CAPÍTULO 50

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Por mais que nós tenha batido a meta de likes, estarei postando esse capítulo porque tem gente querendo continuação e eu sou gente boa KKK. Boa leitura! <3

 

Josh

Tinha terminado de rodar todo o primeiro andar da mansão em busca de Gina, mas não conseguia encontrá-la em lugar algum. A gente precisava ir embora o quanto antes porque eu não estava mais conseguindo ficar de pé. Ou de olhos abertos.

Sabia que estava bêbado, mas tinha algo mais que eu não conseguia identificar. Talvez tenha sido depois do quinto ou sexto drink que aceitei do garçom. Ou melhor, que uma garota me ofereceu.

Eu não era a pessoa mais experiente com bebidas alcoólicas, mas era inteligente o bastante para entender que o que estava sentindo não era somente efeito do álcool. Eu não me sentia apenas embriagado. Sentia-me letárgico, sem controle total dos meus movimentos. E estava taquicardíaco.

Apoiei a mão no corrimão da escada, sentindo a cabeça pesada demais para ficar em pé. Respirei fundo ao olhar para os degraus que pareciam infinitos. Será que me levariam ao céu?

— Onde está indo? — alguém perguntou ao tocar minhas costas e, mesmo tonto, identifiquei a mocinha que conversava comigo até pouco tempo atrás.

— Preciso achar minha amiga. Você a viu em algum lugar?

— Joshua Beauchamp! — Fechei os olhos com a voz histérica muito perto do meu ouvido. Parecia martelar meus miolos. — Justamente quem eu estava procurando!

O rosto de Kyle Hanagami entrou no meu campo de visão e tentei recuar.

Precisava encontrar Gina, sabia que não estava passando bem. Virei-me para o outro lado, na vã esperança de ir procurá-la no jardim, mas o braço de Kyle cercou meus ombros.

— Não vai embora, né? — perguntou, colado em mim. — Eu já começava a ter raiva daquele homem.

Sem ter opção, apoiei-me no diretor porque achei que fosse cair a qualquer momento.

 — Minha amiga... Você a viu?

— Sim, sim. Claro — ele respondeu, guiando-me na direção da escada. — Da última vez em que a vi, estava no segundo andar. Por que você não o leva até ela, Savannah ?

— Não... — Respirei fundo, sentindo-me enjoado. — Não acho que consigo subir...

— Eu ajudo você — disse a solícita Savannah, passando meu braço sobre seus ombros e usando uma mão para tocar minha cintura. — Não vou deixá-lo cair.

Nem mesmo para recusar alguma coisa eu tinha energia. Sentia minhas pernas tão bambas quanto gelatina e minha cabeça rodava, rodava, rodava...

Tropeçando nos meus próprios pés, a muito custo nós chegamos ao segundo andar. Savannah parecia com grande dificuldade para me carregar e eu não conseguia ajudar em nada.

Passamos por uma porta e acho que perdi alguns segundos de raciocínio, pois de repente me vi sentado numa cama. Gina não estava ali.

— Eu vou... — tentei levantar, mas meu corpo não obedeceu ao comando do cérebro. — Merda...

Tinha sido drogado, era a única explicação. E, o fato de ter essa consciência e não conseguir sair dali, deixava-me duplamente apavorado. Pior, sentia que começava a perder o controle da minha mente e não queria nem pensar em meus atos futuros.

— Nossa, você está suando! — Savannah exclamou, mostrando-se preocupada demais em me livrar do blazer. — Está mesmo um pouco quente aqui dentro.

Vi quando ela descalçou os sapatos e tirou a blusa, ficando de sutiã.

Naquele instante, outra garota entrou no quarto e eu tinha uma breve lembrança de ter conversado com ela.

— Pelo visto entrei no quarto certo — ronronou, vindo na minha direção.

Estiquei meus braços para afastá-la, mas eles caíram ao menor esforço dela.

Quando subiu no meu colo e começou a abrir minha calça, não consegui me mover antes que ela apertasse meu pau. Estremeci com a fricção, amaldiçoando-me por ter perdido a sensibilidade dos membros superiores, mas não da porra do meu pênis. O bom funcionamento dele não seria útil para aquele momento.

— Nossa, que surpresa saber que seu pau é tão grande — alguém sussurrou em meu ouvido, lambendo minha orelha. — Quer enterrá-lo em mim?

Tentei dizer que a única coisa que queria era ir embora daquela merda de festa, mas a louca caiu de boca em cima de mim e começou a me chupar o pau.

Não consegui suportar mais o meu peso e acabei caindo de costas na cama.

Pisquei, mas tive dificuldade para abrir novamente as pálpebras. Os dois rostos femininos entraram e saíram de foco enquanto eu perdia a sensibilidade da língua.

Sedutora amizade - ADAPTAÇÃO Beauany Where stories live. Discover now