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CARIOCA

Depois da porra do balde de água fria jogada na minha cabeça, peguei os bagulho que a Viviane jogou em mim e joguei tudo dentro do carro saindo de lá cheio de ódio.

Vou matar aquela vagabunda!

Porra, não é possível. Juro pra tu, tento o máximo não agir com a minha pior versão, fui flexível até demais com ela, e ela sabe! Soube tanto que se aproveitou disso indo fuder minha vida.

Como ela descobriu? Não sei, não sei mermo. Só sei que minha cabeça agora tá a mil, porque porra, tava esperando por essa não. Fiquei até sem reação, sem fala... uma das primeiras vezes que essa porra acontece comigo. Sempre consigo contornar a situação, seja ela mais fudida que for, eu consigo pô, mas como é que faço isso com a porra daquela mulher esquentada daquele jeito?

Fui voado pra maré, voado mermo. Tanto que estacionei o carro de qualquer jeito e já fui entrando dentro de casa dando graças a Deus pela emily tá na escola porque tô a ponto de fazer uma loucura.

Entro indo direito pro quarto sabendo que ela tava lá por não ver ela nem na sala e nem na cozinha. Tava lá, mexendo no celular rindo de alguma coisa... já cheguei com tudo metendo a mão no cabelo dela.

Alane: aí, aí... que isso? Para! Para, carioca! Tá maluco? - começa a gritar igual uma histérica com a mão em cima da minha.

Carioca: eu vou te matar, sua puta! Vou te matar! - grito cheio de ódio com a respiração ofegante. - vagabunda do caralho! Quem mandou? Quem mandou?

Alane: quem mandou o que? Me solta, você tá me machucando carioca. Para, vamo conversar! - ela praticamente implora com voz de choro e eu aperto mais a raiz do cabelo dela.

Carioca: quem mandou tu ir na porra do trabalho da mulher que eu tô pra meter caô? Quem mandou, porra? Perdeu o juízo? Tá maluca? - falo no mesmo tom de voz.

Alane: ah, é isso? Então é isso? - ela grita de volta. - por isso que você tá assim? - imprenso ela na parede tirando a mão do cabelo levando até o pescoço enforcando só pela audácia. - para! Para!

Carioca: me dá um motivo pra eu não te estrangular aqui agora, me dá! - falo cara a cara com ela. - sua desgraçada, você me fudeu, porra!

Alane: eu te fudi? Quem me fudeu foi você! Tá com essa mulher... tá de casalzinho com ela, eu já sei, eu já descobri todas as suas falcatruas! - diz com dificuldade.

Carioca: cala a boca! - meto um tapa na cara dela deixando a marca dos meus dedos. - cala a boca! Quem fala aqui sou eu! - faço sinal pra ela falar a boca vendo a mesma começar a chorar com a mão no rosto. - tu tem noção do que tu fez, alane? Tu tem? - brado. - hein? Desde quando eu te devo fidelidade, desde quando eu tô contigo, porra? Tu foi falar que era casada comigo, qual teu tipo de demência alane? Hein?

Ela continua calada chorando com as mãos no rosto me fazendo ter mais ódio ainda da cara dela.

Carioca: eu só te comia, porra! E tu sempre soube, sempre soube que eu não queria mais porra nenhuma seria contigo! Tanto que ficava aí praticamente implorando pra eu comer a porra dessa buceta que eu já tô enjoado de comer! - largo ela dando voltas pelo quarto passando a mão pela cabeça completamente nervoso. - sempre deixei claro pra tu que a gente não tinha porra nenhuma, nada! Qual é a tua? - olho pra ela. - fala, abre o bico, tô mandando!

Outro PatamarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora