𝐌𝐨𝐨𝐧-𝐉𝐨 se reestabelece em Quebec, Canadá, escolhendo 𝐎𝐥𝐢𝐯𝐢𝐚 como um novo alvo mas descobre que a mulher tem tendências estranhas.
𝘼𝙫𝙞𝙨𝙤⚠︎ 𝘦𝘴𝘵𝘢 𝘰𝘣𝘳𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘦́𝘮 𝘵𝘦𝘮𝘢𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘪𝘤𝘢𝘥𝘰𝘴; 𝘱𝘳𝘰𝘣𝘭𝘦𝘮𝘢𝘴 𝘧𝘢𝘮𝘪𝘭�...
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- Bom dia, como se sente? - Olivia acompanhava os movimentos calmos de Moon-jo.
- Melhor do que nunca! - um sorriso posado apareceu no seu rosto, enquanto encarava Olivia.
- Está calado desde ontem, tem certeza que machucou só a clavícula? - disse indo até ele e se sentando ao seu lado.
- Estou bem - tocou o rosto de Liv, que no íntimo sabia que quem estava sentado ao seu lado não era o Moon-jo de sempre.
Estava quieto, sem suas falas sarcásticas, ou provocações repentinas, era como se o mar agitado estivesse calmo como um riacho, como se sentisse retraído, e quando as águas do mar se recuam, trazem um grande ciclone consigo.
- Vamos voltar para cidade hoje mesmo. Tenho alguns assuntos pendentes! - disse o homem indo até a pia jogando o café da xícara no ralo.
- Se eu soubesse que iria jogar fora, não teria servido! - disse dando uma risada.
- Não se preocupe em me servir, amor! - disse o homem abrindo a geladeira pegando uma pequena garrafa de chá gelado, com lacre.
Parece que o falcão peregrino está ampliando sua visão em possíveis perigos a seu entorno.
- Você quem sabe, eu também devo desculpas a uma paciente que eu meio que insultei. Não tava legal naquele dia. - A garota pegou mais do café.
- Insultou sua paciente? - isso de certa maneira melhorou a expressão no rosto misterioso do homem.
- Sim, mas em minha defesa era verdade.
- Nem tudo que se pensa deve ser dito. - encostou-se no balcão.
- Você tem razão, tem sempre alguém mais lúcido. E Essa pessoa com certeza não sou eu. - deu uma risada.
- Não precisa ser um grande gênio para saber que muito falatório geram grandes pandemônios. - bebeu do chá devolvendo o olhar a Olivia.
- Como consegue ler tão bem as pessoas. Parece que você sabe bem do que sou formada! - respirou triste.
- Você que é legível demais, pensa bem, uma jovem extremamente bonita, psicóloga, ajuda a todos menos a si mesma, você tem um grande buraco no peito, e para não enxergar isso, tem de viver uma certa bolha familiar.
- Como assim? - não gostou e sua expressão fechara de imediato.
- Você mal me conhecia, e anulou duas horas de si mesma, para escutar meus lamentos!