Capítulo Vinte e Três

2.8K 333 47
                                    

*Gente!! Desculpa a demora pra postar, e um aviso: provavelmente eu vou demorar mais ainda. O problema é que eu To com uns trezentos trabalhos acumulados pra fazer e preciso fazer tudo de uma vez. Uma coisa que eu queria perguntar pra vcs era de vocês preferem capítulos mais longos ou capítulos curtos? Estou perguntando isso porque eu costumava a fazer capítulos curtos e agora estou fazendo capítulos enormes. Quando eu sou o leitor, eu gosto de ler capítulos curtos, pois eu só paro quando um capítulo acaba e quando o capítulo é pequeno, eu posso fazer diversas pausas. Mas vocês que decidem, se vocês gostarem mais de capítulos curtos eu volto a fazer os capítulos com 1200 palavras.

Por alguns segundos, fico parada no lugar, encarando Tomás. Não sei o que dizer. Não sei nem se eu ouvi direito. Realmente não esperava que ele fosse recusar. Não agora que descobri que ele já passou por diversas coisas com a LPB.

— Posso ajudar vocês com informações sobre o Centro — ele continua. — Mas eu sei muito bem que o que você e seus amigos pretendem fazer é loucura. O Centro é uma máquina mortífera com os sistemas de segurança ligados. Não vou enviar meus refugiados para uma missão suicida. Foi sorte vocês terem escapado um vez. Além disso, você é exatamente o que eles querem. Não percebe que se você for para lá, eles irão te capturar?

Abro a boca para falar algo, mas ele continua:

— Eu preciso fazer algumas coisas. Vocês podem ficar o tempo que quiserem aqui. Vou pedir para Anne te levar para uma barraca, onde será sua casa por enquanto. Quando eu estiver livre, irei chamar vocês para passar informações sobre o Centro. Mas eu não vou poder ajudar fornecendo meus refugiados.

Eu o encaro por segundos. Por mais que nosso plano não tenha dado certo, não vamos sair daqui sem nada. Tomás vai nos passar informações sobre o Centro que pode nos favorecer. Mas se nós levássemos algumas pessoas daqui para nos ajudar...

Talvez ele tenha razão. Talvez entrar no Centro irá nos matar. Talvez eles irão me capturar. Mas nós precisamos tentar.

— Só haverá paz após a guerra — falo.

Um silêncio preenche o local por provavelmente uns dois minutos. Nós ficamos encarando um ao outro. Essa guerra precisa acabar. O único jeito de acabar com essa guerra é matando Max. Quando isso acabar, haverá um vencedor e eu preciso garantir que o vencedor não seja a LPB.

— Desculpe, Claire. — ele fala. — Você precisa se retirar.

Respiro fundo. Ele não ia mudar de ideia. Não insisto mais.

Quando saio daquela sala, já estava muito óbvio o que eu precisa fazer para ele aceitar minha proposta. Eu preciso convencê-lo. Mas como eu vou fazer isso? Tomás parecia convencido de que não ia mudar de ideia por nada. Isso é um problema.

Bom, só mais um para minha lista imensa de problemas que preciso enfrentar.

***

Sigo até o parque pelo mesmo caminho que fiz para ir até a Goteira. Com certeza absoluta, aqui tem muito mais pessoas que o condomínio. Me sinto bem ao ver todas aquelas pessoas.

Ainda há sobreviventes. Ainda há vida.

Nesses dois anos no condomínio, eu vivia me perguntando se éramos as últimas pessoas de São Paulo, ou do Brasil, ou da Terra.

Ainda há tantas coisas para descobrir. Será que Tomás tem a resposta para todas as minhas perguntas? Será que ele pode me ajudar a descobrir o que é ser a Escolhida? Por que eu sou a Escolhida? Preciso começar a escrever em um papel todas as perguntas que tenho.

Escolhida || Livro 2 da Trilogia SinistraWhere stories live. Discover now