Morte Três

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- Tem certeza que era melhor virmos para escola? – Eles tinham parado no corredor principal da escola, que dava acesso a porta de saída. – Pois não é o lugar mais seguro do mundo. - Nicolas tinha uma sobrancelha levantada para Clarissa.

- Sim. - A menina respondeu secamente.

- Tem alguma coisa ou alguém nos perseguindo, e eu acho que seria melhor irmos para Aliança. Lá nos estaríamos mais seguros do que ficando aqui na escola. – Clary fuzilou o menino com os olhos.

- Sabemos o que nos persegue. – Genevieve começou a falar entrando na frente dos dois. – A besta e o seu pai, Lucian Veythan. E pelo que sei, vilões não procuram os mocinhos na escola. – Nick revirou os olhos.

- E pelo que sei, além de ser o filho do inimigo. – Clarissa fez uma breve pausa. - Você é o único aqui que é desnecessário. – O garoto estava pronto para continuar a falar, mas foi interrompido.

- Para vocês três! – America ajudou Cass e Via se sentaram no chão. – Nicolas é vidente, e ele pode nos ajudar de alguma forma. E bem – Pausa –, ele não está errado. Aqui não é seguro para a gente ficar. Vamos para Aliança. – Genevieve e Clary fuzilaram a amiga.

- Find in bestia. – Sussurrou as meninas baixinho.

Houve uma explosão atrás delas, e em seguida, uma onda forte de energia passou por eles, Nicolas voou longe. America tinha os olhos arregalados. Um garoto com cabelos castanhos e olhos tão negros - que poderei ser a porta para um universo totalmente das trevas -, se levantou do chão com um sorriso sarcástico.

- Pensei que demorariam mais. – Ele tinha uma aparecia esquelética. – Estava esperando um beijo da minha adorada America Toslei. – A menina sentiu o estômago se embrulhar.

- Pois vai sonhando com isso no inferno! - America tinha falado alto o bastante para ser ouvida até lá.

- Não seja amarga, meu anjo. - Ele começou a andar na direção da garota, que deu um passo para trás.

- O que você fez com Nicolas? – Indagou a menina.

- Mandei ele para o inferno. E é onde todas vocês iram se não forem boazinhas e me derem seus poderes. – America estremeceu.

Olivia e Cassidy se colocaram de pé rapidamente. Elas ficaram lado a lado de America, assim como Clarissa e Genevieve fizeram também.

- Acho que você vai ter que nos mandar para o inferno. – Olívia o encarou e viu a ira correr pelos seus olhos.

- Será um prazer. – Ele deu um sorriso de canto e um círculo de fogo se formou ao redor das meninas. O alarme de incêndio acionou e um jato de água atingiu o fogo, mas não o apagou. A água continua a cair e o fogo se intensificou. Em poucos minutos todos seis estavam encharcados.

- O que está acontecendo aqui? – Berrou a senhora Carmel, a supervisora, que estava toda encharcada. – Ai meu Deus. – Assim que viu que o fogo não estava apagando, correu para a direção desesperada. - Alguém chama o corpo de bombeiros!

- É só isso que você sabe fazer? – Genevieve passou pelo fogo sem se queimar. – Dolor – O garoto ficou parado um tempo e se contorceu de leve.

- Está se aquecendo ou o quê? – Marvil estava tendo uma certa diversão com aquilo. – Até os seus pais foram melhor que isso, Genevieve Lavoisier. – A raiva subiu pelo corpo da menina.

- Cor contritum et ossa secat. – Os cabelos loiros da menina começaram a se balançar na ventania incomum, que tomou conta do corredor. - In sanguine fervet. Anima a tenebris ad lucem. - Os olhos de Genevieve está em um brilho incomum e assustador.

Marvil urrou de dor. Ele se jogou no chão é começou a se debater. A dor era tão forte. O sangue do menino estava fervendo nas veias e todo o poder se esvaindo. As quatro meninas, que permaneciam no círculo andaram até a loira quando as chamas apagaram. Genevieve havia deixando as meninas perturbadas e amedrontadas.

- Boa sorte no inferno. – Genevieve cuspiu no menino, que desapareceu do nada. – Vamos para Aliança. – A garota arrancou o colar do pescoço e cortou o ar.

Todas passaram pelo portal sem dizer uma palavra.

O paramédico examinava Nicolas cuidadosamente, ele estava muito calmo e lento para o desespero e preocupação de Zac

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O paramédico examinava Nicolas cuidadosamente, ele estava muito calmo e lento para o desespero e preocupação de Zac. Ele colocou uma máscara de oxigênio e checou os seus pulsos do menino. Zac estava sentando no meio-fio olhando o seu sobrinho entrar dentro da ambulância.

- Senhor Larson. – Chamou um policial. – Imagino que tenha a guarda legal do menino. – Zac se levantou e se virou para o policial.

- Sim. – Respondeu e o policial olhou para ele desconfiado.

- Ele é meu filho. – Zac olhou para o lado e viu Kriss do seu lado.

Ela usava um vestido floral com os cabelos soltos e sandálias baixas. Ela parecia uma pessoa normal. A mulher dos sonhos de Zac.

- Prazer, Kami Veythan. – Ela estendeu a mão para o policial. – Vejo que procura os responsáveis legais de Nicolas Larson Veythan. Bem, sou a mãe dele. E vejo que já conheceu o meu irmão. Nós dois saímos por um instante, e o Zac percebeu que esqueceu a carteira em casa e voltou correndo. É um milagre ele ter encontrado o meu filho com vida. – Ela sorriu para o policial

- Qualquer coisa sobre como incêndio começou comunicaremos vocês. - O policial acenou com o quepe. - Desculpa o incomodo. – O policial se retirou.

- O que aconteceu? – HunterTown se virou para Zac. - E Nicolas. Como ele está?

- Ele está instável. Vai acordar daqui umas horas, mas precisa ir para o hospital ficar de observação. – Ele fez uma pausa. – Nosso filho, Marvil, incêndio a casa com Nicolas dentro. – Kriss abraçou Zac.

O peitoral de Zacherie era bem definido, Kriss sentia falta de se aconchegar nele. Estar nos braços dele era como se sentir em casa. Era a oportunidade de sentir como era a outra vida antes de ser HunterTown. O amor dos dois era tão forte, mas não o suficiente para sobreviver a linhagem dos Hunters. Kriss se perguntava como um ser tão maligno como Marvil, poderia ter vindo de um amor tão puro. Será que algum dia ele seria da luz?, pensou a mulher com uma dor no peito.

As Cinco Bruxas de AliançaWhere stories live. Discover now