soubesse de todas atrocidades que vinha cometendo nas últimas semanas.

Dez vítimas, deu uma risada, no fundo estava satisfeita com seu desempenho, poderia acabar com qualquer um, contanto que fosse cuidadosa.

Seu celular vibrou loucamente enquanto a mesma estava distraída e por fim percebeu que Erick estava tentando contato.

── Boa tarde Liv, como está? Já faz um certo tempo que não nos vemos. ── Erick não parecia estar bem, sua voz era embargada e ansiosa.

── Estou ótima e você? - disse tentando parecer natural  ── Aconteceu alguma coisa?

── Descobri algumas coisas, e preciso me ausentar, por favor, assim que puder vá até minha casa, e dê uma olhada para ver se tudo está em ordem.

── Algumas coisas? Sobre quem?

── Sobre o papai. Ele está em liberdade por enquanto, então, sugiro que saia da casa do lago, está possesso. ── disse de forma rápida e no fundo ouviu-se um pneu cantando.

── Erick, você está bem?

── Eu preciso desligar, estou chegando em uma cena de crime, fique bem, eu te amo.

── Eu te amo.. me ligue assim que puder.

Erick pareceu não ter ouvido e a chamada caiu.

O que Seo Moon-jo não sabia era que Erick era astuto demais até para sua percepção de falcão-peregrino.

Erick não estava em cena de crime, e muito menos havia descoberto coisas sob seu pai, Erick era um papagaio cinzento astuto e inteligente, mas assim como na natureza, seu maior predador era uma ave de rapina.

As coisas acabaram de ficar mais interessantes, Erick havia acabado de ter a confirmação que Laurent estava morto a meses e alguém estava friamente se passando por seu melhor amigo.

Seul havia se tornado pequena para Erick, ao saber que Laurent jamais saiu do Canadá, que não estava apaixonado, e nem veria mais seu amigo.

Sentia-se culpado por não ter percebido que o homem morrera, sentiu-se perdido, e por alguns instantes sentiu raiva e chorou como uma criança e nem ao menos poderia contar a Olivia pois seu maior suspeito estava dormindo na cama da sua irmã.

Sentia-se culpado por não ter percebido que o homem morrera, sentiu-se perdido, e por alguns instantes sentiu raiva e chorou como uma criança e nem ao menos poderia contar a Olivia pois seu maior suspeito estava dormindo na cama da sua irmã

¡Ay! Esta imagen no sigue nuestras pautas de contenido. Para continuar la publicación, intente quitarla o subir otra.
𝐒𝐓𝐑𝐀𝐍𝐆𝐄𝐑𝐒 𝐅𝐑𝐎𝐌 𝐇𝐄𝐋𝐋 [Em Revisão]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora