Capitulo 2

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Cherry narrando

Acordei sentindo um peso em cima de mim
Laysla: Bom dia raio de sol -disse sorrindo-
Claro que era a Lay, ela sabia muito bem como me sacanear.
Cherry: Ta, ta. Agora sai de cima de mim
Lay: Nossa que mau humor -disse sentando do meu lado na cama- Devia ter te tacado um balde de água pra ver se você aprende a ser mais gentil.
Cherry: Eu sou gentil, acontece que minha gentileza não me da super força pra te aguentar em cima de mim, você ainda vai me matar sufocada anota o que to te falando. -disse agora zombeteira e ela fechou a cara pra mim mas logo caiu na risada-
Lay: Você é uma péssima amiga. -disse em tom reprovador mas novamente riu da situação- Se levante, nós vamos sair pra tomar café depois vamos dar uma volta.
Cherry: Mandona -revirei os olhos e me levantei indo para o banheiro tomar um banho e fazer minhas higienes-
Sai de lá e fui na direção da minha mala, depois de ter feito uma grande bagunça a procura de uma roupa optei por vestir um vestidinho branco de alcinhas finas que passavam por cima dos meus ombros e outras que trançavam nas minhas costas deixando partes ali à mostra, o mesmo pegava no meio das minhas cochas. Calcei uma sandália baixa de um modelo diferente e discreto que levava consigo pedras na cor azul turquesa, coloquei dois brinquinhos discretos e meu colar do qual eu nunca saia sem, claro que pra isso tem um motivo. E bem, meus pais haviam me dado uma gargantilha de ouro com um pequeno coração branco como pingente quando eu era pequena, desde então eu sempre estou com ele, tiro apenas para dormir. É como se eles estivessem ali comigo ainda, se eu perdesse aquele colar algum dia eu iria surtar. De maquiagem passei apenas um batom clarinho, eu não costumava usar rímel, delineador entre outros no dia a dia, afinal meus cílios já eram grandes e viradinhos como diz a Lay.

Desci as escadas sorrindo, sim, apesar de ter acordado com a Lay jogada em cima de mim eu estava de bom humor, afinal eu estava ali, sem compromissos dos quais eu não poderia me atrasar nem nada do tipo, estava de folga de toda aquela rotina cansativa e repetitiva.
Minha amiga se encontrava jogada no sofá assistindo algo que eu não identifiquei.

Cherry: Vamos ? -perguntei fazendo-a se virar para me olhar-
Laysla: Vamos -deu um pulo do sofá se levantando e sorriu-

Minha casa ficava em uma praia um pouco mais afastada da grande movimentação daquele lugar, por isso para irmos pra qualquer local tínhamos que pegar taxi, mas bem, isso nós já tínhamos planejado contando que fizemos uma "amizade" com um senhor que dirigia um. Isso das outras vezes que viemos aqui, que pra ser sincera já fazia algum tempo.

Chegamos no centro da cidade onde o trânsito parecia estar infernal e as pessoas passavam na rua trombando umas com as outras sem nem perceberem o quão automáticas estão sendo, ao ver isso até lembrei de mim que tenho um dom pra trombar nas pessoas quando estou andando na rua.
Eu e a Lay decidimos ir ao Coffe's Bell tomar café para depois irmos aproveitar a cidade, sendo que de noite íamos a uma boate. Devo dizer que ficamos meia perdidas no meio do caminho, e quando chegamos ao Coffe's Bell, não percebemos de primeira que era ele, havia mudado basicamente tudo, de dentro a fora, mas continuava lindo e aconchegante do mesmo jeito. Um lugar que com certeza eu era apaixonada e sempre que estivesse por aqui não deixaria de ir é o Coffe's.
Depois de tomar nosso maravilhoso café, saímos a procura de lugares interessantes para irmos.
Eu e Lay estávamos andando na calçada e conversando, e por um segundo eu virei meu rosto pra falar com minha amiga e quando olhei pra frente de novo era tarde, eu esbarrei em alguém, que reconheci ser um homem por sentir o cheiro do perfume masculino. Tentei colocar meus braços em minha frente antes de esbarrar com ele, mas foi em vão, uma das minhas mãos bateu no meu pescoço onde estava meu colar e a outra ficou no meio do caminho se chocando com a barriga do homem a minha frente, que alias parecia bem definida, ok Cherry, não é hora pra pensar nisso, minha cabeça disse me condenando. Uma das mãos do cara segurou a minha que havia vindo em direção ao meu pescoço mas já era tarde, e sua outra mão veio parar na minha cintura. Sem palavras pra descrever minha total vergonha nesse momento. Depois de alguns segundos para me recompor, subi meu olhar dando de cara com um Deus grego. Senhoor, se eu soubesse que o homem era lindo assim tinha ficado nos braços dele mais um pouquinho.

Se não fosse por você...Where stories live. Discover now