Te amo, seu bobo (+18)

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Depois que Poseidon foi embora voltamos a conversar e eu percebi que Fred estava meio aéreo.

-Frederick Sunstone, você está bem?

-Ah não, me chama só de Fred.

-Okay, fredoca. Poseidon intimidou você?

-Eu? Esse cara aqui? Nunca. No entanto eu fiquei pensativo quando seu pai falou sobre seus ex namorados.

-Por que?

-Porque pelo que eu pude perceber, nenhum deles nunca deu valor para o que tinham.

-Verdade, só você. - Fred começou a rir do nada até ficar sem ar.

-O que foi?

-Lembrei do dia que os Stoll te encheram de pena de galinha. E você veio correndo pra praia. Eu já devia ter sacado aí quem era o seu pai. Eu vim correndo atrás de você e te ajudei a tirar aquele grude todo, e você tava tão irritada, eu não conseguia parar de rir, acho que você não sabia que mesmo naquela bagunça toda, você continuava linda. Quando você estava inconsciente eu cuidei de você. Eu fui me apaixonando e nem percebi. Um dia Apolo apareceu e eu estava deitado olhando pro teto. A primeira coisa que ele disse foi "Aquela Priscila, né filho?" E eu concordei. Concordei sem perceber, mas até o meu subconsciente já sabia que eu gostava de você. Eu nunca senti isso antes. Um dia eu ouvi Annabeth dizer que quando dois meios-sangues se apaixonam, o amor deles não pode ser quebrado. Eu te amo. Mas as vezes tenho medo de você não me amar como eu amo você.

-E eu também te amo, como nunca amei ninguém antes. Se bem que eu acho meio esquisito, sabe.

 
-O quê?

-Ah, eu gosto de você, mas eu não sei se você seria a melhor escolha pra mim. Aquele filho de Hefesto, Michael. Ele é bem mais bonitinho. Acho que não vai rolar nós dois, sabe Fred.

-Ahh, eu vou ali e quebro a cara dele. - Eu comecei a rir e beijei ele.

 
-Seu bobo. Olha pra mim. Eu te amo.

O cabelo do Fred era louro e macio. O beijo dele era maravilhoso. Eu já tinha estado apaixonada antes, mas eu nunca tinha sentido esse sentimento tão à flor da pele. Era amor. E só tinha sido com ele.

-Você me deixa maluco, sabia?

-Sabia.

Antes dele me agarrar de novo, levantei da areia e puxei ele comigo. Fomos para o chalé e eu fechei a porta do meu quarto. Era agora. Fred queria ficar sozinho comigo. E eu queria ficar sozinha com ele.

Ele deitou na cama e eu tirei sua camiseta polo, deixando seus cabelos desgrenhados. Sentei perigosamente perto de seu quadril e fiquei apenas observando o peito dele, subindo e descendo. Sardas, cabelo bagunçado, abdômen definido e o sorriso torto. Ele era o perfeito modelo Calvin Klein. beijei cada centímetro de seu rosto. Meu cabelo estava me atrapalhando um pouco então prendi ele e voltei a beijar seu pescoço. Fred gemeu no meu ouvido e eu fiquei arrepiada. Fred segurou os dois lados do meu rosto e me puxou pra ele, logo depois nossas línguas já travavam uma batalha entre si. Eu me entregava sentindo seu gosto na minha boca, a maciez de seus lábios era surreal, suas mãos passeavam no meu corpo arrancando gemidos baixos e arrepios.

Depois de varias tentativas por conta de dedos nervosos, Fred finalmente conseguiu me livrar do meu sutiã. Mal o fez e se afastou pra me observar, me fazendo sentir um misto de vergonha com excitação. Ele sussurrou "Perfeita" tantas vezes que parecia um transe. Ele se recuperou do momento e voltou a me beijar e passar as mãos pelo meu corpo. O prazer que eu sentia era algo indescritível

-Confia em mim? - Sua voz não saiu sexy nem mortalmente sedutora, apenas serena e baixa.

-Sim - Disse sorrindo pra ele.

Fred se aventurou pelo meu corpo me fazendo fechar os olhos de puro prazer. Eu passava meus dedos em seus cabelos louros e sentia seus lábios mordiscando meu corpo. Abri um pouco minhas pernas e Fred parou o que estava fazendo, tirei sua ultima peça de roupa e sorri. Fred soltou meus cabelos e os agarrou me beijando como nunca tinha feito antes. Ele se posicionou, entrelaçou nossas mãos e começou a se pressionar lentamente contra mim. Era perfeito ter ele assim comigo. Ele eram meu, de todos os jeitos. E eu era dele.

Aos poucos fomos tentando coisas novas, riamos quando algo não dava certo, mas quando dava, meus olhos se reviravam nas órbitas, de tanto prazer. Chegamos ao êxtase praticamente juntos e depois, Fred brincando nos cobriu com uma coberta e disse que nunca mais sairíamos daquela cama.

Eu te amo, Priscila. Você sabia disso? - Ele sussurrou me envolvendo em um abraço quente e delicioso, passei os dedos em seu rosto e beijei seu pescoço.

-Eu te amo mais. - lhe disse

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