Célia recebe Pamela e Renato

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Pamela e Renato entram no quarto, Renato não conseguiu dar mais nenhum passo horrorizado com o rosto machucado de Berguzar, Pamela se aproxima e deixa a pasta sobre a pequena mesa e lhe dá um abraço apertado, Berguzar estremece, mas foi tão reconfortante que a envolveu nos braços e finalmente conseguiu chorar para lavar a alma e tirar a dor que sentia.

- A senhora está bem para... Trabalhar agora?... Por que não descansa!?... - Pamela seca os olhos tentando para de chorar, a maquiagem está borrada.

Depois de alguns minutos Yan volta ao quarto e assiste calado Berguzar delegar ordens aos seus novos funcionários.

- Sim!... Estou muito bem!... - Berguzar olha para Sammy e Yan, agora seria ela que iria expulsar os dois do quarto. - Rapazes!?... Preciso ficar sozinha com minha assistente e meu gerente executivo... Vão para casa e descansem e Yan!?... Volte... Não quero ficar sozinha a noite!

- Tudo bem!... Eu vou, mas volto antes de escurecer!

- Quando voltar quero que suba todos os seguranças com você!... - Berguzar olha para Sammy. - e os seus também quero aqui quando vier!

- Tudo bem!... - Sammy demonstra em estar arrasado, não conseguiu fazer Célia se esquecer de Yan, não tinha mais com que lutar em argumento para mantê-la com ele, se levantou e saiu sem se despedir.

Yan se aproximou, se inclinou e apenas deu um beijo demorado em sua testa, desta vez ela não recusou o carinho, o maior problema eram as mãos, ser tocada com as mãos.

- Tchau!... - Diz ele baixinho segurando as mãos para não tocar.

- Até mais!... - Ela sorri.

Berguzar, Pamela e Renato conversam calmamente, que aproveitou para falar sobre o contrato milionário da Villigen, mostrou os documentos que chegariam em suas mãos e o pedido de fechamento da compra e venda dos pedidos e olhou bem para os dois, Pámela sabia falar bem o idioma Turco, pelo que percebeu sua recuperação seria lenta e dolorosa.

- Pamela?... O que acha de acompanhar o Sr. Renato a Istambul?... Conhece bem o idioma e poderá ajuda-lo até eu ir para lá!

- Mas e a Senhora?!

- ficarei bem!... Vou pedir para meu tio arrumar um assistente temporário para mim até eu voltar a Istambul... No começo ficarão em um hotel, mas logo providencio uma casa para o senhor!... - Diz ela colocando a mão na boca, o ferimento doía e começou há sangrar um pouco. - Me perdoe!... - Ela pega um lenço que a enfermeira disponibilizou e seca a boca.

- Isso é revoltante!... - Solta ele se sentindo triste. - Não bastou o dinheiro... Tinham que machuca-la!

- Sim!... A maldade não tem fim.


Jacob (Volume 3)Место, где живут истории. Откройте их для себя