Mi Lugar Seguro - Victoria y Estevão (Concluído)

✨ Cap 23 ✨

Carolleite26
Toda sua ❤️🥰

Sequei o seu rosto dando um sorriso singelo e fiz o que há muito ansiava. Aproximei os meus lábios dos seus em um toque calmo e doce. Pouco a pouco fomos nos envolvendo... sentindo uma a outra e ali ficou mais do que comprovado o que eu sentia. A realidade de todos os fatos.

Esperava tudo de Sophia, mas não que ela fosse se declarar, ainda mais me beijar. Meu coração estava completamente disparado, desejando mais que nunca se jogar em seus braços, me render aos seus encantos. Mas eu sabia que se ela estava fazendo isso era por medo das consequências daquela doença e eu não queria isso. Não poderia lhe prender ao meu lado por pena. Mesmo cedendo as suas carícias, tomei coragem e me afastei dela, mas não tive coragem de abrir os meus olhos e lhe encarar.

Constanza: Sophia...- toquei seu rosto - não... não é justo comigo... tão pouco com você...

Sophia: E por que não? - passei o meu nariz levemente no seu - eu sei o que pensa... mas essa não é a verdade... meu amor... não me deixe...- fiz ela me olhar.

Evitei ao máximo aquele contato com ela, mas foi inevitável. Quando os meus olhos bateram nos seus notei as cristalinas lágrimas que ali se faziam presente. O meu coração ficou tão pequenino que poderia dizer que já não lhe sentia. Aquela mulher era a minha total debilidade.

Sophia: Eu te amo... já perdemos tanto tempo negando o que sentimos... isso que não seria justo.

Constanza: Eu... eu não quero que mais na frente você se arrependa por dar esse passo - sussurrei sentindo algumas lágrimas saírem.

Sophia: Eu sei que está com medo - beijei o seu rosto secando as suas lágrimas - que tem receio... você só tem que confiar em mim... em meus sentimentos... nunca menti para você... me conhece e muito bem - passei a mão por seu rosto em uma terna carícia.

Constanza: Eu não quero estragar a nossa amizade... é tudo o que tenho... não posso viver sabendo que já não estará ao meu lado... que não terei com quem conversar... que já não poderei ouvir a sua doce risada...- sorri sem me importar com as lágrimas que escorriam por meu rosto.

Me aproximei bem mais dela e como pude lhe abracei apertado.

Sophia: Não chora meu amor... isso não vai acontecer... estou com você... estarei todos os dias... segurando sua mão... vamos enfrentar tudo isso juntas...- beijei a sua testa - vai ouvir todos os dias a minha risada e tudo que você quiser - encostei minha testa na sua - não quero que sinta medo... eu não estou aqui por pena, sabe que não sou de fingir sentimentos... não seria agora que o faria... acordei Constanza e agradeço por ter sido a tempo de viver esse lindo amor.

Constanza: Me promete? - solucei tentando me controlar.

Sophia: Com todo o meu ser - beijei a sua testa e sequei o seu rosto - agora precisa se alimentar, está quase na hora de fazer a sua medicação - me levantei, peguei a bandeja e voltei para a cama... me sentei ao seu lado, coloquei a bandeja em nossa frente e começamos a nossa refeição.

Constanza: É impossível não ficar bem com você me paparicando assim - a olhei e lhe sorri lindamente - te prometo que irei me cuidar direito... agora mais do que nunca - segurei em sua mão.

Sophia: Não imagina o medo que estou sentindo - suspirei cabisbaixa - é tudo que me restou... perdi o meu filho... não tenho mais a quem recorrer - ergui o meu rosto lhe olhando.

Aqueles lindos olhos verdes se mostraram cristalinos pelas lágrimas que ali estavam. Me doeu vê-la daquela forma, essa não era a mulher que eu conhecia. Há um bom tempo ela havia desaparecido e eu iria lutar para fazê-la reviver outra vez.