FreenBecky ou BeckFreen?

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Boa noite meus queridos leitores!

Demorei pra editar esse cap por que ele tem 10 mil palavras, então já viram shsjsgaja

Espero que gostem 💖 Curtam e comentem, ajuda muito no engajamento da fic!

Ah, eu tive ajuda de uma tailandesa para traduzir a primeira conversa delas no tt pois não tinhamos tradução em inglês! Eu até editei o meme para Pt 😂😂

Boa leitura 💖

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Freen encostou o inalador contra o nariz, inspirando profundamente o objeto afim de sentir o alivio inundando suas vias respiratórias. Afastando-o, levantou-se da cama e foi em direção ao banheiro, assoando o nariz com força enquanto olhava seu próprio reflexo no espelho quadrado.

Doente, de novo.

Na verdade, a garota acreditava que se tratava do mesmo resfriado da semana passada que por fim havia se tornado uma gripe após ser mal curada.

E não bastasse se sentir suficientemente destruída, havia acordado com dor na vista, a pontada no meio dos olhos lhe lembrando dos óculos para descanso que frequentemente deixava jogado em cima da escrivaninha do quarto, completamente esquecido em meio a pilha de roteiros de GAP, caderno de desenho e seus perfumes.

Jogando o papel higiênico dentro do lixo, Freen caminhou a passos preguiçosos até o quarto, o barulho da chuva que caia e preenchia o ambiente lhe lembrando de que lá fora mais uma Sexta-feira se iniciava.

Segundo dia de Setembro.

Alcançando seus óculos em cima de uma pilha de folhas com palavras grifadas pelo marca-texto de Becky, a garota mais velha colocou-o, a testa franzindo ligeiramente pela leve mudança causada em sua visão.

- Que fome... – Freen murmurou para si mesma, retirando seu celular do carregador com cuidado antes de ir até a cozinha com a intenção de preparar algo para comer. Abrindo a geladeira, a garota mais velha pegou a embalagem de uma porção de frango com arroz que havia comprado no dia anterior em uma barraquinha de rua, depositando a mistura em um prato e levando-o até o micro-ondas. Enquanto aguardava-o esquentar, deixou um pouco de água aquecendo em uma chaleira afim de preparar um chá para acompanhar o café da manhã.

Seu estômago roncava.

Pegando o celular em cima da mesa da cozinha, suspirou em satisfação ao notar que ainda era 8:26, a cama se mostrando perfeitamente confortável pela vista que tinha do quarto a partir de onde estava. Ansiosa, queria comer rapidamente com a intenção de ir se deitar mais um pouco, seu corpo clamando por se permitir esgotar todo estoque de preguiça que jazia em seu espírito naquele dia ocioso.

Ociosidade essa que Freen aceitaria de bom grado após os últimos dias agitados e corridos onde comeu e dormiu nos intervalos entre servir como apoio emocional para colegas com corações partidos, amiga para compras, ajudante para sua mãe na cafeteria e companhia enquanto sua morena fazia um trabalho acadêmico de 15 mil palavras.

Esse ultimo ela não estava reclamando. Na realidade, amava esse papel. Inclusive, sentia sua falta antes mesmo de ter que se separar, a amargura da despedida já se fazendo presente em sua boca assim que o tic-tac do relógio parecia ressoar mais alto em uma lembrança silenciosa de que logo teria que voltar para sua casa e deixar a morena descansar.

No entanto, a necessidade da presença uma da outra era tão grande, em todos os sentidos, que a distância não durava muito.

2, 3 dias no máximo. E completamente em virtude de outras obrigações.

A garota pensou em tirar uma foto e mandar para a morena como bom dia, mas conhecendo-a, provavelmente estava malhando e já desperta a muito tempo.

Iria espera-la terminar e lhe chamar.

Secret Crush on YouWhere stories live. Discover now