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CARIOCA

Aos poucos vou cessando o beijo com alguns selinhos.. abraço ela pela cintura e desço minha boca pro pescoço dela, sentindo o cheiro gostoso que ela, continuando com os beijos.

Ela permanece calada, com os olhos entreaberto deixando eu comandar. Subo pra orelha, deixando uma leve mordida ali sentindo ela suspirar com a boca próxima ao meu ouvido. Só no beijo essa mulher me deixa galudo, parceiro.

A gente estava de canto, nada muito no meio do povo.

Jogo minha cabeça pra trás pra conseguir observar ela deixando nossos rostos bem próximos ainda. A boca gostosa entreaberta já praticamente sem batom e eu doido pra tirar o resto... tô maluco já!

Carioca: bora esquecer dos bagulhos... pelo menos hoje. Tô doido pra ficar contigo, pra matar a saudade que eu tô de tu... - beijo a lateral do seu rosto. - vamo?

Vivi: carioca... - ela murmura, com as mãos no meu ombro querendo meio que se afastar.

Carioca: não vivi, sério! Não vamo brigar hoje não, pelo menos por hoje. Tanto tempo que a gente não fica junto assim, que não se curte, só eu e você... - toco no seu rosto. - o depois, tu decide, mas agora... bora curtir esse momento de saudade que a gente tá, porque eu sei que tu também tá sentindo o que eu tô, ou eu tô errado?

Vivi: a questão não é essa! É que, aconteceu muita coisa durante esse tempo e...

Carioca: foda-se o que aconteceu, esquece por hoje, custa? - ela engole a saliva, me olhando. - tá na cara o que tu quer, tanto que quis que eu te beijasse... custa baixar a guarda só hoje?

Vivi: ok, ok... - respira fundo. - só hoje, e sem tocar no assunto do que rolou esses tempos.

Carioca: claro po, tá doida? - sorrio segurando o rosto dela ainda. - vamo sair daqui.

Vivi: vai me levar pra onde? Tenho que avisar ao Erick e a Tricia, pelo menos.

Carioca: manda mensagem, bora. - seguro a mão dela indo na frente, na direção de onde tinha deixado meu carro. Só fiz um sinal pra minha contenção e eles entenderam na hora, hoje é só eu e ela.

Quando entramos no carro, já tranco logo. Não confio, vai que inventa de querer ir embora? Tá maluco, reforço logo.

Fico calado, tava ligado que qualquer bagulho que eu falasse, podia desandar tudo e nós voltar a estaca zero, e pô... tô correndo disso!

Pensei em ir num motel maneiro, fazer um bagulho mais diferente, tá ligado? Mas nem rolava, chance zero de ir pra pista. Foda... mas é isso. Destino é minha casa, meu quarto, minha cama!

Ela foi o caminho quieta também, mexendo no celular.

Deixei minha mão na coxa dela, alisava, dava umas apertadas... a tensão sexual tava exalando dentro do carro, papo reto. Se ela não tivesse de short jeans já começava a trabalhar minha mão no caminho mermo, mas com essa porra grossa, esquece.

Só acelerei, e fui o mais rápido que pude. Tô doido pra fuder!

[...]

Outro PatamarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora