CAP. 33 - Desejo de Morte

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Jack:

Porra, porra, PORRA!!

QUE MERDA ESTÁ ACONTECENDO COMIGO?!?

Penso enquanto esmurro uma criança sem piedade alguma.

Não, nem isso seria o suficiente...
Ele já não estava mais vivo, não adiantava mais tortura-lo.

As mortes, o sangue, os jogos, me deixam vivo, me excitam, mas aquela garota estava fodendo a minha cabeça.

Mesmo em meio a morte, ela aparece sorrateiramente em minha mente... isso não é bom, não para mim!

Porra, um dia ela irá morrer de qualquer jeito, não fomos feitos para ficar juntos... e quando ela morrer, irá ficar igual aos outros talvez, ou sua alma irá para...?
Não, ela deu sua alma para mim, o acordo foi feito, assim quando ela morrer sua alma ficará... torturada, como aqueles imbecis.

Como ela pode... gostar de mim?? Garota doente... quando ela cair em si, irá querer fugir de mim... terei que prende-la outra vez? Provavelmente.
Talvez eu esteja pensando demais...

Meus pensamentos são cortados com os gritos do primeiro piso. Logo estariam aqui se seguissem o meu rastro de sangue, seria tão divertido ver a cara desses idiotas.

Mas correr riscos de me expôr para adultos, não era do meu feitio... mas Bella, talvez eu a teria matado também se ela não tivesse se sacrificado... talvez.

Quando a sua pele me toca, sinto um contraste tão grande... aquelas mão frágeis encostando em um assassino, um monstro sem piedade. Ela não via isso? Bella sabia quem eu era e mesmo assim parecia não ligar. Seu toque me trazia paz, conforto, algo extinto em mim por muitas décadas.

Sim, já está na hora de voltar, a chuva cortante bate em meu rosto, eu não ligava de sentir aquilo. Talvez dessa vez eu tenha apressado as coisas... foram apenas três dias e já matei essa besta. Apenas queria me livrar desses pensamentos tão idiotas quanto essa criança.

Mas eles sempre voltavam. Sempre.

Quando Bella me abraçou... eu não esperava... Ela simplesmente esqueceu de quem eu sou, me tratando como... sabe-se lá o que ela pensa sobre mim.

Eu não posso sentir nada.

Você pode...

NÃO! Ela não pode significar nada!

Até quando você irá ficar se enganando?

Você sabe quem eu sou, o que eu me tornei... isso está fora de cogitação.

E isso te impede? Olhe as coisas que você já ofereceu para ela, você até mesmo a salvou.

São apenas situações má explicadas...

Encare os fatos... você está gostando dessa mulher.

NÃO!! CALE A BOCA IDIOTA!

- Bella!

Falo ao chegar na biblioteca imediatamente, tentando saber aonde ela está. Vejo sua pequena silhueta levantar a cabeça ao longe sobre um tapete carmesim com vários livros em volta de si.

- Jack, você voltou... não deu nem tempo de sair desse lug.. O que está fazendo?

- Cale a maldita boca putinha...

Não quero pensar em merda nenhuma, só quero ter certeza dessa porra toda. Encurra-lo minha presa no chão, eu apenas precisava mata-la ali e agora. Seria fácil não é?

Está tentando provar isso para si mesmo, mas não valerá a pena... Irá se arrepender pelo resto da eternidade.

Eu não preciso de ninguém, nada pode me controlar, eu sou a porra de um demônio, a minha grandiosidade e força não estão escritos ou demarcados por ninguém, sou capaz de qualquer coisa e não preciso poupar a vida de um sacrifício idiota...

Sem nem ao menos notar um movimento sorrateiro em baixo de mim, Bella avança sua cabeça em direção a minha, segurando meu pescoço ao mesmo tempo...

O gosto dos seus lábios... como eu poderia resistir a isso porra... como ela ousa me provocar assim!

Apenas com um movimento de minhas garras, arranco todo o seu vestido, retalhando em vários pedaços, deixando o seu corpo nú abaixo do meu... tão pequena, indefesa... sua pele pálida apenas com algumas marcas que eu me orgulhava em deixar... queria possuir seu corpo todo.

- Ei! O que você está fazendo??

Calo a sua boca com outro fodido beijo, ela não tinha direito algum de me contestar ali.

Passo minhas garras friamente pelo seu corpo, arrancando seus gemidos de dor... isso me deixava insano.

- Você apenas irá ficar calada... e irá falar quando eu mandar!

Vejo resquícios de medo em seus olhos... me alimenta cada vez mais. Seguro suas duas coxas, erguendo-as para cima.

Tola... insiste em não abrir suas pernas, uma luta infantil... fiz esse trabalho com facilidade, observando sua pequena buceta implorando por mim...

Arranho suas coxas enquanto aproximo o meu rosto... seu cheiro fica cada vez mais forte, deixando a minha cabeça doente.

- Agora iremos ver qual gosto VOCÊ tem cadelinha...

Porra... não poderia ser melhor... tão quente... mal encosto minha língua e ela já começa a gemer... uma grande putinha.

Pobre garota... não sabe as coisas que posso fazer com seu corpo...

Se não irei mata-la do jeito tradicional... irei faze-la implorar pela morte... implorar para mim, apenas.

Jack Risonho - O SacrifícioWhere stories live. Discover now