Talvez esta noite chegue ao fim. Talvez desapareçam as marcas que você deixou. Talvez desapareça tudo. Talvez termine esta história.
Talvez...
🚫 Plágio é crime 🚫
Victoria: Ótimo... vamos tomar café, organizar umas coisas e saímos... vamos ficar um tempo longe da cidade... será mais cômodo e seguro para você - falei com calma.
Quando ela falou isso senti o meu coração palpitar mais rápido e o meu corpo tremer. Engoli o pouco de café que tinha na boca e lhe olhei rapidamente.
Estevão: Você sabe o que é melhor... eu não tenho noção de nada, mas quero que você me fale do que suspeita... vamos para onde quiser, por quanto tempo quiser... confio em você.
Victoria: Obrigada - lhe sorri - vamos fazer isso e quando estivermos onde eu quero, nós dois conversamos, está bem?
Estevão: Como quiser - falei voltando a tomar o meu café.
Após terminarmos ele me ajudou a organizar a cozinha e guardar as coisas. Foi um momento leve, descontraído. Estava conhecendo um lado do Estevão que desconhecia completamente. Apesar de todas as evidências em sua face, parecia que não existia dor alguma ali, presente. Mas eu sabia que ela estava guardada, adormecida em seu íntimo e que logo mais viria a tona. E eu estaria lá, ao seu lado, não apenas como médica, mas como amiga... companheira. Segurei em sua mão e o levei para o meu quarto, sentei ele em um banco no banheiro, lhe preparei, peguei a tesoura e comecei a moldar um corte em seu cabelo. Não era nada sofisticado, mas era um diferencial em sua aparência.
Quando terminei passei creme de barbear nele e comecei a tirar a sua barba. Apesar de estar envolvida no que fazia, sentia o seu olhar profundo sobre mim. Vez ou outra os meus olhos se encontravam com o seu e aquele mesmo sentimento de anos atrás voltava ferozmente. A boca secava... o coração disparava... a perna tremia e eu desejava que ele me puxasse para o seu colo e me beijasse deliciosamente os lábios, como só ele era capaz de fazer. Estava totalmente perdida naquele devaneio, imaginando suas grandes mãos deslizando pelo meu corpo, me causando um verdadeiro estrago na calcinha e eu só seria capaz de gemer e me entregar as suas investidas. Estava tão sensível... tão desejosa de tudo isso, que nem prestei atenção quando ele me chamava.
Estevão: Victoria... Victoria...- toquei o seu rosto em uma carícia.
Victoria: Hã... oi... quê? - gaguejava nervosa.
Estevão: Você está bem? Parece que estava perdida aí dentro - sorri gentilmente.
Victoria: Me perdoe... eu... realmente me perdi em meus pensamentos, o que não foi muito educado de minha parte - desviei o meu olhar do seu.
Estevão: Não fale isso, nada que venha de você é deselegante - toquei o seu rosto fazendo ela me olhar - aconteceu alguma coisa? Posso te ajudar?
💭 Sim Estevão, você pode me ajudar... e como pode... meu Deus... como desejo me jogar nos braços dele... viver esse amor...💭. Fechei os meus olhos contendo as lágrimas que já desejavam sair.
Victoria: Não... está tudo bem...- lhe forcei um sorriso e voltei a fazer a sua barba.
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