Capítulo 42

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Izuku Midoriya, o Universo aceita graciosamente o seu desafio.

Agora

Ochako e Gunhead chegaram a Hosu nas primeiras horas do anoitecer, devido a uma crise em sua cidade, que havia sido resolvida com sucesso. Ligando para a agência de Manuel, foram informados por sua secretária que ele e seu estagiário estavam patrulhando as ruas, então decidiram fazer o mesmo. E se por acaso eles toparem com o herói da água, melhor ainda.

- Tudo bem, Ochako, você tem seu plano de jogo, agora é hora de pegarmos o homem dos seus sonhos!

- Por favor, pare de dizer isso assim, sensei.

- Que tal sua alma gêmea através do espaço e do tempo?

- Menos poético, mas igualmente ridículo.

Gunhead não desanimou e continuou pensando em como chamar os “amantes predestinados”. A maioria dos apelidos deixava Ochako muito quente por baixo de sua fantasia, mas havia um ou dois que faziam a garota dar tanto calor que Gunhead começou a pensar seriamente em abrir uma barraca de hibachi.

Só mais tarde naquela noite algo finalmente aconteceu.

- Socorro! Essa pessoa roubou minha bolsa! - Ochako estava atrás do homem enquanto Gunhead tentava mirar com sua peculiaridade, antes de considerar a área muito lotada e também persegui-lo. Tanto o herói quanto o estagiário foram ultrapassados ​​por um borrão prateado, que rapidamente alcançou o assaltante e o fez tropeçar com um pé bem colocado.

Gunhead alcançou o assaltante e aquele que o deteve, algemando-o com força, e depois devolveu a bolsa roubada. A essa altura, outro herói apareceu, aquele que eles procuravam.

- Bom trabalho, Tenya.

- Obrigado Masaki-sensei!

Sim, era Iida, concerteza. Ninguém poderia balançar os braços assim. Ochako se animou ao ver sua querida colega de classe, mas corou quando Gunhead lhe lançou um olhar astuto. Ela podia ouvi-lo murmurando a palavra “Casamento” por baixo do capacete. Ochako estava se preparando para falar com ele, mas surpreendentemente ele se aproximou primeiro.

- Ochako, é bom ver você aqui - Ele removeu o elmo de cavaleiro, para que ela pudesse ver sua expressão. E o sorriso que ele exibia não era o verdadeiro Iida.

- Ah! Você também, Tenya.

- Como tem sido seu estágio até agora? Espero que você ache sua escolha adequada - Ochako queria dizer algo maldoso sobre Gunhead, que, ela tinha certeza, estava ouvindo a conversa. Mas isso seria mentir. Qualquer casamento que começasse com uma mentira estava fadado ao fracasso – ESPERE! QUE CASAMENTO! Maldito seja, GUNHEAD-SENSEI!

- Hum, sim! Gunhead-sensei já me ensinou muito, mas mal posso esperar para aprender ainda mais!

- É bom ouvir isso. Espero que todos os nossos colegas estejam aprendendo o mesmo.

- Eu também. Na verdade, Midoriya me disse que- Ochako observou a expressão de Iida escurecer com a menção de seu colega de classe com rosto sardento. Ela cometeu um erro. Antes que ela pudesse tentar salvar a situação, Iida colocou o capacete novamente e virou-se para Manuel.

- Masaki-sensei! Você me permitirá levar esse assaltante às autoridades competentes?

- Não vejo por que não. Vá em frente, Tenya. Vou avisar o chefe de polícia.

- Obrigado, Sensei! - ele ajudou o malfeitor algemado a se levantar antes de acompanhá-lo até a delegacia não muito longe do quarteirão em que estavam. Gunhead questionou essa decisão, mas Manuel rapidamente explicou que esta não era a primeira vez que Iida trazia uma pessoa para a delegacia e que a polícia estava perfeitamente bem com isso.

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