Yan a leva para o apartamento

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Beguzar Poe a mão na boca e chora copiosamente, Yan se aproxima, os dois se olham e ela o abraça.

- No fundo sabia que não iria conseguir matá-lo!... Não consegui!

- Ele te machucou!?

- Não!... - Todos são levados para a delegacia para depoimento.

A noite foi um tormento, muitos jornalistas amontoados em todos os lugares, Yan a acompanha o tempo todo, Berguzar não da queixa de agressão, nada e nem revela o que conversaram, apenas ele pedia perdão e queria saber da filha, não contou sobre o mendigo, apenas pedia para ir embora.

Yan sobe as escadas a amparando, nem tinha clima para falar em casamento, ainda mais depois de ver o beijo entre os dois, parecia tão apaixonada, ajudou a tirar a roupa e a colocou para dormir.

- Dorme aqui comigo!?... Gosto quando dorme aqui!... Me cinto tão segura!

- Vou buscar o pijama e já volto!

- Fique de cueca!... Ou pelado se quiser, mas não saia deste quarto... Estou apavorada mesmo sabendo que ele está preso!

- Tudo bem!... - ele tira a roupa e fica apenas de cueca e se deita, ainda teve tempo de pegar a caixinha com o anel e colocou no criado mudo ao seu lado, e a abraçou e se enroscou em suas pernas. - Agora durma!

- Posso babar em você?!... - Ela ri entre soluços de choro.

- Pode!... Pode fazer o que quiser comigo!... - ele beija seus cabelos e suspira.

- Tudo?!... - ela soa engraçada.

- Sou todo seu!

- E eu sou toda sua!

- Quer se casar comigo Berguzar?!

- Claro que sim!... Pode passar esse anel que você esconde de mim a tempos! - ela ri e se vira, Yan a encara surpreso.

- e quem disse que é um anel!?

- Eu vi no meio dá suas coisas quando fui em seu apartamento quando estava emburrado comigo!... Mas você ficou calado e achei que tinha desistido de mim de vez!

- Você fuçou minhas coisas?!

- Sempre fiz isso!... Sempre me enfiei suas camisas e cheirei suas roupas usadas!... - ela ri.

- Não acredito nisso!? - ele está surpreso.

- Faz amor comigo!?

- não!... - ele passa a mão no cabelo e sorri vitorioso.

- Por que não!?... Não sente desejo por mim!?

- Muito!... Mas depois que disse que era virgem... Eu só faço amor com você depois do casamento.

Berguzar se senta na cama e abre a boca surpresa e pula sobre ele e o enche de cócegas.

- Quando disse isso?!

- Quando bebeu todas!.. - ele gira na cama e a deita na cama e ela grita e ri e ele fica por cima. - quer se casar comigo!?

- Sim!... Quero!... Você é o amor da minha vida... Eu só quero você!

Ele a beija com intensidade e puxa a caixinha e tira o anel e Poe em seu dedo.

- Eu amo você e só vou fazer amor com você novamente em nossa lua de mel!

- Que lindo Yan!... Obrigada!...- ela olha o anel. - E fico tão feliz em saber que pode esperar... Vai ser uma noite mágica nossa lua de mel!... Gostaria de me casar em Istambul em nosso jardim agora cheio de flores... Dançar a nossa dança tradicional...

- Casar em Istambul?!... - Ele faz um bico pensativo. - Vai dar um trabalhão para deslocar alguns familiares, mas faço tudo que você quiser... Por que eu amo você e desta vez eu não vou fugir, não vou ter medo!... Só de me lembrar do que aconteceu hoje... Isso me da um arrepio!... - ele enterra o rosto em seu pescoço. - Quando deu a mão para ele, achei que tudo tinha se acabado, nunca mais te veria de novo... Um filme passou na minha cabeça vendo você sumir dentro do elevador. - ele volta a olha-la e passa a mão em seu rosto e em seus cabelos. - Ele te machucou Berguzar?... Seja honesta comigo?!... Ele bateu em você!?

- Não Yan!... Quando ele encostou a faca no meu pescoço e eu senti a lamina gelada e a porta se fechou e desmaiei... Minhas pernas simplesmente sumiram e eu não vi mais nada... Por milésimos de segundo eu achei que iria chegar no térreo degolada e foi aí que... Mas acordei com ele me olhando, já não era o homem ameaçador que se apresentou para nós!... Ele só queria pedir perdão... - Ela engole em seco se lembrando. - Eu vou contar algo para você, mas é segredo e jamais quero que conte para alguém!

- Tudo bem!... Sabe que pode confiar em mim! - Yan lhe da um beijo terno.

- Lembra do mendigo que ficava aqui na porta e as vezes cruzávamos com ele na empresa ou em restaurantes?

- Claro!... - Ele franze o cenho. - Dei muitas moedas para ele e uma vez eu dei dinheiro para ele comer alguma coisa, disse que estava com fome!... Mas... O que ele tem a ver!?

- Ele é Jacob!



Jacob (Volume 3)Where stories live. Discover now