Capítulo 20

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- Errado de novo. Tudo bem, de volta à mesa de desenho - Ela se sentou atrás da escrivaninha acima mencionada, fazendo novas plantas, esquecendo-se completamente de Midoriya até algumas horas depois. Talvez mais do que alguns. Talvez muito. Muitas e muitas horas

Agora

Izuku teve que se questionar; como a vida levou a essa situação? Ele era um bom garoto, ajudava em casa e não infringia nenhuma lei. Ele tinha certeza de que de alguma forma, de alguma forma, isso era parte do Universo o punindo por alguma coisa. Mas o que exatamente? Mesmo que ele fizesse algo ruim, definitivamente NÃO merecia uma punição tão severa! Certo? Você provavelmente está se perguntando o que aconteceu com Izuku para que ele se questione assim e para responder precisamos voltar. De volta ao passado. Samurai Jaque.  Desculpe. De qualquer forma, aqui está um flashback!

HORA DO FLASHBACK!

- Maldita garota! Como ela pôde me acordar às 22h?! - Izuku estava irritado. Muito mesmo. Depois de uma soneca desconfortável (você tenta dormir em pé), a garota, Hatsume ou algo assim, que estava cuidando (torturando) dele, o acordou. Dizendo a ele que eram 22h e a oficina estava fechando. Depois de usar algumas palavras selecionadas do dicionário de Bakugo, ele procurou o horário do trem para sua casa. Não havia nenhum. O último saiu da estação há 15 minutos.

Mais uma vez, depois de mais algumas palavras selecionadas, todas emprestadas do dicionário de Bakugo, ele percebeu que teria que voltar para casa a pé. E foi então que a sombra descendente o cobriu.

- Olá! Por que você ainda está aqui? Sua punição acabou? Você tem uma carona? Lembre-se, eu tenho o campo de treinamento para você, então você tem que responder! - Perguntas! Tantas perguntas!

- Meu castigo acabou, eu não tenho carona, e mesmo que eu pudesse esquecer, você com certeza estaria lá para me lembrar - disse Izuku, escondendo seus verdadeiros pensamentos sob seu rosto inexpressivo.

- Eu posso te dar uma carona - ela disse, sorrindo maliciosamente.

- Por favor, me diga que você não é uma daquelas garotas que dirigem motocicletas pela cidade, fazendo acrobacias e se juntando a gangues.

- Não - O rosto de Izuku desceu para um de "terror".

- Oh Deus. Eu tenho apenas quatorze anos e me ofereceram um favor sexual. Minha mãe estava certa, eu realmente sou muito bonita para o meu próprio bem - Nejire pode ter corado com essa declaração e rapidamente alegar sua inocência. Havia apenas uma coisa dele. Sua voz estava cheia de sarcasmo. Ela decidiu jogar o jogo dele.

- Você me pegou. Você é muito fofo. Como um rolo de canela. Então eu pensei em arrastá-lo para trás daqueles arbustos e COMER. VOCÊ. INTEIRO - Com essas últimas palavras, ela se aproximou, até ficar desconfortavelmente perto, e foi atingida pela intenção de matar, lavando seu corpo.

- Você tem que fazer isso? - ela perguntou a ele irritada.

- Fazer o que? - Izuku estava confusa e feliz por ela não ter se aproximado. Como um homem de sangue quente, ele podia admitir que ela era atraente, e ele já era socialmente desajeitado. Uma linda garota não ajudou a situação.

- Dê isso... Eu nem tenho certeza de como chamá-lo! O melhor que consigo pensar é... é como se eu colocasse a mão em você, algo ruim aconteceria comigo - Izuku queria refutar sua afirmação, mas lembrou-se de algo de alguns meses atrás. Ele queria entregar algum dinheiro ao caixa, mas ela quase caiu quando suas mãos se tocaram acidentalmente. A partir daí, ela sempre foi supercuidadosa quando ele aparecia.

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