✨ Cap 47 ✨

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Carolleite26
Toda sua meu bem ❤️✨

Arthur: O advogado me falou meu filho, mas não existe nada impossível... as contas do Bruno foram bloqueadas, o dinheiro voltará para a empresa, isso é questão de dias - o olhei - estive acompanhando tudo meu filho... elas se casaram... e... pela primeira vez eu vi a sua mãe feliz - baixei o meu rosto.

Estevão: Não pai... não foi a única vez... eu me lembro de quando era criança vê-la sorrindo dessa forma - segurei em seu braço - pai... se a ama, se vocês se amam... devem lutar... eu não quero ver nenhum dos dois sofrendo, como já estão... eu não posso dizer que está tudo perdido, tão pouco que ela não ama a Constanza, mas eu sei que ela te ama também.

Arthur: Não meu filho, ela está feliz, eu não vou estragar mais a vida da sua mãe, minha cota foi mais do que suficiente... seguirei lhe amando muito... assim como irei cuidar de vocês - beijei os seus cabelos e lhe abracei.

Estevão: Te amo pai e tenho orgulho de ver o quanto o Sr amadureceu - sorri feliz - onde o Sr está?

Arthur: Por enquanto estou na casa do Rodríguez, mas agora vou organizar a minha vida, não posso ficar o resto da vida lá - sorri - depois, quando tudo estiver tranquilo irei procurar a sua mãe para conversarmos.

Estevão: Pai... vou conversar com a Vicky, o Sr pode ficar aqui com a gente... sei que ela não irá se importar com isso.

Arthur: Não meu filho, eu não vou atrapalhar a vida de vocês não... estão começando agora, precisam de espaço, vou para um flat, quero vender aquela casa.

Estevão: Besteira pai, nós estamos muito bem - sorri - também concordo com isso, aquele lugar só nos traz maus recordações... vamos tomar um café, ainda temos muita coisa para conversar - me levantei rindo e fui para a cozinha com ele.

Horas mais tarde...

Estevão: Aqui meu amor, uma sopinha bem quentinha preparada pelo seu pai - falei me sentando na cama, colocando a bandeja em seu colo - precisa se alimentar Vicky, não pode ficar assim meu amor... eu sei que não está bem, mas precisa se cuidar... por você e pelo nosso bebê... só assim conseguirá ficar de pé para cuidar da sua mãe também - beijei os seus cabelos.

Victoria: Obrigada meu amor - sorri fraco - a verdade é que hoje eu não consegui segurar nada no estômago, tudo voltou... estou preocupada Estevão, minha mãe está cada vez mais debilitada... não importa o quanto tome medicação, parece que tudo é rejeitado pelo seu organismo... quase não conseguia atender os meus pacientes hoje... a sua mãe está triste, a minha também.

Estevão: Amor eu entendo, eu sei que nada disso é fácil - acariciava sua mão - mas precisa ser forte... a médica que o Juan falou ainda não chegou? Tem previsão de quando ela chegará? - suspirei - elas estão assim porque o meu pai voltou, além de tudo que está acontecendo com a minha sogra... mas tudo vai se resolver, vamos ter fé.

Victoria: Provavelmente amanhã ou depois, não lembro bem, estava com a cabeça longe quando ele falou... eu sei que preciso, mesmo isso parecendo algo impossível - o olhei - vai sim amor, eu tenho fé que vai - lhe dei um selinho e comecei a tomar a sopa - e como foi a conversa com o seu pai?

Estevão: Foi boa, nós precisávamos desse momento - sorri - nossas conversas me ajudaram muito, me prepararam para um momento que eu não imaginei viver... obrigado meu amor, sem você nada disso seria possível... graças a Deus que as coisas estão se ajeitando, que as injustiças estão sendo corrigidas... me sinto mais leve, mais feliz... meus pais estão bem, posso finalmente construir uma relação de amizade com o meu pai Vicky, ele vai me preparar para assumir os negócios de nossa família um dia, ele me pediu ajuda para que tudo pudesse ser solucionado... o meu pai disse que tinha orgulho de mim... que me amava, você tem noção do que isso me proporciona? - estava tão eufórico com tudo.

Victoria: Eu te falei meu amor - sorri feliz - você só precisava desabafar, colocar aquela raiva para fora... perdoar... pedir perdão... estou tão feliz por vocês... muito - beijei o seu rosto com amor - tem sim, porque eu me senti exatamente assim quando soube que o meu pai é o Silvestre e sempre esteve ao meu lado... a cada dia que passa eu confirmo o que o meu coração tanto grita em certeza... você é o meu amor... o pai do meu filho... você e eu nascemos um para o outro San Roman - lhe beijei os lábios com todo o meu amor.

Estevão: Você é a maior certeza que eu tenho nessa vida louca - sorri sem soltar os seus lábios - amor... você se incomodaria se o meu pai viesse ficar uns dias aqui? É que ele está na casa de um amigo e eu queria passar um tempo com ele... não quero passar por cima da sua decisão, por isso esperei você chegar para conversarmos, sem falar que a casa é sua.

Victoria: E sua também meu amor, lógico que eu não me incomodaria se ele viesse ficar aqui, eu sei que quer estar ao lado dele e faço muito gosto - comi um pedaço da minha torrada - se for por causa da minha mãe, não se preocupe, eu sei que ela não iria se envolver em nenhuma decisão minha - lhe dei um pedaço de torrada - você ainda não jantou, não é?

Estevão: Eu te amo sabia? - sorri comendo a torrada - ainda não meu amor, primeiro a minha princesa, depois eu vou, não estou com muita fome, daqui a pouco eu janto... quer mais alguma coisa? Tem sopa ainda, o seu pai fez questão de trazer muita comida, ele acha que eu não estou te alimentando - brinquei - se ele me escuta falando isso, não amanheço vivo - gargalhei.

Victoria: Não, só isso está de bom tamanho, obrigada - ri - ele não deixaria sua única filha viúva.

Estevão: Não sei não em - tirei a bandeja de seu colo e lhe dei um selinho - vou na cozinha organizar as coisas e volto, não demoro - falei me levantando.

Victoria: Estarei aqui, te esperando - suspirei me deitando na cama ao vê-lo sair.

Semanas depois...

Já estava a todo vapor na empresa, pouco a pouco conseguia reaver tudo que havia perdido. Já havia resolvido legalmente a minha pendência com a justiça, só esperava o tempo adequado para conversar com a Sophia e resolver tudo, sabia que ela não estava com cabeça para isso agora. Nossos negócios começavam a andar novamente, nossos funcionários estavam mais felizes e satisfeitos. Estevão era o meu braço direito em tudo, estava em seu sangue o faro para os negócios. Havia me mudado para a casa dele e de minha nora, um verdadeiro anjo em sua vida e não poderia estar mais agradecido a vida por ver o quão transformador foi o tempo e ela na vida do Estevão. Sem querer acabei ouvindo uma conversa dela com o meu filho, sobre a sua mãe, o que me tocou muito. Quando o dia amanheceu deixei um recado para o meu filho e fui até o hospital.

Estava em minha sala quando recebi um telefonema da recepção de que tinha uma visita. Há dias não ia para casa, estava com a Helena estudando o caso da Conny, que era bastante complicado. Terminei o café que estava tomando e fui até a recepção, onde ele me aguardava.

Juan: Bom dia, sou o Dr Juan, Arthur não é?

Arthur: Bom dia Dr, Arthur San Roman - apertei sua mão - me desculpe lhe incomodar, ainda mais a essa hora, mas eu preciso falar com você sobre a Constanza - fui direto.

Juan: Não e incômodo, vamos até a minha sala, por aqui - o encaminhei até lá e entramos - então Arthur, sobre o que deseja falar? - me sentei em minha cadeira, assim como ele em minha frente.

Arthur: Dr... eu sou o marido da Sophia ou ex... ainda não resolvemos isso, sei que agora tudo que ela não tem é cabeça para uma conversa desse nível - o olhava - estou morando com o meu filho e a Victoria... soube que a Constanza está doente e que seu caso é bastante delicado e gostaria de ajudar.

Juan: Muito delicado - me encostei na cadeira lhe olhando - mas não vejo como você poderia ajudar... me desculpe mas a de convir comigo que é estranho você me procurar para ajudar a mulher que está se relacionando com a sua esposa, não acha?

Arthur: Sim, é muito estranho e eu não tiro a sua razão... mas... existe algo que vai muito além de uma richa amorosa... o meu amor pela Sophia - me encostei na cadeira sem tirar os meus olhos dele - Juan, posso te chamar assim? Quero conversar abertamente com você sobre tudo, eu sei que depois de me ouvir terá sua própria conclusão e vai entender o que eu realmente desejo.

Juan: Claro, vamos conversar abertamente Arthur, pode seguir, estou lhe ouvindo - falei um pouco sério - Constanza é bem mais do que uma paciente, é uma amiga, irmã que a vida me deu... o que for preciso para lhe proteger farei, sem titubear.

Continua...

Mi Lugar Seguro - Victoria y Estevão (Concluído)Where stories live. Discover now