✨ Cap 37 ✨

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Carolleite26
Toda sua meu bem 😍✨

Sophia: Meu filho foi o bode expiatório dele... o meu filho sofreu... enlouqueceu... foi acusado e condenada em um cruel julgamento... só nós dois e a Victoria acreditamos em sua inocência... eu estive sozinha lá... não me deixaram chegar perto dele... não me deixaram lhe visitar... meu filho foi considerado um risco a sociedade... mas não era... não era...- me agarrei a ele chorando - aquele maldito homem só trouxe desgraça a minha vida, pois que apodreça atrás das grades... que morra queimado como deve ter feito com o meu filho... com o irmão - falei com raiva.

Fernando: Já o prendemos, assim como o Navarro... estamos com uma dirigencia para prender o Dr Carlos, o que já deve estar acontecendo agora - lhe acariciei - vim te contar tudo pessoalmente, porquê eu te devia isso... devia a ele e hoje finalmente irei dormir tranquilamente, apesar de saber que isso não vai trazer o meu amigo de volta - sorri triste - eu sempre acreditei e confiei nele, sabia que toda aquela birra era para chamar a atenção do pai... ele só precisava de amor... de um pai.

Sophia: E não teve - sequei o meu rosto - obrigada Fernando... obrigada por toda a sua lealdade conosco, com o meu filho... por sua amizade e principalmente por ariscar tudo para lhe inocentar... eu sei que nada nesse mundo será capaz de pagar o que fez por ele... por mim... mas terá a minha infinita gratidão e te digo que muito em breve terá ótimas notícias - lhe sorri.

Fernando: Como eu já te falei inúmeras vezes, Estevão foi um amigo que chegou de forma torta, mas foi um grande amigo - sorri secando uma lágrima que saiu no canto do meu olho - e lhe inocentar era a única coisa que eu poderia fazer... mas não é porque terminou que ele será apagado de minha memória, não... ele segue mais vivo do que nunca... e sempre, sempre que precisar, seja para o que for, sabe onde me encontrar... estarei a sua inteira disposição - beijei a sua mão - estarei esperando notícias - sorri - e não se preocupe, vamos apenas dar continuidade aos trâmites legais, creio que em alguns dias a ficha do Estevão será totalmente limpa, darei essa força... é o máximo que a justiça poderá fazer para compensar toda a falha que cometeu ao lhe condenar injustamente.

Sophia: Obrigada meu querido... saiba que sempre estarei aqui, para o que precisar também... você merece o que está prestes a te acontecer... seu amigo está muito feliz com isso e eternamente agradecido por sua amizade... era a única verdadeira... nos vemos em breve... assim que puder vou ao departamento para resolver essa questão burocrática.

Fernando: Estaremos lhe aguardando, até mais - beijei a sua mão, me despedi dela e saí dali indo para o departamento, estava mais do que ansioso para o desfecho final do caso.

Me despedi do Fernando, vi ele sair e me levantei indo até o quarto.

Constanza: Está tudo bem meu amor? - questionei deixando o livro de lado ao vê-la entrar no quarto - o que o Fernando queria com você? Mais um depoimento?

Sophia: Está sim Conny... agora mais do que nunca está tudo bem - me aproximei da cama e lhe abracei apertado - Fernando veio me contar que o Estevão finalmente está livre de todas as ocasiões... o meu filho é inocente... totalmente inocente.

Constanza: É sério amor? Estevão será inocentado? O que aconteceu? Quem foi o responsável por tudo - lhe beijei e lhe abracei apertado.

Sophia: Sim... acabaram de prender o verdadeiro responsável... ele sempre esteve em nossa família... assistiu o meu sofrimento e isso não foi nada... o Bruno foi o verdadeiro assassino... aquele animal... assassino... ele não teve pena de toda a dor que me causou... brincou com os meus sentimentos - chorei triste - mas acabou... acabou e o meu filho poderá voltar sem ter medo de ser preso - a olhei triste.

Constanza: Bruno? Está falando sério Sophia? O Bruno é o verdadeiro assassino? - fiquei atónita em meio a sua confirmação - meu amor, você não teve culpa de nada... finalmente o seu filho está livre - lhe abracei - vamos comemorar, finalmente a paz vai reinar em nosso lar... em nossa família.

Sophia: Você tem razão meu amor - lhe abracei apertado - a paz finalmente irá reinar... esse homem está tendo o que merece... agora não me compete mais - beijei os seus lábios com amor - te amo Bunny... te amo com todas as minhas forças.

Constanza: Te amo Muffin... te amo e não me canso de te falar isso - sorri feliz - precisa dar a notícia ao seu filho.

Sophia: Sim, eu preciso - sorri feliz - mas não quero atrapalhar os dois.

Constanza: Não vai, a Vicky está na clínica a essa hora... se você quiser nós podemos ir a casa deles.

Sophia: Se sente bem para sair? - acariciava seu braço.

Constanza: Totalmente bem, não se preocupe... já não tenho a mesma reação de antes ao tratamento... meu corpo está se acostumando, graças a Deus.

Sophia: Eu sei que não, mas não podemos arriscar que você passe dos limites... está bem, vamos a casa deles - me levantei e lhe ajudei a levantar.

Longe dali...

Victoria havia saído logo cedo para o trabalho e eu como sempre fiquei em casa. Organizei tudo depois do café e me deitei no sofá. Fechei os olhos e por um breve momento fui ao passado.

Flashback on...

Estava correndo pela sala com a minha vó enquanto a minha mãe estava no sofá rindo. Ela já tinha uma barriguinha um tanto quanto grande, estava com aproximadamente quatro meses. Ali dentro a minha irmãzinha se desenvolvia. Eu sentia que seria uma linda princesinha, quem eu iria proteger, amar e cuidar por toda vida.

Sophia: Vai acabar caindo Estevão e se sua avó te pegar eu vou deixar em - me divertia solto vendo a algazarra dos dois ali.

Ana: Com licença Sra, mas essa moça procura o Sr Arthur - falei entrando na sala acompanhada.

Ao ouvir a Ana me virei e no mesmo instante me levantei do sofá lembrando daquela mulher.

Sophia: O que quer em minha casa? Meu marido não vai te receber, é muito atrevimento de sua parte vim aqui.

Miranda: Muito simples minha querida, Arthur me chamou e eu vim, como sempre - lhe sorri vitoriosa e toquei em minha pequena barriguinha - não é a única que vai dar um herdeiro ao Arthur - falei vitoriosa.

Arthur: Miranda - respirei fundo entrando na sala.

Miranda: Boa tarde meu querido - passei por aquela mulher e me aproximei dele, dando um leve beijo em seus lábios.

Estava descendo as escadas correndo quando vi aquela cena, o que me deixou totalmente paralisado. Logo senti a minha vó se aproximar e passar por mim, indo até a minha mãe.

Olhei aquela cena sentindo repulsa e no mesmo instante saí dali feita uma flecha indo para fora de casa. Entrei no meu carro e saí dirigindo, sentindo as lágrimas saírem por meu rosto.

Daniela: Estevão vá para o seu quarto - falei calma porém séria.

Continua...

Mi Lugar Seguro - Victoria y Estevão (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora