Capitulo 31

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Ian narrando

– Não estou interessado nessas baboseiras, quero ele bem longe de minha irmã -eu disse sério para TH, um integrante de confiança da equipe-
– Fica tranquilo Ian, sabe que eu não brinco em serviço, se depender de mim ele não olha mais pra ela -disse com a postura séria-
– É bom saber disso.
– E cadê o porra do Garcia que não chegou até agora ?
– Não faço ideia, já tentou contato?
– Ele não respondeu -falei passando as mãos na cabeça-

Peguei meu celular e sai a procura do nome da morena em meus contatos.
Chamou chamou chamou e nada.
Droga! Será que aconteceu alguma coisa ?
Três vezes inferno.

– Quero uma equipe agora TH, acho que aconteceu alguma coisa.
– Vou organizar -disse enquanto saia apressado da sala-

Davi adentrou a mesma logo em seguida.
– O que aconteceu irmão ? -perguntou me cumprimentando-
– Garcia não da sinal de vida e Cherry sumiu, nenhum atende o maldito celular -falei puto-
– Ou ou ou, vamos com calma, de nada adianta ficar puto de raiva. Vamos achar ela ta legal ? -eu concordei com a cabeça- TH foi organizar a equipe eu imagino -concordei mais uma vez sem falar nada- Porra Ian, da pra abrir essa boca. Desde quando não consegue contato com eles ?
– Faz mais ou menos uma hora e meia -bati na mesa em minha frente-
– Fica calmo. Vamos nos trocar

Depois de devidamente vestidos tentei mais uma vez ligar para um dos dois, mas a única coisa que ouvi foi fora de área.
Peguei minha arma, recarreguei, peguei o rifle e duas facas que coloquei nas cochas.
Minha cabeça estava um tormento só de pensar que algo poderia ter acontecido com Cherry, Lúcia ou Garcia, afinal ele era da equipe e também era um amigo de confiança. Além de tudo eu acabo de me lembrar que elas estavam com Laysla também.
Caralho! Não é possível que alguma coisa aconteceu com 3 mulheres e uma equipe minha.
Saímos a procura de pistas. Dividimos a equipe em dois grupos, um deles procurava rastros da morena ou de qualquer outra pessoa que estava com ela, enquanto o outro, no caso meu grupo, ia até sua casa procurar pistas.

Havia coisas quebradas e esparramadas para todos os lados. Roupas, controle, sapatos, quadros quebrados, sofá revirado, puf dilacerado, estava sem condições de andar ali. Me desesperei em procurar por todos os cantos da casa pra ter certeza de que não tinha ninguém ali. Minutos depois eu me encontrava na sala perdido em pensamentos, quem poderia ser ?
Meu celular começou a tocar e no automático atendi sem olhar quem era.

– Ian Henry Fell -disse melodiosamente meu nome-
– Quem é ?
– Adivinha
Era um homem isso eu tinha certeza, apesar de usar de um aplicativo pra inverter a voz, eu não era tão bobo assim. Fiz sinal para a equipe para que rasteassem o número e assim começaram a fazer.
– O que quer ?
– Bom, imagino que você já tenha se preocupado com sua doce donzela.
– Filho da puta -esbravejei cego de raiva-
– Não seja boca suja Sr. Fell
– Diz o que você quer -gritei-
– Não é tão fácil assim. Não preciso do seu dinheiro, não preciso de você e nem de nada que venha de você e... Aah, eu também não preciso de Cherry -disse ameaçador-
– Não encoste um dedo nela
– Ah, claro que não. Não agora, até porque eu tenho mais duas diversões pra aproveitar antes da melhor, o prato principal. Você sabe bem como é, então me conte, ela é boa na cama ?
– Filho da puta, se você encostar um dedo se quer nela ou qualquer uma delas eu faço picadinho de você depois de te torturar até a morte.
– Estou com tanto medo -ironizou- Mas lembre-se de que quem está um passo a frente sou eu, não você. Tenha uma boa noite Sr. Fell.

Ouvi apenas o pi pi pi. Olhei para minha equipe.
– Iae, conseguiram ?
– Claro, fica a umas três horas daqui.
– Três horas ? Puta que pariu -passei as mãos no cabelo-
– Eu já mandei a outra equipe seguir o caminho, vamos indo. -Davi me olhou e disse saindo do apartamento logo em seguida-

Se não fosse por você...Where stories live. Discover now