Faeria {Jikook}

1°|Epílogo

Seis meses depois:

Enok estava coberto de energia e felicidade dado ao baile que Cinderela deu, em homenagem ao marido do filho mais novo, que salvou esse país cheio de romances herdado por seus descendentes anos após anos. Todos estavam convidados, todos os reinos desse país, todas as rainhas que um dia, foram princesas dos contos de fadas. E só havia uma condição para aqueles que desejavam entrar na festa.

Entender que o filho da Rainha má, nunca foi uma má pessoa. Ele sempre foi bom, e sempre será bom, e dado as circunstâncias, Cinderela e as outras rainha, o nomeou "Rei Bom" pois um dia, ele estaria destinado a governar Enok, e o reino, aguardaria ansioso pela volta de seu rei. A mãe conhecia seu filho, e ela sabia que ele traria seu amado de volta, mesmo que isso custasse a vida de uma pessoa amada por todos na ilha do felizes para sempre, passando o título da Rainha má, para seu novo filho.

Jimin, o reflexo da maldade, e o novo "Rei Maléfico.

O salão onde as rainhas dos contos de fadas residiam, estava tomado pela graça das fadas que voavam decorando o lugar com flores e mais flores; flores em diferentes tons de roxo, do mais claro ao mais escuro; e bandeiras roxas escuras, estampando um espelho, se tornando a nova bandeira de Enok, em homenagem a Jungkook Encantado, o mais novo filho da Cinderela.

E nesse exato momento, caminhando pelo castelo com suas vestimentas assim como suas botas feitas de cristal negro, o capuz escuro balança deixando à mostra o que havia em sua mão - a mesma espada de ouro que assassinou seus amigos traidores. Seus cabelos estavam tomados por cobras negras, e seus olhos se tornaram o mais sombrio enquanto sua expressão, estava totalmente congelada.

Ele não estava sozinho, a gêmea de seu gemini caminhava logo atrás com seu longo vestido e o capuz escarlate exaltando sua beleza pecadora e suas unhas que pareciam estar encharcadas de sangue. E ao seu lado, a pesadelo da tristeza os acompanhava, usando um capuz branco, enquanto amostrava seu corpo esbelto e suas coxas grossas através de seu vestido curto.

Ninguém estava percebendo a presença dos três; cada um deles estava envolvido com a magia da cobra do silencio, o que facilitou Jimin atravessar o salão do baile, até onde estaria todas as rainhas dos contos de fadas, sentadas em uma enorme mesa redonda.

Onde ele encontraria o instrumento celestial de Rainha má; onde ele anseia encontrar, a primeira pessoa que deseja matar, aquela que machucou a pessoa que ele mais ama, aquela que machucou o seu príncipe encantado, que exaltava seus atos e se vangloriava por Jungkook não ter se tornado mal como sua mãe; graças a ela.

Apesar das outras Rainhas não acharem certo a forma com que ela falava de seus atos imundos, nenhuma delas ousou ir contra sua vontade. Ela era parte da elite Encantado, seu sobrenome era poder, e ela exaltava esse poder pelo salão. Ela só não esperava, que Cinderela fosse contra ela, erguendo um sorriso em seu rosto, quando Jimin puxou o cabelo de Branca de Neve a deixando espantada, e deslizou a lamina de ouro por seu pescoço pálido.

Um espanto caiu sobre o salão, e Oizus gargalhou, diferente de Perséfone e Jimin que mantinham a expressão séria.

Gritos percorreram o castelo, e as rainhas ficaram apavoradas com a morte de Branca de Neve, diferente de Cinderela que continuou bebericando de seu vinho.

- Tenha uma boa viagem ao bosque infernal - sussurrou Jimin no ouvido da rainha morta, pouco antes de arrancar a cabeça de Branca de neve fora do próprio corpo, e tomar o colar de seu pescoço, desfazendo o feitiço que o envolvia, e trazendo sua verdadeira forma à tona.

O cajado Hécate.

Jimin se curvou diante de sua mãe que o encarava prestes a cobrir todo esse incidente, e ao se levantar, Cinderela se curva diante de seu filho, exalando sua graciosidade e beleza; transformando todo esse lugar, em seu campo de flores, cheio de harmonia e bondade. Mas o que havia de bom, se o próprio filho se tornou o pior pesadelo que a ilha do felizes para sempre já temeu. Alguém havia matado Branca de Neve depois de milhares de anos em que a Rainha má tentou matá-la e fracassou.

Essa ilha estava prestes a se tornar infeliz.

- Vá, traga seu amado de volta - Cinderela sorriu, e Jimin assentiu se virando.

E ao se voltar para a irmã que o aguardava, e a pesadelo que admirou seu belo ato; eles desaparecem em meio a névoa escarlate de Perséfone, antes de Jimin sussurrar para o vazio de sua mente:

- Eu te terei de volta meu amor.