CAP. 63 - Segredos Inconscientes

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Acordo em um lugar totalmente diferente do tapete carmesim da biblioteca o qual eu havia apagado... Eu estava na cama, coberta por lençóis negros, até mesmo estranhava aquilo.

Eu ainda estava sem minhas roupas, mas ao menos aquecida com a lareira acesa ao fundo do quarto.

Eu ainda estava sem minhas roupas, mas ao menos aquecida com a lareira acesa ao fundo do quarto

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- Eu sei que você está aqui...

Minha voz ecoa pelo quarto "vazio"... Vejo a sombra de Jack tomar forma ao sair do teto, com seus olhos reerguendo-se no escuro cada vez mais que ele se aproximava da cama.

- Ao menos sua percepção tem melhorado.

- Não... Eu apenas senti você... Assim como tudo aqui.

Sinto as minhas mandíbulas serem tomadas outra vez por algo incontrolável...

- Agora é você quem não pode se esconder de mim!!

Falo um tanto ameaçadora, mas após isso soco a minha cabeça entre os travesseiros em descrença, droga...

Apenas escuto os risos de Jack indo até mim, até ele afundar o colchão sentando na cama ao meu lado.

- Fazendo ameaças contra mim?

Suas garras passam por minhas costas enquanto não estou vendo, fazendo pequenos rastros em minha pele.

- Não... Não era eu, eu, entende?

Por alguns instantes meu cérebro congela... Como eu não havia pensado nisso antes?

- Igual... Você.

Viro rapidamente para Jack ao meu lado, ele estava com um sorriso bizarro em seu rosto o qual eu não conseguia decifrar.

- Você com certeza não é igual a mim cadelinha.

Franzo a testa, lembrando de que ele poderia mentir para mim a qualquer momento.

- Não acredito mais em você.

Em um movimento rápido sem nem ao menos eu poder revidar, Jack segura os meus pulsos, encostando-me nos lençóis novamente, ficando sobre mim na cama.

- Isso é realmente uma pena...

Ele fala enquanto passa sua língua por meu pescoço...

- Mas posso conviver com isso...

Coloco a mão em seu pescoço sem controlar os meus atos, seus olhos me encaram como se zombassem da minha atitude.

- Quero saber se a minha família está bem!

Falo friamente enquanto Jack não para de rir sobre mim, segurando o meu pulso em seu pescoço outra vez, pressionando-o contra a cama.

- Você está brincando com o perigo...

- Isso é o que mais faço desde que cheguei aqui.

Repentinamente ele me beija, confundindo toda a minha mente naquele momento...

- Calma putinha... Eles estão bem...

- Eu tenho a sua palavra?

Encaro profundamente os seus olhos azuis os quais sempre me hipnotizavam...

- Sim...

Jack afirma com um sorriso um tanto desconfiavel em seu rosto. Eu deveria acreditar pois era tudo o que eu tinha...

- Ele já se foi?...

Falo em meio ao silêncio desconfortante que fica.

- Se está falando daquele idiota, ele está aqui dentro, bem na sua frente.

Sim... Eles eram apenas um e eu sentia o seu outro lado viver dentro de si...

- Mas...

Ele coloca sua garra na ponta do meu queixo, fazendo-me encarar o seu sorriso perverso.

- Tenho um pequeno recado que ele insiste que eu diga...

Sua feição fica séria de repente...

- Eu te amo.

Meus pensamentos entram em conflito... Ele realmente disse isso?

- O quê?....

- Não irei repetir porra!

- Eu também te amo Jack...

Solto-me de suas garras, puxando ele acima de mim em um abraço forte, eu estava tão feliz... Nossos corpos estavam grudados e eu poderia senti-lo completamente...

Jack afastasse do meu toque, soltando gargalhadas acima de mim.

- Bella... Se você soubesse de todas as coisas que já fiz... Seu amor acabaria em segundos.

- Você acha que não vi o estado daquelas crianças no parque?

- Gostou do meu trabalho?

- Apenas saiba que eu ainda te amo de alguma forma!

Falo irritada lembrado-me daquelas almas sem esperança.
Sinto o meu cérebro forçando novamente contra o meu corpo...

- Sim... Eu amo o seu trabalho Jack...

Sem me controlar eu estava beijando-o novamente com uma dor aguda em meu crânio.

- Droga.... Que tipo de demônio entrou em mim??

Falo com as mãos sobre os olhos ardendo. Jack levanta-se devagar, saindo da cama e andando em direção a leireira lentamente.

- Alouqua... Foi a primeira filha de Lilith.

Sim... Eu já havia batido o meu olho nesse nome em algum livro na biblioteca, mas havia o ignorado.

- E o que esse demônio faz?...

Jack joga o seu olhar sobre mim um tanto furioso.

- Isso não está mais em você porra, eu expurguei no momento em que interrompi o ritual!

- Mas...

- Já basta!

Jack estava errado, pois eu sentia aquela essência que não era apenas minha pulsando em minha mente, fazendo os meus piores delírios estarem quase expostos...

Jack Risonho - O SacrifícioWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu