36|assassino

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DIEGO

— Está gostando da casa nova? — Maddy diz me servindo um energético que ela pegou na geladeira. Estava sentado no sofá  de frente a laleira que queima as madeiras fazendo o cheio entra em minhas narinas.

— Estou, só a Hether que está com dificuldade de cozinha sem queima nada — Digo sorrindo com a lembrança dela queimando um ovo que a mesma disse que era difícil de fazer.

— Bem a cara dela isso, na quelé dia que a gente ficou na casa dela assistindo filme, ela queimou a pipoca 3 vezes, e ainda queimou o chocolate. — Ela diz entre os risos. Bebo o energético sentido mais agitado.

— E você? Como que tá aqui com o papai?.

— Ah.. tá bem até, ele tá mais presente e fofo. O que e estanho. Papai andou perguntando por você...

— Ficou falando mais merda? — Digo já sabendo o que provavelmente ele esteja dizendo.

— sim.. e.. — suas palavras são cortadas quanto ouço a porta da entrada se abrindo. Ela me olha com os olhos agregados, olho para ela tentando não desmostra meu nervosismo.

Me coração se acelera junto com minha respiração, sabia que era ele, ele tinha chegado e o que era novo já que o mesmo chegava de madrugada.

— Pai.. — Maddy sorri tentando não desmostra seu nervosimos, sei que ela deve está nervosa por vê meu pai no mesmo ambiente. Sempre dava brigas e gritos.

— Oi amor, fez macarrão? Tô morrendo de fome. — ele diz sorrindo sem percebe minha presença. Então era assim que ele era sem eu por perto, amoroso e bom pai.

Nunca mais ouvi um oi filho.

— Oi pai — Digo fazendo ele para e olha para mim, seu olha muda para confusão e raiva. Por favor não.. me trata como um filho que você ame, pelo menos hoje.

O que você tá fazendo aqui?. — El.dkz colocando suas mãos em seu bolso se aproximando.

— Vim vê a Maddy — Digo me levantando do sofá. Acho melhor ir embora antes que a merda acontessa.

— Sabe que não e mais bem-vindo nesta casa já que não mora mais aqui. Nunca mais apareça na minha frente assassino! — Ele grita se descontrolando. Tento segura o choro assassino, era assim que ele me chamava, e não de filho.

— Por que você me culpa? Sei que eu me culpava mas... Eu não tive culpa mesmo! — Digo me lembrando das palavras de Hether.

SEMANAS ANTES

— Não gosto muito de carros, por causa do meu pai sabe? Tenho medo de te o mesmo destino — Ela disse, estavamos sentados no banco do carro, ela estava no volante onde eu estava ensinando ela a dirigir.

— Também não gosto muito..

— Por que? Tem medo de bate também?.

— Por que foi assim que minha mãe morreu — Digo passando minhas mãos em minha calça, olho para ela e vejo que ela estava com os olhos arregalados surpresa, nunca tinha falado isso para ela. — Minha mãe morreu em um acidente de carro quando eu tinha 10 anos, e foi a minha culpa..

— Como assim sua culpa?

— Nesse dia era um feriado que eu e ela fizemos, um feriado onde comiamos vários sorvetes, nesse dia ela estava trabalhando até tarde no restaurante. Eu fiquei ansioso esperando ela chega com o sorvete, quando ela chegou ela estava cansada e exausta por causa do trabalho, ela não tinha trazido o sorvete, o que me fez chora e fazer birra.

— Fiquei implorando para que ela saísse de novo e comprasse, ela estava cansada e dolorida já que o restaurante estava cheio esse dia, ela teve que cozinha para muitas pessoas. Então depois de insistir muito... Ela decidiu ir, soube de madrugada... Ela sofreu o acidente a caminho da sorveteria, parece que ela dormiu no volante, e meu pai se culpa até hoje..

Conclui respirando fundo, era como se um peso tivesse saindo de meus ombros, olho para ela vendo ela me olha feio.

— Seu desgraçado, não foi sua culpa! Se você soubesse que iria acontecer você teria previsto e evitado, e seu pai e um filho da puta desgraçado por te culpa, você era uma criança, ele devia te cuidado e te ajudado e não piorado — Elda um tapa na minha cabeça que pensei que iria perde a memória — Se fala "sou assassino" de novo eu que viro uma assassina após te mata.

ATUALMENTE

Eu passei minha vida toda achando que eu era o culpado, que eu era o assassino, passei minha vida toda me culpando por algo que eu não podia previr, chorando noites e noites. Você passou minha infância toda me agredindo e falando que eu sou o assassino, mas uma pessoa... Uma pessoa importante na minha vida me mostrou que eu não tinha culpa, e se eu tivesse eu teria impedido. Ela iria morre de qualquer jeito, por que não podemos desvia da morte, por que ela sempre vai está atras de nós.

Conclui com lágrimas saindo de meus olhos, estava cansado de meu pai me culpando, dele me ofendendo, eu também estava sofrendo e nem por isso eu descontei minha dor nele.
Saio de lá correndo, abro a porta ignorando os gritos de Maddy. Precisava sai, precisava fica sozinho. Entro no carro pisando fundo.

CONTINUA...

GOSTARAM?

CARA NA HORA QUE ESTAVA ESCREVENDO, A MUSICA DADDY ISSUES TOCOU NA TV (SEM ZUIERA)

in the end it's me and himDonde viven las historias. Descúbrelo ahora