Capítulo 46

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- Será feito! - a dúzia de homens na sala responderam em uníssono.

Agora

- Lembre-se, durante a patrulha, nos referimos uns aos outros pelos nomes dos nossos heróis - disse Nejire - Qual é o seu, Izuku?

- One for one - Izuku disse - É um nome que combina mais com a minha personalidade.

- Eu compreendo totalmente! Meu nome, Nejire chan, é o mesmo! - Nejire balançou os braços alegremente - É porque ele combina com a minha personalidade positiva e fofa!

Izuku sorriu. Ambos estavam fantasiados em patrulha. Izuku ficou surpreso com a deferência que as pessoas estavam dando a eles - É assim com frequência? - ele perguntou. 

- Sim! Mesmo que as pessoas não te reconheçam, quando você veste uma fantasia, elas sabem que você é um herói. Não importa se eles não sabem qual herói você é, sua presença ajuda a fazê-los se sentirem seguros! - Nejire disse. 

- É muita confiança depositar em alguém que você nem conhece - disse Izuku. Ele estava pensando na Endeavor quando disse isso. Seria fácil alguém abusar dessa confiança inerente.

- Claro, mas é por isso que é nosso trabalho provar que somos dignos dessa confiança! - Nejire respondeu. Izuku assentiu. 

É claro que, enquanto ainda eram estudantes, eles venceram os respectivos festivais esportivos de seus anos, então os dois meninos foram atacados por simpatizantes e pessoas que queriam selfies. Não demorou muito para que Izuku usasse sua máscara para não ser reconhecido. 

- É um pouco demais - Izuku murmurou.

Nejire riu - Sim, você e Tamaki-kun são um pouco parecidos.

- Bem, eu- E Izuku foi interrompido quando alguém colidiu com sua perna. 

Uma jovem caiu após bater nele. Ela tinha longos cabelos brancos, olhos vermelhos e um chifre como o de um unicórnio no lado direito da testa. Ela estava descalça, com um vestido esfarrapado e seus braços e pernas estavam enfaixados. 

- Oh, me desculpe, eu machuquei você? - Izuku perguntou à garotinha, agachando-se ao seu nível. Ela não parecia magoada, mas parecia aterrorizada - Huh, acho que uma criança pequena correndo para mim não é suficiente para desencadear os meus... Sentidos...

Seus pensamentos foram interrompidos quando um homem de trinta e poucos anos apareceu no beco de onde a garota fugiu. Ele estava vestido com uma camisa preta e calça com gravata cinza, uma jaqueta verde com gola de penas roxas e luvas brancas. Sua característica mais notável era a máscara vermelha e dourada do médico da peste usada em volta do nariz e da boca. 

Seus sentidos estavam tocando uma buzina na presença do homem. Ele era extremamente perigoso. Disposto, capaz e feliz em matar. O perigo estava concentrado principalmente em suas mãos. Estava contido em suas luvas, mas se elas caíssem... ele não tinha certeza do que exatamente faria, mas não estava disposto a descobrir. 

- Eri - a voz do homem saiu - Vamos voltar. Não há necessidade de incomodar os bons heróis agora.

Ao dizer isso, Izuku acenou discretamente para Nejire - Ah, não é incômodo - Ele removeu a máscara e deu um sorriso para a garota - Você está bem?

Nejire entendeu o recado e discretamente pegou o celular e mandou uma mensagem para Ryukyu.

- Peço desculpas em nome de minha filha, jovem herói - disse o homem - Ela é um pouco encrenqueira. Ela gosta de brincar e às vezes se machuca…

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