"Wicked Games" 8. Capitulo

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E nada... Ele corou de um modo tao carinhoso, tao adorável... Quer dizer adorável devido a inocencia do olhar dele. É verdade eu sou alguém pouco sentimental mas a história da vida dele era tão intensa. Ele só precisava de companhia. Só isso. Ele só precisava de sentir carinho, afeto...

Acabamos por nos levantar-mos daquela posição ridícula em que estamos e depois de muito esforço para lhe fazer uma cama improvisada no meio do chão do meu quarto, deitamo-nos, cada um para seu lado. Não houve nenhum «boa noite» de despedida, nem um abraço caloroso de irmão para irmã. Apenas um sorriso... Afinal, e por muito que eu estivesse a gostar de conhecer o Tate, ele não passada de um estranho a partilhar o quarto comigo.

Virei-me vezes sem conta, de um lado para o outro, sem conseguir dormir. Não conseguia imaginar o Tate que chorara a minha frente, com os cachinhos dourados a cair-lhe sobre os olhos a empunhar uma arma... Ele não me parecia alguém agressivo, alguém perigoso... Ele parecia-me alguém frágil, alguém com um grande desgosto de vida.

(...)

Wicked GamesWhere stories live. Discover now