Capítulo 4

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Logan estava deitado em sua cama na Pousada Beija-Flor. Virava para lá e para cá desconfortavelmente e sem conseguir pegar no sono.

Tudo o que lhe vinha a cabeça era ela. Ela e suas histórias de terror. Ela e sua tatuagem de crucifixo no pulso. Ela e seus olhos fascinantes e anormais.

De repente, ouviu um barulho próximo a janela e ergueu seus olhos. Seu coração saltou no peito ao observar que Siberia Lindell estava ali. A menina estava sentada no batente com um vestido de seda vinho e o observava com seu sorrisinho esperto nos lábios.

- Assustado, senhor Strauss?

Ele se sentou na cama e esfregou os olhos para observá-la com mais clareza. A saia do vestido de Lindell era curtíssima e deixava suas coxas a mostra. Era quase como se aquele tecido fizesse parte de alguma camisola fina... Um negligee sexy que exibia seu corpo delicioso e invejável.

- Você me abandonou no cemitério.

- Sim. – ela respondeu e deu de ombros, levantando-se do batente da janela e caminhando até ele.

- Por quê?

- Porque eu quis. – Siberia, de forma lenta e erótica, arrastou-se pela cama da Pousada até estar com o rosto próximo ao de Logan. Seu corpo estava apoiado pelas mãos e os joelhos de modo que ele pudesse vislumbrar o desenho gostoso dos seus seios por dentro do vestido. O rapaz engoliu em seco. – Eu pensei que, se você ficasse assustado, você conseguiria inspiração o bastante para o seu livro.

- Você me deixou bem alarmado, senhorita Lindell, eu tenho que admitir. Talvez eu até a utilize como musa nas minhas próximas histórias.

Ela abriu um sorriso empolgado e genuíno, depois soltou as mãos do colchão para que pudesse se sentar no colo do rapaz. Assim que sentiu o peso de Siberia na sua cintura, Logan arfou. Tinha passado as últimas horas do seu dia só imaginando aquele momento, e agora que ele tinha chegado, não sabia o que fazer.

A menina, mordendo o lábio inferior, começou a fazer um leve movimento de ida-e-volta contra o quadril do detetive. Espalmou as mãos em seu peitoral descoberto – afinal, ele dormia apenas com a calça do pijama – e aumentou o ritmo do seu rebolado. Para frente e para trás, para os lados, em um círculo. Tudo para aumentar a fricção entre as suas intimidades e fazer com que Logan soltasse gemidos baixos e extasiados.

Siberia cravou suas unhas no peito do rapaz para arranhá-lo com força. Forçava seus dedos desde a clavícula até a barra da sua calça.

Strauss, só então caindo em si, apertou a menina pela cintura para guiar seus movimentos.

- E que tipo de musa eu seria, senhor Strauss? – ela perguntou quase ofegante, sem diminuir o ritmo do rebolado. O volume de Logan já estava firme e pulsante. – Como você me descreveria?

- Como uma mulher linda, misteriosa e com o pólo-norte nos olhos. – murmurou, sugando de leve a pele exposta do seu pescoço.

Siberia puxou os cabelos do rapaz e soltou um gemido lento e rouco. Desde que a vira, o detetive se perguntava como seriam seus gemidos. Agora que sabia, todos os pelos do seu corpo estavam arrepiados e tudo o que ele pensava era que precisava ouví-los mais vezes. Precisava ouví-los para sempre.

- Só isso, senhor Strauss?

Ele, então, começou a beijar o colo da garota enquanto suas mãos apertavam sua bunda.

Caçadora de CorposWhere stories live. Discover now