Capítulo Dez

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Bolhas. Eu gosto de bolhas. Uma coisa tão minúscula, faz você repensar tanto em sua vida. Bem, pelo menos na minha sim. Uma vez estive num parque com meus pais, havia ali um homem de meia idade. Ele carregava consigo um balde e um tipo de "fazedor de bolhas de sabão" bem grande. O home colocava o objeto dentro do balde, e quando passava pelo ar, uma mistura de arte com brincadeira se faziam presentes. Era tão lindo, quando exposto ao sol, mostrava-se as cores que faziam parte de si, como se tivesse um arco-íris lá dentro. Neste momento observava as bolhas pequeninhas do meu copo de refrigerante que estouravam, o que havia me trago mais uma lembrança.

— Marinette! – ouço uma voz aguda do meu lado. Há quanto tempo estava voando?

— Hãm? Oi? O que eu perdi? – perguntei saindo do meu transe.

— Que susto garota, pensei que tivesse dado um treco aí em tu. Quando for viajar no espaço sideral de novo avisa tá. – diz Alya com um pouco de raiva, mas ao mesmo tempo alívio.

— Se fosse assim, você teria que fazer isso o tempo todo Alya. – disse Nino. Cortando o sermão da minha amiga.

— Por que? – indagou, e eu ri.

— Ah, cara Alya, não se faça de inocente. – disse Nathaniel. – A Marinette pelo menos tem motivos para ficar viajando na maionese, mas você fica desligada da terra por sei lá qual seja o motivo... – deixou a frase no ar olhando de relance para o os morenos.

— Nathaniel, Nathaniel, você está brincando com fogo querido. – disse Chloé irônica. – Sabe que Alya pode ser o demônio em pessoa quando quer. – eu e Adrien caímos na gargalhada, junto do ruivo.

— Sério que você voltou de viagem pra curtir com nossa cara, Chloé Bourgeois? – Alya encarou a loira com um olhar desafiador. 

— Você não... – começou Adrien, que foi interrompido pela morena.

— Quieto Agreste. – ordenou.

— O que foi? – perguntou Chloé confusa.

— No mínimo, ela que fazer um desafio com você. – digo.

— Lá vamos nós de novo. – Adrien revirou os olhos.

— Eba, também quero. – o ruivo disse empolgado. – Lança aí doidinha, e que a sorte esteja a nosso favor. – dei uma risada.

— Mas pra que isso? – indagou a loira novamente.

— Bem, você a "insultou" – fiz aspas com as mãos. – E ela disse que sempre que alguém a insultar...

— Ela vai lançar um desafio para ver se quem o fez esta alteração altura disso. – Nino completou antes de mim.

— Em minha opinião, é uma coisa ridícula que Alya inventou. – Adrien deu de ombros.

— Até que costuma ser legal. – comentei.

— Claro, até porque você não foi doida o suficiente para insultar sua amiga de infância e disputar. – retrucou.

— Isso é medo Cheng? – indagou Nathaniel curioso com um sorriso extrovertido nos lábios.

— Medo? Da Alya? – ri. – Não, não, senhor, interpretou errado. Eu como deve saber não sou disso, então simplesmente ela não o fez comigo. – conclui.

— Então, Alya, qual seria seu desafio proposto? – continuou o ruivo.

— Bem, uma vez desafiei Adrien a....

— Nem se atreva a dizer. – ameaçou o loiro.

— Tirar a roupa na Catedral Notre Dame, foi hilário – disse rindo da lembrança, Adrien revirou os olhos novamente e eu acompanhei minha amiga, mesmo achando que ela pegou um pouco pesado com ele aquele dia, pois estava nevando, óbvio que ele ficou com sua peça íntima, mas foi engraçado.

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