Capítulo Treze

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Já estávamos no final de agosto. Alya já estava começando a ficar desesperada com a arrumação do baile, mesmo ainda faltando pouco mais de um mês.

— Ah, pelo amor de Deus, Alya. Dá pra se acalmar por favor? Daqui a pouco eu estou de cabelos brancos. – Nino reclamou da namorada. Que por sinal não sabia se haviam dito a mais alguém sobre o relacionamento deles.

— Tá bom, okay. Me desculpem. Quando quero sei extrapolar legal. – respondeu mais calma se assentando na cadeira do refeitório.

— Já não é mais novidade. – digo rindo colocando meus pés sobre as coxas de Adrien, que estava ao meu lado, me escorando na cadeira.

— Folgada nem um pouco, não é? – diz ele fingindo estar com raiva.

— Olha Alya, – ignoro seu comentário – se eu fosse você ficava mais preocupada com a comida. Festa sem barriga cheia não rola. As decorações podem ser feitas mais para um dia antes. Só basta olhar o que vamos colocar, de enfeites por exemplo.

— Marinette tá certa. Mas vem cá – Nino interviu –, você por acaso já pegou as assinaturas?

— Ah, caramba. – bateu na própria testa – Tinha me esquecido disso. Será que não poderiam me ajudar? No final da aula pedimos autorização para "sair" mais cedo – fez aspas com as mãos – para ficarmos no portão esperando os alunos do último, assim eles passam e daí a assinatura.

— Pra mim tudo bem. Não estou afim de aula de filosofia mesmo. – o loiro revirou os olhos. Rimos de seu comentário.

— E aí, galera que deixa o pessoal no vácuo. – Nathaniel chegou sentando conosco junto de Chloé.

— Pois é, fazem dois dias que nos ignoram. – reclamou a loira sentando no meu colo.

— Primeiro, você não tem disconfiometro não, garota? – digo a empurrando do meu colo fazendo todos rirem. – Segundo, nos falamos outro dia mesmo. Terceiro, estamos resolvendo coisas importantes.

— Uou, obrigado por não nos considerar importantes. – questionou o ruivo.

— Para de drama, tomate. – Adrien deu de ombros. – Não é coisa com que se deva preocupar, relaxe.

— Fica na sua, oxigenado. Estava falando com minha jujuba. – apertou minha bochecha.

— Eu juro que se fizer essas duas coisas novamente eu te mando pra lua sem oxigênio. E não é a primeira vez que digo isso. – olho ameaçadoramente para ele, arrancando risadas de Nino e Adrien.

— Desisto de conversar com Marinette civilizadamente. – ergueu suas mãos para o alto.

— Bem, o que é tão importante que não sabemos até agora? – Chloé perguntou.

— Posso dizer? – perguntei, Alya assentiu. – Okay, pedimos ao diretor autorização para organizarmos um baile de final de ano. Não sabemos ainda se o resto do último ano vai querer, por isso vamos fazer tipo um abaixo assinado. É mais para uma comemoração de despedida. Entendem?

— Não é uma má ideia, seria uma boa já que ninguém lembrou daquela festa que costumávamos fazer. – Nathaniel deu de ombros.

— Vocês já sabem como vão organizar tudo? – Chloé indagou.

— É pra isso que serve o abaixo assinado, quem gostar, e se quiser, poderá ajudar na montagem do local. – Alya afirmou.

— Pelo visto vocês tem tido planejado, então. – sorri de canto. Nos sentimos orgulhosos por isso, eu inclusive.

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