✨ Cap 49 ✨

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Carolleite26
Toda sua meu bem ❤️✨

Juan: Então meu amor? Vamos lá, só mais uma... só mais uma e eu te prometo que tudo vai acabar, que essa dorzinha que está doendo aqui - coloquei minha mão sobre a sua em seu peito - que essa dor vai passar, que você ficará bem... se vocês optarem por seguir caminhos separados eu vou te acompanhar onde for, não ficará sozinha um só minuto... vamos dormir agarradinhos... tomar muito sorvete... comer muito chocolate - ri secando o seu rosto - vamos sequestrar nosso neto... fingir que somos casados... você quem decide, mas eu quero você bem... você é a minha irmã e eu vou lutar por você, mesmo que não queira.

Constanza: Obrigada - apertei sua mão com o pouquinho de forças que ainda me restavam - eu não posso ser... ser covarde... nós duas... nós merecemos essa conversa... minha... minha filha - sorri em lágrimas.

Juan: Merecem meu amor e terão - lhe sorri - a sua filha não está bem, está sofrendo muito com tudo que está acontecendo... não pode desistir da vida quando ainda há muito que viver.

Constanza: Eu... eu não vou...- fechei os meus olhos sentindo as suas carícias.

Juan: Me promete? - sorri a vendo concordar - ótimo... vamos nos preparar então.

Constanza: Juan... minha... minha filha - suspirei cansada.

Juan: Calma... quer vê-la? - a vi balançar a cabeça - irei ligar para ela, descanse um pouco enquanto ela não vem.

Constanza: O... obri... gada...- sussurrei sonolenta.

Beijei a sua testa, me levantei e me afastei um pouco da cama, pegando o celular de meu bolso. Liguei para Victoria conversei com ela rapidamente e desliguei.

Estava saíndo de casa com o Estevão quando meu celular tocou. Na tela vi que era o Juan, estava bastante apreensiva. Conversei com ele e fomos para o hospital o mais rápido possível. Seu pai também iria sair, precisava viajar por uns dias para resolver algumas coisas. Assim que chegamos fui direto ao quarto em que minha mãe estava.

Victoria: Juan... como ela está? - deixei minha bolsa no sofá e fui até a cama... beijei a testa de minha mãe e segurei em sua mão.

Juan: Ela está um pouco cansada - a olhei - temos boas notícias, mas vou deixar que ela mesmo te conte - sorri - vamos Estevão, sua mãe foi a lanchonete, vamos acompanhá-la em um café.

Estevão: Claro - fui até a Vicky, beijei a sua testa e saí com ele.

Assim que a porta fechou me sentei ao lado da cama e fiquei segurando na mão de minha mãe.

Victoria: Mãezinha... estou aqui - beijei sua mão.

Constanza: Filha...- sussurrei baixinho e sonolenta.

Victoria: Estou aqui mãe, não se esforça muito, precisa descansar - senti algumas lágrimas saírem, ela estava tão debilitada.

Constanza: Vai... vai ficar tudo bem... eu prometo...- respirei fundo.

Victoria: Não... não vai... a Sra não pode morrer... não pode - deitei minha cabeça próximo a sua mão chorando muito.

Constanza: Filha... eu... eu não vou... prometo... irei... irei ficar bem... Juan... ele conversou comigo... eu... eu vou... fazer o transplante... e... e depois... o... o tratamento.

Victoria: Está falando sério? - ergui minha cabeça lhe olhando e sorri sentindo as lágrimas saírem sem cessar.

Constanza: Não... não chora minha filha... meu neto não... não pode passar estresse... a mamãe vai... vai ficar bem - tossi um pouco.

Mi Lugar Seguro - Victoria y Estevão (Concluído)Where stories live. Discover now