CAPÍTULO 33

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Oii besties! Queria me desculpar pelo sumiço. Essa semana foi semana de revisões por isso não apareci por aqui, estava muito sobrecarregada e não muito bem psicologicamente, mas peço que não desistam de mim e da adaptação. Obrigada pela compreensão e boa leitura, amo vocês! <3

 

 

Josh

Não eram oito horas da manhã ainda quando despertei ao lado de Any. Ela tinha ficado pela minha cama mesmo, aparentemente sem disposição para se arrastar até o quarto. Virei a cabeça, observando-a dormir um sono profundo com o cabelo na frente do rosto. Estava coberta até o pescoço, fazendo com que eu percebesse o quanto o clima havia mudando; precisava ajustar o aquecedor.

Estávamos no meio do outono e logo entraríamos no ritmo frenético do Natal.

Decidi me levantar e fazer algo para pegá-la de surpresa. Coloquei a cafeteira para funcionar e fui tomar um banho. Deu tempo de me vestir e preparar ovos mexidos e as amadas panquecas de Any antes de sentir a presença dela atrás de mim na cozinha.

— Eu pretendia ir ao banheiro, mas quando senti o cheiro de café, fiquei preocupada. Achei que algum vizinho tinha invadido o apartamento — ela zombou e parou do meu lado, encostando a cabeça no meu braço. — O que você tá fazendo acordado?

Coloquei a frigideira sobre a pia e sorri.

— Perdi o sono e vim preparar o café da manhã. — Passei o braço pela cintura fina e a puxei, depositando um beijo em sua cabeça. — Dormiu bem?

Nós dois nos viramos de frente e Any apoiou o queixo no meu peito, erguendo o rosto para mim. Ela deu um sorriso preguiçoso de olhos quase fechados e seus braços apertaram meu corpo.

— Como uma pedra. Acho que todo meu corpo, inclusive, está entorpecido e você precisa ficar muito longe de mim hoje.

— Mesmo? — Desci minhas mãos lentamente pelas suas costas até alcançar-lhe a bunda. — Pena que hoje é um dia que você não trabalha e ficará presa comigo nesse ambiente...

Any revirou os olhos, mas não conseguiu prender o sorriso. Ela me empurrou com toda sua força que era quase como uma carícia e recuou, com o dedo em riste. Coloquei um pouco de café em duas xícaras e levei a minha até a boca, aproveitando que estava fumegando.

— Você não ouse encostar em mim, seu escritor pervertido! Estou fazendo um esforço sobre-humano para conseguir andar sem parecer um pato!

Acabei me engasgando com tal comentário sem noção e os olhos chegaram a arder de tanto tossir. Any se sentou sobre a bancada de granito e eu afastei suas pernas, colocando-me entre elas. Entreguei sua xícara e beijei seu ombro exposto, sentindo a pele toda arrepiada. A baixinha segurou a xícara entre as mãos e me olhou por cima dela.

Às vezes, eu me achava um idiota por olhar para a mulher com que eu tinha transado a noite toda e sabia ser tão gostosa, e só conseguir pensar no quanto ela parecia a coisa mais fofinha e meiga que existia. Só que o que poucos sabiam era que Any, se quisesse, podia ser muito mais macho até mesmo do que eu.

— Não vamos fazer nada que te canse — eu a tranquilizei, correndo minhas mãos pelas pernas geladas. — Não sou um homem das cavernas, sei me controlar muito bem.

— Que ótimo para você, querido! Eu não sou boa com essa coisa de controle, então, se eu me atirar sobre você, lembre-se da sua promessa.

Deixei que ela bebesse o café enquanto me encarava com uma sobrancelha arqueada, provocando-me sem ideia do perigo que corria.

Sedutora amizade - ADAPTAÇÃO Beauany Where stories live. Discover now